Access and use of gynecological care in primary health care: perception of transgender men

Authors

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9206.2023v16n4.e11272

Keywords:

Transgender, Primary Health Care, Papanicolaou Test

Abstract

To investigate the perception of transgender men of access and use of gynecological care in Primary Health Care services in SUS. A qualitative, descriptive study. A population of five participants, all transgender men, living in cities of the state of Minas Gerais, Brazil. Data collection occurred via online interviews between late 2021 and early 2022. To analyze data, the Bardin technique was used. The lack of respect and preparation of health professionals in service were mentioned in all interviews. This hindered access of the LGBTQIAP+ population. Low demand from the transgender population for health services due to dread and fear of (re)experiencing traumatizing situations suggests that the Primary Health Care services professional must build knowledge and skills to welcome the transgender population in order to guarantee humanized services.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Jonas Paulo Batista Dias , Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL

Nurse Graduated from the Federal University of Alfenas

Gisele Acerra Biondo Pietrafesa, Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL

Doctoral student in the Postgraduate Program in Nursing at the Federal University of Alfenas, Master in Maternal and Child Health at UNISA and undergraduate degree in Nursing at the Federal University of Alfenas.

Simone Albino da Silva, Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL

Enfermeira, docente da Escola de Enfermagem Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), Alfenas (MG), Brasil

References

1. Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

2. Antunes PPS. Travestis envelhecem? São Paulo: Annablume; 2013.

3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE-BR). Em 2019, expectativa de vida era de 76,6 anos. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.

4. Benevides BG, Nogueira SNB. Dossiê assassinatos e violência contra travestis e transexuais brasileiras em 2020. Associação nacional de travestis e transexuais do Brasil – ANTRA, 2020.

5. Mello, Luiz et al. Políticas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Sex Salud Soc. 2011; 9: 7-28. doi: https://doi.org/10.1590/S1984-64872011000400002.

6. Beswick A, Corkum M, D’Souza D. Locally advanced cervical cancer in a transgender man. CMAJ. 2019; 3:76-8. doi: https://doi:10.1503/cmaj.181047

7. Brasil. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. 2 ed. rev. atual. Rio de Janeiro: INCA; 2016.

8. Silva DS. Existe uma barreira que faz com que as pessoas trans não cheguem lá”: itinerários terapêuticos, necessidades e demandas de saúde de homens trans no município de salvador – BA. Dissertação (Mestrado em Saúde Comunitária), Universidade Federal de da Bahia. Salvador, 2018.

9. Bernard, HR. Research methods in anthropology: qualitative and quantitative approaches. Lanham, MD: AltaMira Press; 2005.

10. Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.

11. Moscheta, MS. Responsividade como recurso relacional para a qualificação da assistência a saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais [tese]. Ribeirão Preto: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto; 2011.

12. Costa AB, da Rosa Filho HT, Pase PF, Fontanari AMV, Catelan RF, Mueller A, Cardoso D, et al. Healthcare Needs of and Access Barriers for Brazilian Transgender and Gender Diverse People. J Immigr Minor Health. 2018;20(1):115-23. doi: https://doi:10.1007/s10903-016-0527-7.

13. Rocon PC, Pedrini MD, Rodrigues A, Zamboni J. Rocon. Dificuldades vividas por pessoas trans no acesso ao Sistema Único de Saúde. Cien Saude Colet. 2016, 21(8):2517-26. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232015218.14362015 .

14. Ministério da Saúde (BR). Carta dos direitos dos usuários da saúde / Ministério da Saúde. – 3. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

15. Tagliamento G, Paiva V. Trans-specific health care: challenges in the context of new policies for transgender people. J Homosex. 2016; 63(11)1556-72. doi: https://doi.org/10.1080/00918369.2016.1223359

16. Gatos, KC. A literature review of cervical cancer screening in transgender men. Nurs Womens Health. 2018;22(1):52-62.doi: https://doi.org/10.1016/j.nwh.2017.12.008

17. Johnson MJ, Mueller M, Eliason MJ, Stuart G, Nemeth LS. Quantitative and mixed analyses to identify factors that affect cervical cancer screening uptake among lesbian and bisexual women and transgender men. J Clin Nurs. 2016;25(23-24):3628-42. doi: https://doi.org/10.1111/jocn.13414

18. Reisner SL, Gamarel KE, Dunham E, Hopwood R, Hwahng S. Female-to-male transmasculine adult health: a mixed-methods community-based needs assessment. J Am Psychiatr Nurses Assoc. 2013; 19(5): 293-303. doi: https://doi.org/10.1177/1078390313500693

19. Lara LAS, Abdo CHN, Romão APMS. Transtornos da identidade de gênero: o que o ginecologista precisa saber sobre transexualismo. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2013; 35(6): pp. 239-42. doi: https://doi.org/10.1590/S0100-72032013000600001

20. Salum, MEG. Gestão do cuidado à pessoa trans na atenção primária à saúde. Trabalho de conclusão de curso - Graduação em enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2018.

21. Shires DA, Stroumsa D, Jaffee KD, Woodford MR. Primary Care Clinicians Willingness to Care for Transgender Patients. Ann Fam Med. 2018; 16(6):555-8. doi: https://doi.org/10.1370/afm.2298

22. Moura ADA, Silva SMG, Farias LM, Feitoza, AR. Conhecimento e motivações das mulheres acerca do exame de papanicolau: subsídios para a para a prática de enfermagem. Rev. Rene. 2010; 11(1):94-104.

23. Vasconcelos CTM, Damasceno MMC, Lima FET, Pinheiro AKB. Revisão integrativa das intervenções de enfermagem utilizadas para detecção precoce do câncer cérvico-uterino. Rev Lat Am Enfermagem. 2011; 19(2): 437-44. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-11692011000200028

24. Shires DA, Prieto L, Woodford MR, Jaffee KD, Stroumsa D. Gynecologic Health Care Providers' Willingness to Provide Routine Care and Papanicolaou Tests for Transmasculine Individuals. J Womens Health (Larchmt). 2019;28(11):1487-92. doi: https://doi.org/10.1089/jwh.2018.7384

25. Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. [Disponível Online]. 1990.

26. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011. 2011. [Disponível Online]. 2011

27. Ministério da Saúde (BR). Sistema Único de Saúde (SUS): estrutura, princípios e como funciona. [Disponível Online]; 2022.

28. Bezerra DS, Bezerra AK, Souza RCM, Nogueira WBAG, Bonzi ARB, Costa LMM. (2018). Homens transexuais: invisibilidade social e saúde mental. Temas em Saúde. 2018;18(1):428-44.

Published

2023-11-28

How to Cite

Dias , J. P. B., Pietrafesa, G. A. B., & Silva, S. A. da. (2023). Access and use of gynecological care in primary health care: perception of transgender men . Saúde E Pesquisa, 16(4), 1–15. https://doi.org/10.17765/2176-9206.2023v16n4.e11272

Issue

Section

Artigos Originais