Efeitos do treinamento resistido sobre indicadores de saúde de sobreviventes de câncer de mama

DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9206.2023v16n1.e11203
Palavras-chave: Exercício físico, Neoplasias da mama, Saúde holística

Resumo

Investigar os efeitos do treinamento resistido não linear (TRNL) sobre desempenho físico, antropometria, aspectos hematológicos, bioquímicos e biofisicoquímicos de sobreviventes de câncer de mama (SCM). Vinte e duas mulheres com histórico de mastectomia e linfadenectomia completaram 12 semanas de treinamento. Avaliações de força máxima (FM), resistência de força (RF), índice de massa corporal, percentual de gordura corporal (%GC), percentual de massa magra (%MM) aspectos hematológicos, bioquímicos e de estabilidade de membrana eritrocitária foram realizadas antes e depois do TRNL. Em todos os exercícios, ocorreram ganhos significantes (p < 0,05) de FM e RF. Além disso, houve diminuição do %GC e aumento do %MM, redução de eritrócitos, plaquetas e hemoglobina, bem como mudanças desejáveis para todas as variáveis de perfil lipídico. Esses achados revelam a necessidade de monitoramento constante desse público e, sobretudo, o impacto multidimensional do TRNL com benefícios sobre diversos indicadores de saúde em SCM.

Biografia do Autor

Rodney Coelho da Paixão, Universidade Federal de Uberlândia. Instituto de Biotecnologia
Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Discente do Programa de Pós-Graduação em Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia (PPGGB/UFU). Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
Marco Aurélio Ferreira de Jesus-Leite, Universidade Federal de Uberlândia. Instituto de Biotecnologia
Mestre em Ciências da Saúde pelo Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
Lucas Moreira Cunha, Universidade Federal de Uberlândia. Instituto de Biotecnologia
Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
Guilherme Morais Puga, Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Educação Física e Fisioterapia
Doutor em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Professor Adjunto da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCSA) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Docente do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFISIO) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.
Nilson Penha-Silva, Universidade Federal de Uberlândia / Instituto de Biotecnologia
Doutor em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor Titular da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Docente do Programa de Pós-Graduação em Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia (PPGGB/UFU). Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

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Publicado
2023-03-31
Edição
v. 16 n. 1 (2023): jan./mar.
Seção
Artigos Originais

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