Processamento de produtos odontológicos em unidades básicas de saúde na cidade de Porto Velho, Rondônia

DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n4.e11085
Palavras-chave: Atenção primária à saúde, Odontologia, Esterilização

Resumo

Avaliar o processamento de produtos odontológicos em unidades básicas de saúde na cidade de Porto Velho, capital de Rondônia. Estudo transversal conduzido em 13 unidades com coleta em três etapas: preenchimento de questionário, observação não participante e leitura de registros. A conformidade no processamento dos produtos foi avaliada de acordo com as recomendações e normativas vigentes no Brasil. Pouco mais da metade das unidades apresenta sala de expurgo exclusiva (53,8%) e havia inconformidades relacionadas à iluminação (69,3%), água potável (100,0%) e falta de escovas adequadas (46,2%). Todas as unidades ofereciam equipamento de proteção individual. Apenas 18,6% utilizavam detergentes adequados ou sabão desincrustante e 100,0% dos produtos eram lavados manualmente. As principais inconformidades foram o uso de material abrasivo (46,2%), não utilização de óculos ou máscaras (100,0%), inspeção incorreta após a lavagem (100,0%), preparo inadequado de soluções de desinfecção química (77,0%) e 84,6% não realizavam o enxágue adequado. O processamento de produtos odontológicos na atenção básica de saúde na cidade de Porto Velho apresenta fragilidades que podem levar a infecções relacionadas à assistência à saúde.

Biografia do Autor

Bruna Mariano de Aguiar, Universidade Federal de Rondônia - UNIR
Graduação em Odontologia pelo Centro Universitário São Lucas (2018). Departamento de Enfermagem, Laboratório de Pesquisa sobre Cuidados em Saúde, Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho (RO), Brasil
Daniela Oliveira Pontes, Fundação Universidade Federal de Rondônia - Unir
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Goiás. Docente departamento de Enfermagem, Laboratório de Pesquisa sobre Cuidados em Saúde, Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho (RO), Brasil
Priscilla Perez da Silva Pereira, Fundação Universidade Federal de Rondônia - Unir
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília. Docente do Departamento de Enfermagem, Laboratório de Pesquisa sobre Cuidados em Saúde, Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho (RO), Brasil
Miguel de Araujo Vilela, Fundação Universidade Federal de Rondônia - Unir
Departamento de Enfermagem, Laboratório de Pesquisa sobre Cuidados em Saúde, Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho (RO), Brasil
Rosa Maria Ferreira de Almeida, Agência Estadual de Vigilância em Saúde
Enfermeira. Coordenadora Estadual de Segurança do Paciente, Rondônia. Departamento de Enfermagem, Laboratório de Pesquisa sobre Cuidados em Saúde, Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho (RO), Brasil.
Karla de Paula Paiva, Centro de Medicina Tropical de Rondonia
Mestranda em Gestão do Cuidado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Departamento de Enfermagem, Laboratório de Pesquisa sobre Cuidados em Saúde, Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho (RO), Brasil.

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Publicado
2022-12-29
Edição
v. 15 n. 4 (2022): out./dez.
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde

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