Ritmo samba como estimulação auditiva rítmica e desempenho da marcha na Doença de Parkinson

  • Samuel Geraldi Fragnani Departamento de Ciências da Saúde, Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá, Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá/SC, Brasil.
  • Poliana Penasso Bezerra Departamento de Ciências da Saúde, Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá, Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá/SC, Brasil.
DOI: https://doi.org/10.17765/1983-1870.2018v11n1p107-114
Palavras-chave: Planejamento, Marcha, Doença de Parkinson

Resumo

A estimulação auditiva rítmica tem sido utilizada para amenizar as disfunções motoras na doença de Parkinson, no entanto não são evidentes as alterações que a música popular brasileira causa nos parâmetros espaço-temporais e desempenho funcional da marcha. O objetivo do estudo foi analisar o gênero musical samba durante a marcha de pacientes com doença de Parkinson em situações de dupla tarefa. Estudo de caráter transversal, descritivo e exploratório; cinco indivíduos atenderam aos critérios propostos e realizaram o Timed Up and Go Test nas situações sem música e música popular brasileira (samba) sensibilizadas com tarefas cognitivas e motoras para análise da marcha. Análise estatística descritiva e inferencial com teste de Fridman e post-hoc de Wilcoxon pareado (nível de significância de 5%). Evidenciou-se que o samba associado a uma tarefa motora reduziu a velocidade (p=0,01) e o comprimento de passos (p=0,04) quando comparados à condição de teste sem música. Ouvir música proporcionou maiores demandas atencionais, resultando na adoção de estratégias para diminuir as exigências de equilíbrio postural como a redução do comprimento do passo e velocidade e desta forma diminuir o risco de quedas em situações de duplas tarefas enquanto escuta música.

Biografia do Autor

Samuel Geraldi Fragnani, Departamento de Ciências da Saúde, Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá, Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá/SC, Brasil.
Acadêmico do curso de Fisioterapia, Departamento de Ciências da Saúde, Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá, Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá/SC, Brasil.
Poliana Penasso Bezerra, Departamento de Ciências da Saúde, Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá, Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá/SC, Brasil.
Doutora em Ciências (Neurologia) pela FMRP/USP, Docente do curso de fisioterapia, Departamento de Ciências da Saúde, Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde do Campus Araranguá, Universidade Federal de Santa Catarina, Araranguá/SC, Brasil.

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Publicado
2018-05-02
Edição
v. 11 n. 1 (2018): jan./abr.
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde
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