Food insecurity and social inequalities in a Brazilian Metropolitan Region
Insegurança alimentar e desigualdades sociais em uma região metropolitana brasileira
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9206.2025v18e13148Keywords:
Food Security, Hunger, Social Determinants of HealthAbstract
To describe the prevalence of food insecurity (FI) in the Metropolitan Region of Recife (MRR) and associated factors in 2019. FI was the dependent variable, associated with socioeconomic, demographic, lifestyle, nutritional, and food consumption information, considering statistical significance when p<0.05 and borderline when p?0.05 and <0.1. Of the 446 individuals evaluated, 71.7% were in a situation of FI. There was an association between FI and occupation (p=0.07), years of schooling (p=0.05), race/color (p=0.03), water treatment (p=0.06) and food quality self-assessment (p=0.05). A high prevalence of FI was identified in the MRR prior to the worsening observed during the Covid-19 pandemic, following the national trend of involution of food and nutrition security observed since 2016. As a way to overcome such disparities, the need for a change at the structural level is emphasized, considering intersectoriality as a basis for the development of public policies.
Downloads
References
1. Lignani JDB, Palmeira PDA, Antunes MML, Salles-Costa R. Relationship between social indicators and food insecurity: a systematic review. Rev Bras Epidemiol. 2020;23. https://doi.org/10.1590/1980-549720200068
2. Bezerra MS, Jacob MCM, Ferreira MAF, Vale D, Mirabal IRB, Lyra CDO. Insegurança alimentar e nutricional no Brasil e sua correlação com indicadores de vulnerabilidade. Cien Saude Colet. 2020;25:3833-46. https://doi.org/10.1590/1413-812320202510.35882018
3. Morais DDC, Lopes SO, Priore SE. Indicadores de avaliação da Insegurança Alimentar e Nutricional e fatores associados: revisão sistemática. Cien Saude Colet. 2020;25:2687-700. https://doi.org/10.1590/1413-81232020257.23672018
4. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa de orçamentos familiares 2017-2018: análise da segurança alimentar no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2020.
5. Santos TGD, Silveira JACD, Longo-Silva G, Ramires EKNM, Menezes RCED. Tendência e fatores associados à insegurança alimentar no Brasil: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2004, 2009 e 2013. Cad Saúde Pública. 2018;34. https://doi.org/10.1590/0102-311X00066917
6. Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (VIGISAN). II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil: relatório final. São Paulo; 2022.
7. Observatório das Metrópoles. As metrópoles e a Covid-19: dossiê nacional. Rio de Janeiro; 2021. Disponível em: https://ijsn.es.gov.br/Media/IJSN/PublicacoesAnexos/livros/Dossie-COVID.pdf
8. Salata AR, Ribeiro MG. Boletim Desigualdade nas Metrópoles. Porto Alegre; 2022. Disponível em: https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/
9. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Escala Brasileira de Insegurança Alimentar – EBIA: análise psicométrica de uma dimensão da Segurança Alimentar e Nutricional. Estudo Técnico. Brasília (DF): MDS; 2014.
10. Matsudo S, Araújo T, Matsudo V, Andrade D, Andrade E, Oliveira L. Questionário Internacional de Atividade Fisica (IPAQ): Estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2001;6(2):5-18. https://doi.org/10.12820/rbafs.v.6n2p5-18
11. Furlan-Viebig R, Pastor-Valero M. Desenvolvimento de um questionário de frequência alimentar para o estudo de dieta e doenças não transmissíveis. Rev Saúde Pública. 2004;38(4):581-4. https://doi.org/10.1590/S0034-89102004000400016
12. Louzada MLDC, Martins APB, Canella DS, Baraldi LG, Levy RB, Claro RM, et al. Alimentos ultraprocessados e perfil nutricional da dieta no Brasil. Rev Saúde Pública. 2015;49. https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049006132
13. Ministério da Saúde. Guia para a organização da Vigilância Alimentar e Nutricional na Atenção Primária à Saúde. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2023.
14. World Health Organization (WHO). Physical status: The use of and interpretation of anthropometry. WHO Technical Report Series. Geneva: World Health Organization; 1995.
15. World Health Organization (WHO). Obesity: Preventing and managing the global epidemic. WHO Technical Report Series. Geneva: World Health Organization; 2000.
