National College Health Assessment II: propriedades psicométricas e concordância dos formatos impresso e on-line
Resumo
Os objetivos do estudo foram: (a) identificar e comparar as propriedades psicométricas da versão brasileira do questionário National College Health Assessment II (NCHA IIc) nos formatos impresso e on-line; e (b) verificar a capacidade de concordância entre os dados levantados por ambos os formatos. Ambos os formatos do questionário foram preenchidos por 371 estudantes universitários voluntários. Para identificar as propriedades psicométricas foi calculado coeficiente alfa de Cronbach (consistência interna) e realizada análise fatorial confirmatória e de multigrupo. A concordância entre os modelos foi medida por meio do percentual de concordância, estatística Kappa e coeficiente intraclasse. Os resultados do estudo indicam que a versão brasileira on-line do NCHA IIc forneceu dados de qualidade semelhante ao formato impresso tradicional, com vantagens logísticas e de custos substanciais, possibilitando, desse modo, sua aplicação em estudos futuros com finalidade de analisar condutas de proteção e risco para saúde de estudantes universitários no Brasil.Referências
Ekman A, Litton JE. New times, new needs; e-epidemiology. Eur J Epidemiol. 2007; 22 (5): 285-92.
Van Gelder MM, Bretveld RW, Roeleveld N. Web-based questionnaires: the future in epidemiology? Am J Epidemiol. 2010; 172 (11): 1292-8.
Rhodes S, Bowie D, Hergnrather K. Collecting behavioural data using the world wide web: considerations for researchers. J Epidemiol Community Health. 2003; 57 (1): 68-73.
Aluja A, Rossier J, Zuckerman M. Equivalence of paper and pencil vs internet forms of the ZKPQ-50-CC in Spanish and French samples. Pers Individ Dif. 2007. 43: 2022-32.
Lefever S, Dal M, Matthiasdottir A. Online data collection in academic research: advantages and limitations. Br J Educ Technol. 2007; 38 (4): 574-82.
Ward P, Clark T, Zabriskie R, Morris T. Paper/Pencil Versus Online Data Collection. J Leis Res. 2014; 46 (1): 84-105.
Touvier M, MeÂjean C, Kesse-Guyot E, Pollet C, Malon Al, Castetbon K, et al. Comparison between web based and paper versions of a self-administered anthropometric questionnaire. Eur J Epidemiol. 2010; 25 (5): 287-96.
Braekman E, Berete F, Charafeddine R, Demarest S, Drieskens S, Gisle L, et al. Measurement agreement of the self-administered questionnaire of the Belgian Health Interview Survey: Paper-and-pencil versus web-based mode. PLoS One. 2018; 13 (5): e0197434.
Klovning A, Sandvik H, Hunskaar, S. Web-based survey attracted age-biased sample with more severe illness than paper-based survey. J Clin Epidemiol. 2009; 62: 1068-74.
Wright B, Schwager PH. Online survey research: Can response factors be improved? J Internet Commer. 2008; 7 (2): 253-69.
Vergnaud AC, Touvier M, MeÂjean C, Kesse-Guyot E, Pollet C, Malon A, et al. Agreement between web-based and paper versions of a socio-demographic questionnaire in the NutriNet-Sante study. Int JPublic Health. 2011; 56 (4): 407-17.
Fang J, Prybutok V, Wen C. Shirking behavior and socially desirable responding in online surveys: a cross-cultural study comparing Chinese and American samples. Computers Human Behav. 2016; 54: 310-7.
Heerwegh D, Loosveldt G. Face-to-face versus web surveying in a high-internet-coverage population differences in response quality. Public OpinQ. 2008; 72 (5): 836-46.
Shim JM, Shin E, Johnson TP. Self-rated health assessed by web versus mail modes in a mixed mode survey: the digital divide effect and the genuine survey mode effect. Med Care. 2013; 51 (9): 774-81.
ACHA - American College Health Association. National College Health Assessment. User’s Manual. Linthicum, MD: American College Health Association. 2004.
American College Health Association. American College Health Association-National College Health Assessment II: Reliability and Validity Analyses 2011. Hanover, MD: American College Health Association; 2013.
Guedes DP, Teixeira M. Equivalências semântica e conceitual da versão em português do National College Health Assessment II. Cad Saúde Pública. 2012; 28 (4): 806-10.
Hu L, Bentler P. Cutoff criteria for fit indexes in covariance structure analysis: conventional criteria versus new alternatives. Struct Equ Modeling. 1999; 6 (1): 1-55.
Byrne BM. Structural Equation Modeling with AMOS: Basic Concepts, Applications, and Programming. Mahwah, New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, Inc., 2010.
Landis JR, Koch GG. The measurement of observer agreement for categorical data. Biometrics. 1977; 33 (1): 159-74.
Velikova G, Wright EP, Smith AB, Cull A, Gould A, Forman D et al. Automated collection of quality-of-life data: a comparison of paper and computer touch-screen questionnaires. J Clin Oncol. 1999; 17 (3): 998-1007.
Shrout PE, Fleiss JL. Intraclass correlations: uses in assessing rater reliability. Psychol Bull. 1979; 86 (2): 420-8.
Hoebel J, von der Lippe E, Lange C, Ziese T. Mode differences in a mixed-mode health interview survey among adults. Arch Public Health. 2014; 72 (46).
Alfonsson S, Maathz P, Hursti T. Interformat reliability of digital psychiatric self-report questionnaires: a systematic review. J Med Internet Res. 2014; 16 (12).
Wijndaele K, Matton L, Duvigneaud N, Lefevre J, Duquet W, Thomis M et al. Reliability, equivalence and respondent preference of computerized versus paper-and-pencil mental health questionnaires. Computers Human Behav. 2007; 23 (4): 1958-70.
Wang YC, Lee CM, Lew-Ting CY, Hsiao CK, Chen DR, Chen WJ. Survey of substance use among high school students in Taipei: web-based questionnaire versus paper-and-pencil questionnaire. J Adolesc Health. 2005; 37 (4): 289-95.
Wong ILK. Internet gambling: A school-based survey among Macau students. Soc Behav Personal. 2010; 38 (3), 365-72.
Booth-Kewley S, Gerald E, Larson GE, Miyoshi DK. Social desirability effects on computerized and paper-and-pencil questionnaires. Computers Human Behav. 2007; 23: 463-77.
A Secretaria Editorial irá fornecer da um modelo de Carta de Concessão de Direitos Autorais, indicando o cumprimento integral de princípios éticos e legislação específica. Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista são de direito do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações, indicando claramente a revista Saúde e Pesquisa como o meio da publicação original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o uso gratuito dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte. A Saúde e Pesquisa adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.