Hemoglobinopatias: Prevalência em Doadores de Sangue
Palavras-chave:
Banco de sangue, Doadores de sangue, Hemoglobinopatias
Resumo
As anemias hereditárias estão entre as doenças genéticas mais comuns e correspondem a um grupo de anemias com complexidade variada. São divididas em dois grupos: as talassemias e as hemoglobinopatias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 270 milhões da população mundial contêm genes que determinam a presença de hemoglobinas anormais. No Brasil, estudos demonstram que aproximadamente 10 milhões de pessoas são portadoras desta doença. Esta distribuição está envolvida com os movimentos migratórios e consequente miscigenação da população, de acordo com a colonização regional dos principais grupos raciais. Identificou-se a prevalência de hemoglobinopatias em doadores de sangue de um banco de sangue da cidade de Maringá, Paraná, permitindo uma estimativa regional do problema, visando comparar com dados já existentes de outras regiões do país e do mundo. Os resultados obtidos através da análise de 78.303 amostras revelaram que a prevalência desta anemia é maior no sexo masculino (1,43%), bem como nos doadores provenientes nas regiões nordeste (2,51%) e sul (1,35%), caindo gradativamente nas regiões sudeste (1,27%), centro oeste (1,19%) e norte (0,85%). Concluímos que a população brasileira apresenta prevalências variáveis para hemoglobinopatias, dependendo da região do país onde é analisada e também do grupo étnico. Convém salientar a importância da triagem para hemoglobinopatias em doadores de sangue, pois desta maneira o receptor do sangue é favorecido com produto de qualidade e segurança e o doador com a identificação de uma doença genética que pode ser manifestada em seus descendentes.
Publicado
2011-11-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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