Distância Entre Forames Mentonianos: Análise em Crânios Secos

  • Eduardo Moreschi CESUMAR
  • Ana Regina Casaroto UEM
  • Michel Zini Cesumar
  • Sônia Lucy Molinari Cesumar
  • Cleverson Luciano Trento Cesumar
  • Renato Zardetto Jr. Cesumar
Palavras-chave: Odontologia, Implantodontia, Forames mentonianos, Protocolo, Espaço protético, Dentistry, Implant dentistry, Mental foramens, Protocol, Prosthetic span.

Resumo

Na reabilitação do paciente com implantes osseointegrados, o tamanho da área edêntula (espaço protético) influencia diretamente o diagnóstico e prognóstico, por haver uma relação direta entre ela, o número, comprimento e diâmetro dos implantes. Na mandíbula edêntula, uma das indicações são as próteses do tipo protocolo, definidas inicialmente por Branemark e seu grupo, apenas seis implantes posicionados na região entre forames mentonianos sustentam 12 elementos protéticos fixos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a distância entre os forames mentonianos de ambos os antímeros mandibular. Após a aprovação pelo Comitê de Ética, realizou-se um estudo descritivo com 120 mandíbulas de indivíduos de ambos os gêneros, de diferentes idades e grupos raciais. Destas, 60 mandíbulas eram dentadas e 60 desdentadas, as distâncias entre ambos os forames foram mensuradas com a utilização de uma fita milimetrada flexível de alta precisão. Após aplicação do teste t de Student (p<0,05), os resultados demonstraram que não houve uma diferença estatisticamente significativa entre a média da distância entre forames nas mandíbulas dentadas (54,25 mm) e nas mandíbulas desdentadas (54,43 mm). A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que a perda de todos os dentes mandibulares e a reabsorção óssea fisiológica que ocorre decorrente desta não alteram o posicionamento transversal dos forames mentonianos. As médias indicaram a possibilidade da colocação de, no máximo, seis implantes osseointegrados entre os forames mentonianos, levando-se em consideração a distância mínima de 3 mm entre implantes, bem como o diâmetro padrão de 4,1 mm de plataforma protética.

Biografia do Autor

Eduardo Moreschi, CESUMAR
Mestre em Farnacologia pela Universidade Estadual de Maringá - UEM. Docente de Odontologia do Centro Universitário de Maringá - CESUMAR. E-mail: eduardoctbmf@yahoo.com.br
Ana Regina Casaroto, UEM
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail: eduardoctbmf@yahoo.com.br
Michel Zini, Cesumar
Discente do Curso de Residência em CTBMF do Centro Universitário de Maringá - CESUMAR. E-mail: michelzini@gmail.com
Sônia Lucy Molinari, Cesumar
Docente do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail: lucianokeko@hotmail.com
Cleverson Luciano Trento, Cesumar
Doutor em Diagnóstico Bucal pela Universidade Estadual Paulista – UNESP. Docente de Odontologia do Centro Universitário de Maringá - CESUMAR. E-mail: cleverson@cesumar.br
Renato Zardetto Jr., Cesumar
Especialista em Radiologia pela Universidade de São Paulo - USP. Docente de Odontologia do Centro Universitário de Maringá - CESUMAR. E-mail: rzjr_@hotmail.com
Publicado
2008-09-25
Seção
Artigos Originais