Efeito do Tetrafluoreto de Titânio sobre a Superfície do Esmalte Dentário Humano: Estudo In situ

  • Luciana Gomes Pedrosa Universidade Federal Fluminense – UFF
  • Thays Almeida Alfaya Universidade Federal Fluminense – UFF
  • Maria Elisa Oliveira dos Santos Universidade Federal Fluminense – UFF
Palavras-chave: Cárie Dentária, Esmalte Dentário, Fluoretos

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi avaliar in situ o esmalte decíduo humano submetido a um desafio cariogênico, após aplicação de solução de fluoreto de titânio (TiF4) a 4% durante um minuto.Foram utilizados 10 dentes decíduos que foram seccionados em 6 fragmentos cada um, totalizando 60 fragmentos. Destes, 48 foram selecionados e utilizados para compor os grupos experimental (GE; n=24) e controle (GC; n=24). Todos os fragmentos foram incluídosem placas de acrílico. Cada aparelho intra-oral recebeu 6 fragmentos na região do palato, dispostos 3 de cada lado, sendo 3 do GE e 3 do GC. Ambos os grupos receberam profilaxia com pedra-pomes e água por 10 segundos e semento o GE recebeu uma aplicação de TiF4 a 4% durante 1 minuto. Oito voluntários utilizaram os aparelhos por um período de 28 dias, sendo orientados a gotejar solução de sacarose a 15% 3 vezes ao dia e utilizarem dentifrício não fluoretado durante todo o estudo. Ao final deste período, os fragmentos de cada placa foram retirados e submetidos a análise qualitativa através da microscopia de luz polarizada. Amostras que receberam a aplicação do TiF4 tiveram seus padrões de descalcificação amenizados, sugerindo uma proteção maior do esmalte dentário quando comparado ao grupo controle. Conclui-se que a aplicação de TiF4 a 4% diminui o padrão de descalcificação do esmalte dentário quando na presença de um desafio cariogênico.

Biografia do Autor

Luciana Gomes Pedrosa, Universidade Federal Fluminense – UFF
Especialista em Odontopediatria pela Universidade Federal Fluminense – UFF
Thays Almeida Alfaya, Universidade Federal Fluminense – UFF
Especialista em Estomatologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ; Discente do Programa de Mestrado em Odontologia (Clínica Odontológica) da Universidade Federal Fluminense – UFF
Maria Elisa Oliveira dos Santos, Universidade Federal Fluminense – UFF
Doutora em Odontologia pela Universidade de São Paulo – USP; Docente Associado IV da Universidade Federal Fluminense – UFF
Publicado
2013-10-31
Seção
Artigos Originais