Medicalization, mental health and biopower: a integrative

Authors

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9206.2023v16n2.e11360

Keywords:

Psychopathology, Psychosocial Care, Psychotropic Drugs

Abstract

This study had the purpose to investigate the phenomenon of medicalization in adults in the mental health field in a Brazilian context, problematizing the use of medications as the main tool to handle psychic suffering, with Foucault’s concept of biopower and contributions of Amarante for the mental health field. The chosen method was the integrative literature review of published scientific articles, in Capes Portal of Journals and scientific electronic library SciELO and PePSIC, between 2011-2021. The collected data was managed by content analysis as a method. The medicalization and its main pillars was pointed as a limited logic of the subjectives and political-economic current system maintainers; as well as the correlation between the indiscriminate use of medications and suffering individualization, reducing the wealth of care. Therefore, contributes for a desmedicalization process and anti-asylum conditions.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Paula Eduarda Carloto Peralta, Universidade Estadual de Londrina – UEL

Graduanda em Psicologia pela Universidade Estadual de Londrina – UEL, Londrina (PR), Brasil

Ananda Kenney da Cunha Nascimento, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutora em Psicologia clínica pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Recife (PE), Brasil. Professora Colaboradora no Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina (PR), Brasil.

Eneida Santiago, Universidade Estadual de Londrina - UEL

Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual Paulista (Unesp-Assis), Assis (SP), Brasil. Professora Adjunta do Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Docente do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Psicologia (PPGPSI-UEL), Londrina (PR), Brasil.

References

1. Amarante P, Freitas F. Medicalização em psiquiatria. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2017. 146 p.

2. Cavalcante DM, Cabral BEB. Uso de medicamentos psicotrópicos e repercussões existenciais para usuários de um CAPS II. Estud Psicol. 2017;22(3):293-304. doi: http://dx.doi.org/10.22491/1678-4669.20170030

3. Félix-Silva AV, Soares GP. Processos de subjetivação em arte e saúde mental em um manicômio judiciário. Psicol Ciênc Prof. 2021;41(spe4):1-16. doi: https://doi.org/10.1590/1982-3703003212322

4. Amarante P. Saúde mental e atenção psicossocial 4. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2019. 123 p.

5. Duarte MVG, Barros GS, Cabral BEB. Uso de drogas e cuidado ofertado na Raps: o que pensa quem usa? Saúde Debate. 2020;44(127):1151-63. doi: https://doi.org/10.1590/0103-1104202012715

6. Dalgalarrondo P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed; 2019. 505 p.

7. Foucault M. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes; 2010. 452p.

8. Mendes KDS, Silveira RCC, Galvão CM. Uso de gerenciador de referências bibliográficas na seleção dos estudos primários em revisão integrativa. Texto & Contexto Enferm. 2019;28(e20170204):1-13. doi: https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2017-0204

9. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec; 2014. 407 p.

10. Aguilar ML, Campos RTO, Dorigatti AE, Fonseca FG, Madureira RM, Nascimento JL. Projeto terapêutico singular no âmbito da saúde mental: uma experiência no curso de graduação em Medicina. Rev Bras Educ Méd. 2014;38(1):113-9. doi: https://doi.org/10.1590/S0100-55022014000100015

11. Filardi AFR, Mendonça SAM, Oliveira DR. O ser humano é assim, sofre, mas alguns dias são piores: a percepção dos pacientes para o início do uso dos medicamentos psicotrópicos. Psicol Est. 2021;26(e46557):1-13. doi: https://doi.org/10.4025/psicolestud.v26i0.46557

12. Affonso PHB, Bernardo MH. A vivência de profissionais do acolhimento em Unidades Básicas de Saúde: uma acolhida desamparada. Trab Educ Saúde. 2015;13(1):23-43. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sip00041

13. Onocko-Campos RT, Passos E, Palombini AL, Santos DVD, Stefanello S, Gonçalves LLM, et al. Gestão autônoma da medicação: uma intervenção analisadora de serviços em saúde mental. Ciênc Saúde Colet. 2013;18(10):2889-98. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-81232013001000013

14. Ferrazza DA, Rocha LC, Luzio CA. Medicalização em um serviço público de saúde mental: um estudo sobre a prescrição de psicofármacos. Gerais. [Internet]. 2013 [citado em 24 mar. 2023];6(2):255-65. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202013000200008&lng=pt&tlng=pt

