Does Primary Health Care coverage interfere with the control of Pulmonary Tuberculosis?

Keywords: Community health agent, Family health strategy, Pulmonary tuberculosis, Primary care coverage

Abstract

The objective of this study was to assess whether the Primary Health Care coverage, in different models, interfered with the number of reported cases of pulmonary tuberculosis, deaths and cure of the disease, in the state of São Paulo, from 2008 to 2016. This was an ecological study, with secondary data, statistically analyzed by Poisson regression. A higher prevalence of the disease was found in municipalities with a larger population, higher poverty rate and lower coverage of the Family Health Strategy. There were more deaths in municipalities with a larger population, better economic indicators, lower coverage of community health agents and with traditional Primary Health Care. Higher cure rates were observed in municipalities with worse economic and human development indicators, with higher coverage of community health agents and the Primary Health Care. The coverage of Primary Health Care, especially in models composed with community health agents, is associated with better indicators of pulmonary tuberculosis.

Author Biographies

Samoel Mariano, Faculdade de Odontologia de Piracicaba-FOP/UNICAMP
Department of Health Sciences and Children's Dentistry, Master's Program in Collective Health Dentistry, University of Campinas, Piracicaba Dental School (FOP-UNICAMP), Piracicaba, Brazil.
Denise de Fátima Barros Cavalcante, Faculdade de Odontologia de Piracicaba-FOP/UNICAMP
Department of Health Sciences and Children's Dentistry, Master's Program in Collective Health Dentistry, University of Campinas, Piracicaba Dental School (FOP-UNICAMP), Piracicaba, Brazil.
Karine Laura Cortellazzi, Faculdade de Odontologia de Piracicaba-FOP/UNICAMP
Department of Health Sciences and Children's Dentistry, Master's Program in Collective Health Dentistry, University of Campinas, Piracicaba Dental School (FOP-UNICAMP), Piracicaba, Brazil.
Pedro Augusto Thiene Leme, Faculdade de Odontologia de Piracicaba-FOP/UNICAMP
Department of Health Sciences and Children's Dentistry, Master's Program in Collective Health Dentistry, University of Campinas, Piracicaba Dental School (FOP-UNICAMP), Piracicaba, Brazil.

References

1. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília: MS; 2019.

2. Soares PP. A dama branca e suas faces: a representação iconográfica da tuberculose. Hist. Ciênc. Saúde-Manguinhos 1994;1(1):127-34.

3. Paixão LMM, Gontijo E. Perfil de casos de tuberculose notificados e fatores associados ao abandono, Belo Horizonte, MG. Rev Saúde Pública 2007; 41:205-13.

4. Castro MC, Massuda A, Almeida G, Menezes-Filho NA, Andrade MV, Noronha KVMS, Rocha R, Macinko J, Thomas RT, Gionavella L, Malik AM, Werneck H, Fachini LA, Rifat A. Brazil's unified health system: the first 30 years and prospects for the future. Lancet 2019; 394:345-56.

5. Mendes, EV. As redes de atenção à saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília; 2011.

6. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Portaria nº 2.488 de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União 2011; 29 set.

7. Noronha, JC. Cobertura universal de saúde: como misturar conceitos, confundir objetivos, abandonar princípios. Cadernos de Saúde Pública. 2013; 29 (5):847-9.

8. World Health Organization (WHO). Global Tuberculosis Report. Genebra: WHO; 2020.

9. Departamento de Informática do SUS-DATASUS.[acesso 2019 Jun 28]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/tubercbr.def.

10. Sistema de Informação e Gestão da Atenção Básica (e-Gestor). [acesso 2019 Jun 28]. Disponível em: https://egestorab.saude.gov.br/paginas/acessoPublico/relatorios/relHistoricoCoberturaAB.xhtml.

