Alterações Psicossomáticas e Hábitos Parafuncionais em Indivíduos com Disfunção Temporomandibular

  • Thays Almeida Alfaya Universidade Federal Fluminense – UFF
  • Hanna Rezende Zukowska
  • Luciana Uemoto Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO
  • Simone Saldanha Ignácio de Oliveira. Universidade Federal Fluminense – UFF
  • Omar Efrain Roque Martinez Universidade Federal Fluminense – UFF
  • Marco Antônio Cavalcanti Garcia Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
  • Cresus Vinicius Depes Gouvêa Universidade Federal Fluminense – UFF
Palavras-chave: Hábitos, Impacto Psicossocial, Transtornos da Articulação Temporomandibular

Resumo

A multifatoriedade na etiologia da disfunção temporomandibular (DTM) é a razão dos estudos tentarem identificar o fator que pode ser mais atuante em determinado momento. Este trabalho teve objetivo de avaliar a prevalência de alterações psicossomáticas e hábitos parafuncionais em pacientes com DTM. Realizou-se pesquisa retrospectiva com coleta de dados secundários de prontuários de pacientes atendidos e registrados na Disciplina de Clínica da Dor e de Oclusão Clínica da Universidade Salgado de Oliveira e Universidade Federal Fluminense, respectivamente, no período de agosto de 2011 a julho de 2012. Os prontuários foram revisados quanto aos dados colhidos durante a anamnese referentes ao gênero, presença de hábitos parafuncionais e alterações psicossomáticas. Os dados coletados foram tabulados no programa SPSS for Windows (v.17) e analisados aplicando-se o teste Qui-quadrado. A amostra foi composta por 103 prontuários de pacientes portadores DTM. A análise dos dados dos prontuários indicou prevalância de alteração no gênero feminino (p=0,0136). Verificou-se maior prevalência de bruxismo no gênero masculino, enquanto a onicofagia e hábito de mascar chiclete esteve presente principalmente nas mulheres. Quando comparados ausência de hábito parafuncional e bruxismo, não foram observadas diferenças estatísticas entre elas (p =0,1069). Conclui-se que os fatores emocionais, assim como os hábitos parafuncionais, desempenham papel importante na etiologia e perpetuação da DTM.

Biografia do Autor

Thays Almeida Alfaya, Universidade Federal Fluminense – UFF
Especialista em Estomatologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ; Discente de Mestrado em Odontologia - Clínica Odontológica pela Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ; E-mail: thalfaya@gmail.com.
Hanna Rezende Zukowska
Cirurgiã-dentista
Luciana Uemoto, Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO
Mestre em Odontologia - Clínica Odontológica, pela Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ; Docente da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO
Simone Saldanha Ignácio de Oliveira., Universidade Federal Fluminense – UFF
Mestre em Odontologia - Clínica Odontológica, pela Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ; Docente Assistente da Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ.
Omar Efrain Roque Martinez, Universidade Federal Fluminense – UFF
Mestre em Prótese Dentária pela Universidade de São Paulo – USP/SP; Docente Assistente da Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ.
Marco Antônio Cavalcanti Garcia, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
Doutor em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Docente Adjunto da Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Rio de Janeiro, RJ.
Cresus Vinicius Depes Gouvêa, Universidade Federal Fluminense – UFF
Doutor em Prótese Dentária pela Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ; Docente Titular da Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, RJ.
Publicado
2013-02-25
Seção
Artigos Originais