16. Dórea VO, Pereira MLAS, De Souza AL. Indicadores antropométricos de risco cardiovascular em adultos. RBONE. 2020;14(85):293-301. https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1261
17. Silva CSD, Lima MDC, Oliveira JS, Tavares FCDLP, Leal VS, Valente FLS, et al. Situação de insegurança alimentar em domicílios de Pernambuco, Região Nordeste do Brasil: contribuições para discussão da violação do direito à alimentação. Saude Soc. 2022;31. https://doi.org/10.1590/S0104-12902022210617pt
18. Food And Agriculture Organization Of The United Nations (FAO). The State of Food Insecurity in the World. Strengthening the enabling environment for food security and nutrition. Roma: Food And Agriculture Organization Of The United Nations; 2014.
19. Coutinho GR, Santos SMCD, Gama CM, Silva SOD, Santos MEPD, Silva NDJ. Fatores demográficos e socioambientais associados à insegurança alimentar domiciliar nos diferentes territórios da cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Cad Saúde Pública. 2022;38. https://doi.org/10.1590/0102-311XPT280821
20. Palmeira PDA, Bem-Lignani J, Salles-Costa RJC. Acesso aos benefícios e programas governamentais e insegurança alimentar nas áreas rurais e urbanas do Nordeste brasileiro. Cienc Saude Colet. 2022;27:2583-95. https://doi.org/10.1590/1413-81232022277.21592021
21. Silva SOD, Santos SMCD, Gama CM, Coutinho GR, Santos MEPD, Silva NDJ. A cor e o sexo da fome: análise da insegurança alimentar sob o olhar da interseccionalidade. Cad Saúde Pública. 2022;38. https://doi.org/10.1590/0102-311XPT255621
22. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2019.
23. Carvalho TFB de, Sá T da S, Ruas JPP, Vieira MA, Sampaio CA. Estado nutricional e segurança alimentar de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família: revisão integrativa. Rev Pesqui (Univ Fed Estado Rio J Online). 2020;12:593-602. https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v12.8961
24. Ferreira Souza WV, Cordeiro da Silva KV, Silva F de P. A Fome no(s) Nordeste(s): Bolsa Família, Escala de Insegurança Alimentar (EBIA) e Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) na região Nordeste e seus impactos. RP. 2021;22(1):306-40. https://doi.org/10.33026/peg.v22i1.8423
25. Brito FRDSDS, Baptista TWDF. Sentidos e usos da fome no debate político brasileiro: recorrência e atualidade. Cad Saúde Pública. 2021;37. https://doi.org/10.1590/0102-311X00308220
26. Haack A, Fortes R, Ali BA, Alvarenga APD. Políticas e programas de nutrição no Brasil da década de 30 até 2018: uma revisão da literatura. Comunicação em Ciências da Saúde. 2018;29(2):126-38. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/ccs_artigos/politicas_programas_nutricao.pdf
27. Bizerril MXA. O processo de expansão e interiorização das universidades federais brasileiras e seus desdobramentos. Rev Tempos Espaços Educ. 2020;13(32). https://doi.org/10.20952/revtee.v13i32.13456
28. Leal VS, Tavares FCDLP, Oliveira JS, de Souza NP, da Silva Santana SC. Atlas da situação alimentar e nutricional em Pernambuco: volume 2. Recife: ECOASUS-PE; 2022.
29. Oliveira JS, Menezes RCE, Almendra R, de Lira PIC, de Aquino NB, de Souza NP, Santana P. Unhealthy food environments that promote overweight and food insecurity in a Brazilian metropolitan area: A case of a syndemic? Food Pol. 2022;112:102375. https://doi.org/10.1016/j.foodpol.2022.102375
30. Swinburn BA, Kraak VI, Allender S, Atkins VJ, Baker PI, Bogard JR, et al. The global syndemic of obesity, undernutrition, and climate change: the Lancet Commission report. The Lancet. 2019;393(10173):791-846. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(18)328
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Saúde e Pesquisa

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A submissão de originais para a revista Saúde e Pesquisa implica na transferência da Carta Concessão de Direitos Autorais, pelos autores, dos direitos de publicação digital para a revista após serem informados do aceite de publicação.A Secretaria Editorial irá fornecer da um modelo de Carta de Concessão de Direitos Autorais, indicando o cumprimento integral de princípios éticos e legislação específica. Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista são de direito do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações, indicando claramente a revista Saúde e Pesquisa como o meio da publicação original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o uso gratuito dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte. A Saúde e Pesquisa adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.