11. Fundação SEADE/SP. [acessado em 2019 Jun 28]. Disponível em: https://www.seade.gov.br/produtos2/pib-municipal/

12. Atlas do Desenvolvimento no Brasil- Atlas Brasil. [acesso 2019 Jun 28]. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/

13. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE. [acesso 2019 Jun 28]. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/

14. SAS Studio 3.8: User’s Guide. Cary, NC: SAS Institute Inc.; 2019.

15. R Core Team. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria; 2019.

16. Cui J, Qian G. Selection of working correlation structure and best model in GEE analyses of longitudinal data. Communications in Statistics-Simulation and Computation 2007; 36:987–96.

17. São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde (SES). Plano Estadual pela Eliminação da Tuberculose 2018-2021. São Paulo; 2017.

18. Guimarães RM, Lobo AP, Siqueira EA, Borges TFF, Melo SCC. Tuberculose, HIV e pobreza: tendência temporal no Brasil, Américas e mundo. J Bras Pneumol 2012; 38(4):511-17.

19. Cardozo-Gonzales RI, Palha PF, Harter J, Alarcon E, Lima LM, Tomberg JO. Avaliação das ações de detecção de casos de tuberculose na atenção primária. Rev Eletron Enferm. 2015;17(4):1-8.

20. Pelissari DM, Bartholomay P, Jacobs MG, Arakaki-Sanchez D, Anjos DSO, Costa MLS, Cavalcanti PCS, Quijano FAD. Oferta de serviços pela atenção básica e detecção da incidência de tuberculose no Brasil. Rev Saúde Pública. 2018;52:3.

21. World Health Organization (WHO). Commission on Social Determinants of Health (CSDH). Achieving Health Equity: from root causes to fair outcomes. Genebra: WHO; 2007.

22. Crispim JA, Scatolin BE, Silva LMC, Pinto IC, Palha PF, Arcêncio RA. Agente Comunitário de Saúde no controle da tuberculose na Atenção Primária à Saúde. Acta Paul Enferm. 2012;25(5):721-7.

23. Prado JCJ, Virgílio TC, Medronho RA. Comparação da proporção de cura por tuberculose segundo cobertura e tempo de implantação de Saúde da Família e fatores socioeconômicos e demográficos no município do Rio de Janeiro, Brasil, em 2012. Cien Saude Colet 2016; 21(5), 1491-98.

24. Brasil. Lei nº 13.595, de 05 de janeiro de 2018. Altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para dispor sobre a reformulação das atribuições, a jornada e as condições de trabalho, o grau de formação profissional, os cursos de formação técnica e continuada e a indenização de transporte dos profissionais Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias. Diário Oficial da União 2018; 05 jan.

25. Chowdhury AMR, Chowdhury S, Islam N, Islam A, Vaughan JP. Control of tuberculosis by community health workers in Bangladesh. Lancet 1997; 350(9072): 169-72.

26. Gaspar, LMS, Braga C, A GDM, Silva MPN, Maruza M, Montarroyos UR, Albuquerque MFPM. Conhecimento, atitudes e práticas de agentes comunitários de saúde sobre tuberculose pulmonar em uma capital do Nordeste do Brasil. Cien Saude Colet 2019; 24(10), 3815-24.

27. Costa SM, Araújo FF, Martins LV, Nobre LLR, Araújo FM, Rodrigues CAQ. Agente Comunitário de Saúde: elemento nuclear das ações em saúde. Cien Saude Colet 2013; 18(7):2147-56.

28. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Portaria nº 2.436. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do SUS. Diário Oficial da União 2017; 10 jun.

29. Gomes CBS, Gutiérrez AC, Soranz D. Política Nacional de Atenção Básica de 2017: análise da composição das equipes e cobertura nacional da Saúde da Família. Cien Saude Colet 2020; 25(4)1327-38.

30. Prado, NLBLS, Santos AM.Promoção da saúde na Atenção Primária à Saúde: sistematização de desafios e estratégias intersetoriais. Saúde em Debate 2018; 42 (1) 379-95.

31. Lima CRA, Schramm JMA, Coeli CM, Silva MEM. Revisão das dimensões de qualidade dos dados e métodos aplicados na avaliação dos sistemas de informação em saúde. Cad Saúde Pública 2009; 25(10):2095-109

Published
2022-04-29
Section
Artigos Originas - Promoção da Saúde