Prevalência de Hanseníase em Mulheres Privadas de Liberdade na Região Metropolitana do Recife em 2013
DOI:
https://doi.org/10.17765/1983-1870.2016v9n2p227-233Palavras-chave:
Epidemiologia, Hanseníase, Mulheres, Prisões.Resumo
O objetivo desse estudo é conhecer a prevalência da hanseníase e o perfil epidemiológico das mulheres privadas de liberdade na Região Metropolitana do Recife. Trata-se de um estudo de corte transversal, censitário, mediante coleta de dados por entrevistas e exames dermatológicos. Foram estudadas 1.154 mulheres, destas 81,8% são brancas, 19,5% são analfabetas, 32,4% são pertencentes às classes econômicas D e E. Detectaram-se 45 portadoras de hanseníase (forma indeterminada = 1; tuberculóide = 16; dimorfa = 28), obtendo-se prevalência de 3,9%. A maior prevalência ocorreu nas analfabetas (4,9%); a unidade prisional com mais tempo de confinamento apresentou maior prevalência. A cor da pele escura é fator de risco para ocorrência da hanseníase (p-valor: < 0,001); as portadoras de hanseníase eram mais jovens que as não portadoras da doença, no entanto não apresentando significância estatística. As mulheres privadas de liberdade apresentam elevada prevalência para a hanseníase, caracterizando-se por ser uma população de alta vulnerabilidade, conduzindo a necessidade de priorizar ações de vigilância à saúde nessa população.Downloads
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Publicado
2016-10-07
Como Citar
Ferreira, L. O. C., Andrade, A. R. de, Santos, T. M. F. dos, Melo, M. C. B. de, & Rocha, T. T. de A. (2016). Prevalência de Hanseníase em Mulheres Privadas de Liberdade na Região Metropolitana do Recife em 2013. Saúde E Pesquisa, 9(2), 227–233. https://doi.org/10.17765/1983-1870.2016v9n2p227-233
Edição
Seção
Artigos Originais
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