Breve Relato da Resistência à Insulina e os Benefícios do Exercício Resistido Intenso no Diabetes Tipo 2

  • Ricardo Augusto Leoni De Sousa Universidade Federal de Sergipe
  • Emerson Pardono Universidade Federal de Sergipe
Palavras-chave: Diabetes Mellitus Tipo 2, Exercício Resistido, Resistência à Insulina

Resumo

O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) atinge mais de 95% dos casos de diabetes globalmente. Sua principal característica é a resistência à insulina que é responsável pelo desenvolvimento dos quadros de hiperglicemia e hiperinsulinemia. O objetivo deste estudo foi verificar, através de uma revisão de literatura, os benefícios do exercício resistido (ER) na resistência à insulina e o entendimento desta. O ponto chave no metabolismo do DM2 e seus principais potencializadores são a proteína quinase B (AKT) e a fosfaidilinositol-3-quinase (PI3-K). A resistência à insulina está associada a falhas de ativação dos receptores de insulina 1 e 2 e/ou a baixa ativação da PI3-K e/ou o pouco deslocamento do GLUT-4, que é um transportador de glicose e sua movimentação intracelular depende da sinalização da AKT. O ER de alta intensidade tem a capacidade de promover maior fosforilação dos receptores de insulina e/ou aumenta a atividade da PI3-K e/ou eleva a translocação do principal transportador de glicose durante a atividade física e, após esta, o GLUT-4, através de uma maior ativação da AKT. O ER intenso combate a resistência à insulina e favorece o maior e melhor funcionamento da via da PI3-K.

Biografia do Autor

Ricardo Augusto Leoni De Sousa, Universidade Federal de Sergipe
Mestre em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe - UFS, Aracaju, SE, Brasil
Emerson Pardono, Universidade Federal de Sergipe
Doutor em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília – UCB; Docente do Departamento de Educação Física e do programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física da Universidade Federal de Sergipe - UFS, Aracaju, SE, Brasil
Publicado
2014-07-31
Seção
Promoção da Saúde