Mortalidade infantil por câncer no Brasil

DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9206.2020v13n1p115-122
Palavras-chave: Câncer, Pediatria, Incidência, Mortalidade

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a mortalidade por diferentes tipos de cânceres em crianças de 0 a 4 anos, e a distribuição destes óbitos para as cinco regiões brasileiras. Os números de casos registrados e de óbitos foram provenientes do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/DATASUS). As informações sobre nascidos vivos foram coletadas no SINASC. O período de análise foi de 1996 a 2017. Os tipos de neoplasias com maior número de óbitos notificados foram as leucemias e as neoplasias do Sistema Nervoso Central. O número de óbitos em crianças na faixa etária estudada por neoplasias malignas foram foi de 2.597 mortes, sendo as leucemias, as neoplasias do Sistema Nervoso Central e os neuroblastomas responsáveis por aproximadamente 70% destas mortes. A frequência de mortes em relação ao tipo de câncer indicou que as neoplasias do sistema nervoso central apresentam mortalidade de 36,27%; seguida por neuroblastomas com 32,13%; leucemias, com 29,31%; e neoplasias dos tecidos moles, 21,56%. As regiões Sudeste e Nordeste apresentaram maior número de casos. Os resultados desta pesquisa indicaram elevado número de casos de câncer e óbito de crianças de 0-4 anos, reforçando a necessidade de constantes investimentos para um melhor acesso destes pacientes ao sistema de saúde, considerando que diagnóstico e tratamento são importantes para a redução da mortalidade infantil.

Biografia do Autor

Ricardo Alexandre Spironello, Universidade Estadual de Maringá - UEM
Mestre em Ciências da Saúde/UEM. Departamento de Farmacologia e Terapêutica, Universidade Estadual de Maringá.
Francielli Maria Souza Silva-Comar, Universidade Estadual de Maringá - UEM
Departamento de Farmacologia e Terapêutica, Universidade Estadual de Maringá
Gabriel Fernando Esteves Cardia, Universidade Estadual de Maringá
Mestre em Ciências da Saúde/UEM. Departamento de Farmacologia e Terapêutica, Universidade Estadual de Maringá.
Vanderly Janeiro, Universidade Estadual de Maringá
Doutor em Estatística e Experimentação Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Departamento de Estatística, Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Raissa Bocchi Pedroso, Universidade Estadual de Maringá
Mestre em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina (2006), doutorado em Microbiologia pela Universidade Estadual de Londrina (2010), pós-doutorado pelos programas de Pós graduação em Ciências da Saúde (2010 a 2014), Biociências e Fisiopatopatologia (2014) e Zootecnia (2014-2015) da Universidade Estadual de Maringá. Atualmente é pós doutoranda pelo programa de Pós Graduação em Ciencias da Saúde
Roberto Kenji Nakamura Cuman, Universidade Estadual de Maringá
Departamento de Farmacologia e Terapêutica, Universidade Estadual de Maringá.

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Publicado
2020-03-02
Edição
v. 13 n. 1 (2020): jan./mar.
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde
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