Desenvolvimento de grupo educativo de nutrição para mulheres na atenção primária à saúde

DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9206.2021v14n1.e7930
Palavras-chave: Atenção primária à saúde, Educação alimentar e nutricional, Educação em saúde, Mulheres, Promoção da saúde

Resumo

O objetivo deste estudo foi desenvolver grupo educativo de nutrição com mulheres na atenção primária à saúde. O método utilizado foi a intervenção comunitária realizada em Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) em Fortaleza (CE), em que buscou-se auxiliar as participantes para escolhas alimentares e estilos de vida saudáveis. Doze atividades com temas propostos pelo grupo foram trabalhados de maneira participativa. Para avaliação da experiência, houve análise das falas gravadas e do conteúdo do diário de campo. Quinze mulheres tomaram parte da experiência cujo resultado mostrou que elas se envolveram intensamente nas atividades e avaliaram a iniciativa de maneira positiva. A baixa adesão foi o principal desafio. Concluiu-se que o desenvolvimento do grupo educativo de nutrição aponta ser uma experiência viável desde que pensada e desenvolvida coletivamente e envolva a equipe de execução, profissionais da unidade de saúde e os participantes.

Biografia do Autor

Marina de Paula Mendonça Dias, Universidade Estadual do Ceará - UECE
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde (PPGNS) da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza (CE), Brasil.
Andressa Alencar Colares Botêlho, Universidade Estadual do Ceará - UECE
Graduanda do curso de Nutrição da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza (CE), Brasil.
Anna Karolyne Pontes França, Universidade Estadual do Ceará - UECE
Graduanda do curso de Nutrição da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza (CE), Brasil.
Daniela Vasconcelos de Azevedo, Universidade Estadual do Ceará - UECE
Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde (PPGNS) da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza (CE), Brasil.

Referências

Cabral JR, Alencar DL, Vieira JCM, Cabral LR, Ramos VP, Vasconcelos EMR. Oficina de educação e saúde com idosos: uma estratégia de promoção da qualidade de vida. Rev Enferm Cuid Prom Saúde. 2015; 10(23):66-77.

Motta MDC. Educação em saúde junto a idosos com hipertensão e diabetes: estudo descritivo. Uningá Rev. 2014; 18(2):48-53.

Ferreira VA, Magalhães R. Práticas alimentares de mulheres beneficiárias do Programa Bolsa Família na perspectiva da promoção da saúde. Saúde Soc. 2017; 26(4):987-998.

Kleinubing RE, Padoin SMM, Langerdorf LF, Paula CC. Acesso aos serviços de saúde de mulheres com HIV: pesquisa participante. Inves Qualita Saúde. 2018; 7(2):34-43.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. Brasília; 2011.

Bonita R, Beaglehole R, Kjellström T. Epidemiologia básica. São Paulo: Tradução e revisão; Nacional, 2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília; 2008.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília; 2014.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Instrutivo: metodologia de trabalho em grupos para ações de alimentação e nutrição na atenção básica. Brasília; 2016.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno da Atenção Básica n° 38: Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: obesidade. Brasília; 2014.

Ruzany MH. Oficina de Ideias: manual de dinâmicas. Rio de Janeiro: Nesa-Uerj; 2003.

Pinheiro AFS. Técnicas e dinâmicas de trabalho em grupo. Montes Claros: Instituto Federal do Norte de Minas Gerais; 2014.

Araújo CB. Diário de pesquisa e suas potencialidades na pesquisa qualitativa em saúde. Rev bras pesqui saúde. 2013; 15(3):53-61.

Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 13 jun. 2013. Seção I, p. 59-62.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Caderno de Educação Popular e Saúde. Brasília; 2007.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Caderno HumanizaSus. Política Nacional de Humanização. Brasília; 2014.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília; 2010.

Cervato AMM, Vincha KRR, Santiago DA. Educação Alimentar e Nutricional como prática de intervenção: reflexão e possibilidades de fortalecimento. Rev saúde colet. 2016; 26(1):225-249.

Nunes JM, Gubert FA, Torres RAM, Silva ASR, Vieira NFC. O uso do Facebook na aprendizagem em saúde: percepções de adolescentes escolares. Rev Bras Enferm. 2018; 71(2):286-292

França CJ, Carvalho VCHS. Estratégias de educação alimentar e nutricional na Atenção Primária à Saúde: uma revisão de literatura. Saúde debate. 2017; 41(114):932-948.

Flisch TMP. Como os profissionais da atenção primária percebem e desenvolvem a Educação Popular em Saúde? Interface comum saúde educ. 2014; 18(2):1255-1268.

Oliveira FA. Atividades de educação em saúde realizadas com grupo de idosas para promoção do autocuidado em saúde. Rev Elet. 2018; 15(28):137-150.

Pichon-Rivière E. Teoria do vínculo. São Paulo: Martins Fontes; 2007.

Vincha KRR. “Então não tenho como dimensionar”: um retrato de grupos educativos em saúde na cidade de São Paulo, Brasil. Cad saúde pública. 2017; 33(9):1-12.

Silva GB, Doi GE, Silva LC, Feltrin MI, Zotz TGG, Korelo RIG et al. Satisfação de puérperas após intervenção fisioterapêutica em educação em saúde. Saude e pesq. 2019; 12:(1):141-150.

Freire P. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2011.Lacerda MKS, Pereira ACM, Castro EA, Santos P. Uma experiência de implantação de um grupo de mulheres: entre dizeres e fazeres. Rev In Cient Univer Val Rio Verd. 2019; 9(1):23-32.

Recuero R. Curtir, compartilhar, comentar: trabalho de face, conversação e redes sociais no Facebook. Vers Rever. 2014; 28(68):115-124.

Publicado
2021-02-26
Edição
v. 14 n. 1 (2021): jan./mar.
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde
A submissão de originais para a revista Saúde e Pesquisa implica na transferência da Carta Concessão de Direitos Autorais, pelos autores, dos direitos de publicação digital para a revista após serem informados do aceite de publicação.

A Secretaria Editorial irá fornecer da um modelo de Carta de Concessão de Direitos Autorais, indicando o cumprimento integral de princípios éticos e legislação específica. Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista são de direito do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações, indicando claramente a revista Saúde e Pesquisa como o meio da publicação original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o uso gratuito dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte. A Saúde e Pesquisa adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International.

A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.