15. Constantinidis TC, Cid MFB, Santana LM, Renó SR. Concepções de profissionais de saúde mental acerca de atividades terapêuticas em CAPS. Trends Psychol. 2018;26(2):911-26. doi: https://doi.org/10.9788/TP2018.2-14Pt

16. Bezerra IC, Morais JB, Paula ML, Silva TMR, Jorge MSB. Uso de psicofármacos na atenção psicossocial: uma análise à luz da gestão do cuidado. Saúde Debate. 2016;40(110):148-61. doi: https://doi.org/10.1590/0103-1104201611011

17. Caminha ECCR, Jorge MSB, Pires RR, Carvalho RRS, Costa LSP, Lemos AL, et al. Relações de poder entre profissionais e usuários da Atenção Primária à Saúde: implicações para o cuidado em saúde mental. Saúde Debate. 2021;45(128):81-90. doi: https://doi.org/10.1590/0103-1104202112806

18. Filardi AFR, Passos ICF, Mendonça SAM, Ramalho-de-Oliveira D. Medicalização da vida nas práticas vinculadas à Estratégia Saúde da Família. Rev Latinoam Psicopatol Fundam. 2021;24(2):421-45. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1415-4714.2021v24n2p421.10

19. Santos DVD, Federhen C, Silva TA, Santos IR, Levino CA, Onocko-Campos RT, et al. A gestão autônoma da medicação em Centros de Atenção Psicossocial de Curitiba (PR). Saúde Debate. 2020;44(esp.3):170-83. doi: https://doi.org/10.1590/0103-11042020E315

20. Bezerra IC, Jorge MSB, Gondim APS, Lima LL, Vasconcelos MGF. “Fui lá no posto e o doutor me mandou foi pra cá”: processo de medicamentalização e (des)caminhos para o cuidado em saúde mental na Atenção Primária. Interface Comun Saúde Educ. 2014;18(48):61-74. doi: https://doi.org/10.1590/1807-57622013.0650

21. Lima LT, Surjus S, Pereira EM, Lauria BC, Thomé AM. Articulações GAM em Santos e a partir de Santos. Rev Polis Psique. 2020;10(2):122-42. doi: http://dx.doi.org/10.22456/2238-152X.103710

22. Campos DB, Bezerra IC, Jorge MSB. Produção do cuidado em saúde mental: práticas territoriais na rede psicossocial. Trab Educ Saúde. 2019;18(1):1-18. doi: https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00231

23. Sousa PF, Maciel SC, Medeiros KT. Paradigma biomédico X psicossocial: onde são ancoradas as representações sociais acerca do sofrimento psíquico? Temas Psicol. 2018;26(2):883-95. doi: https://doi.org/10.9788/TP2018.2-13Pt

24. Barbosa VFB, Caponi SN, Verdi MIM. Risco como perigo persistente e cuidado em saúde mental: sanções normalizadoras à circulação no território. Saúde Soc. 2018;27(1):175-84. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902018170233

25. Cescon LF, Capazzolo AA, Lima LC. Aproximações e distanciamentos ao suicídio: analisadores de um serviço de atenção psicossocial. Saúde Soc. 2018;27(1):185-200. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902018170376

26. Oliveira EA, Martins CP. Sobre práticas de medicalização e “loucura”: algumas reflexões (in)disciplinadas. Rev Psicol Saúde. 2020;12(1):101-13. doi: https://doi.org/10.20435/pssa.v12i1.747

27. Lima DKRR, Guimarães J. Articulação da Rede de Atenção Psicossocial e continuidade do cuidado em território: problematizando possíveis relações. Physis: Rev Saúde Colet. 2019;29(3):1-20. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312019290310

28. Meirelles MCP, Kantorski LP. Ação comunicativa: um olhar sobre processos de gestão de uma Rede de Atenção Psicossocial. Ciênc Saúde Colet. 2021;26(9):4183-92. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.16342020

Published

2023-06-30

How to Cite

Peralta, P. E. C. ., Nascimento, A. K. da C. ., & Santiago, E. (2023). Medicalization, mental health and biopower: a integrative. Saúde E Pesquisa, 16(2), 1–19. https://doi.org/10.17765/2176-9206.2023v16n2.e11360

Issue

Section

Artigos de Revisão