Qualidade de vida: análise de agrupamentos de professores de educação física
Resumo
Investigar os perfis de qualidade de vida (QV) e associálos às características sociodemográficas de professores de Educação Física. A amostra constitiui-se de 297 professores de escolas públicas da mesorregião da Grande Florianópolis. Aplicou-se um questinário sociodemográfico e o Whoqol-bref. Foram realizadas análises de Clusters, pelo método War d, considerando os perfis de QV dos professores. Para determinar o número de grupos que deveriam ser estabelecidos foi empregada a análise subjetiva do dendograma do teste estatístico. Os testes estatísticos inferenciais foram Qui-quadrado, Prova U de MannWhitneye Kruskal Walliscom post hoc de Dunn. Os resultados dos agrupamentos determinaram quatro perfis de professores: Grupo I (72 professores) apresentou percepção mais positiva (74,4) e Grupo IV (39 professores) demonstrou percepção mais negativa da QV (47,3). A associação significativa das características sociodemográfica com os perfis de QV foram sexo (p=0,047), ciclos vitais (p=0,043), tempo de serviço (p=0,030), docência como renda principal (p=0,054) e ter outra fonte de renda (p=0,033). Conclui-se que os perfis de QV revelaram quatro grupos de professores de Educação Física atuando em escolas da região da Grande Florianópolis: Grupo I percepção mais positiva da QV; grupos II e III escores mais regulares; e grupo IV valores mais próximos a uma percepção negativa da QV.Referências
Broďáni J, Lipárová S. Interaction of physical activity and quality of life of teachers at primary schools and Kindergartens. J Phys Educ Sport. 2016;16(1):644-9.
Noriega JAV, Hernández GB, Fuente H, Arellanes FJV. Calidad de vida en los profesores normalistas de Nuevo León, México. Psicol Caribe. 2015;32(2):203-17.
Karadoğan DÇ, Önal Ö, Şahin DS, Yazici S, Kanbay Y. Evaluation of school teachers’ sociodemographic characteristics and quality of life according to their cigarett smoking status: a cross-sectional study from the eastern Black Sea region of Turkey. Tuberk Toraks. 2017;65(1):18-24.
Yuh J, Choi S. Sources of social support, job satisfaction, and quality of lifeamong childcare teachers. Soc Sci J. 2017 54(4):450-7.
Simões J, Bianchi LRO. Prevalência da Síndrome de Burnout e qualidade do sono em trabalhadores técnicos de enfermagem. Rev Saúde Pesqui. 2016;9(3):473-81.
Araújo EA, Rodrigues QC, Braz EN, Mendes E, Borba-Pinheiro CJ. Variables de la salud y calidad de vida de los maestros en una ciudad del Norte – Brasil. Rev Cienc Act Fis. 2016;17(1):9-21.
Taketani R, Tsujimoto E, Ono H. Teachers’ Attitudes toward youth suicide and its relationship with their own quality of life. Health Behav Policy Rev. 2017;4(4):399-405.
Chadha M, Pandey N. A study of quality of life among government and non-government secondary school teachers. Indian J Health Wellbeing. 2015;6(1):37-41.
Taketani R, Ono H. Current situation of quality of life in teachers – preliminary study with three-component model of SF-36- [in Japanese]. J Publ Ment Health. 2013;16(1);42-6.
Khumkhong T. Abiding by the sufficiency economy philosophy to develop the quality of life of teachers and educational personnel in the Central Region. In: Anals of International Conference for Science Educators and Teachers; 2017 set 13-15; Semarang. Semarang: ICSET; 2017. p. 1-7.
Scheuch K, Haufe E, Seibt R. Teachers’ health. Dtsch Arztebl Int. 2015;112(20):347-56.
Rocha REP, Prado Filho K, Silva FN, Boscari M, Amer SAK, Almeida DC. Musculoskeletal symptoms and stress do not alter the quality of life of basic education teachers. Rev Fisioter Pesqui. 2017;24(3):259-66.
Tavares DDF, Oliveira RAR, Mota Júnior RJ, Oliveira CEP, Marins JCB. Qualidade de vida de professoras do ensino básico da rede pública. Rev Bras Promoc Saúde. 2015;28(2):191-7.
Brodani J, Ziskova I. Quality of life and physical activity of Kindergarten teachers. Phys Act Rev. 2015;3(1):11-21.
Brodani J, Paska L, Liparova S. Interaction of physical activity and quality of life of teachers at primary schools and kindergartens. J Hum Sport Exerc. 2017;12(2):426-34.
Sağlam Y, Yilmaz G. Evaluation of physical activity levels and quality of life of teachers. Acta Kinesiol. 2017;11(1):25-32.
Aghadoost O, Moradi N, Aghadoost A, Montazeri A, Soltani M, Saffari A. A comparative study of iranian female primary school teachers’ quality of life with and without voice complaints. J Voice. 2016;30(6):688-92.
Lopes MCLA, Fagundes SN, Mousinho KC, Correia MGC, Ribeiro CMB, Vanderlei AD. Fatores associados à saúde vocal e a qualidade de vida em professores. Rev CEFAC. 2018;20(4):515-31.
Fleck M, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G. Santos L. et al. Aplicação da versão em português do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida” WHOQOL-bref”. Rev Saúde Pública. 2000;34(2):178-83.
Tanaka OY, Drumond Júnior M, Cristo EB, Spedo SM, Pinto NRS. Uso da análise de clusters como ferramenta de apoio à gestão no SUS. Saúde e Soc. 2015;24(1):34-45.
Campos LC, Borges WG, Tavares M, Santos GC, Carvalho LF. Análise de cluster: segmentação de mercado na produção leiteira do estado de São Paulo. Rev Auditoria Governança e Contab. 2016;4(16):47-61.
Marôco J. Análise estatística com o SPSS Statistics. Pêro Pinheiro: Report Number; 2014.
Yang X, Ge C, Hu B, Chi T, Wang L. Relationship between quality of life and occupational stress among teachers. Public Health. 2009;123(11):750-55.
Pereira EF, Teixeira CS, Lopes AS. Qualidade de vida de professores de educação básica do município de Florianópolis, SC, Brasil. Ciênc Saúde Colet. 2013;18(7):1963-70.
Moreira ASG, Santino TA, Tomaz AF. Qualidade de vida de professores do ensino fundamental de urna escola da rede pública. Cienc Trab. 2017;19(58):20-5.
Hair Jr JF, Back WC, Babin BJ, Anderson RE, Tatham RL. Análise multivariada de dados. Porto Alegre (RS): ARTMED; 2009.
Both J, Nascimento JV, Sonoo CN, Lemos CAF, Borgatto AF. Bem-estar do trabalhador docente de educação física da região sul do Brasil de acordo com os ciclos vitais. Rev. Bras. Educ. Fís. Esporte. 2014;28(1):77-93.
Ferreira LG. Desenvolvimento profissional e carreira docente: diálogos sobre professores iniciantes. Acta Sci Educ. 2017;39(1):79-89.
Gonçalves JA. Desenvolvimento profissional e carreira docente: fases da carreira, currículo e supervisão. Sisifo: Rev Ciênc Educ. 2009;8(1),23-36.
Lapo FR, Bueno BO. Professores, desencanto com a profissão e abandono do magistério. Cad Pesqui. 2003;118:65-88.
A Secretaria Editorial irá fornecer da um modelo de Carta de Concessão de Direitos Autorais, indicando o cumprimento integral de princípios éticos e legislação específica. Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista são de direito do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações, indicando claramente a revista Saúde e Pesquisa como o meio da publicação original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o uso gratuito dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte. A Saúde e Pesquisa adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.