Avaliação do Nível de Cooperação de Pacientes em Terapia Periodontal de Suporte

  • Manoel Cirilo Silva Neto Cirurgião-Dentista. Clínica Particular
  • Samantha Ariadne Alves Freitas Doutoranda em Odontologia. Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Universidade Federal do Maranhão.
  • Camila Lima Duailibe Aluna de graduação em Odontologia da Universidade Federal do Maranhão
  • Liana Linhares Lima Serra Doutora em Odontologia. Professora Adjunta. Universidade Federal do Maranhão.
  • Antonio Luiz Amaral Pereira Doutor em Patologia Bucal. Professor Associado. Universidade Federal do Maranhão.
  • Adriana de Fátima Vasconcelos Pereira Universidade Federal do Maranhão
Palavras-chave: Doenças periodontais, Motivação, Cooperação do paciente, Qualidade de vida.

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de cooperação dos pacientes da Clínica de Periodontia do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão durante a terapia periodontal de suporte (TPS). Avaliou-se a profundidade de sondagem (PS), recessão gengival (RG), nível de inserção clínica (NIC), mobilidade dentária, envolvimento de furca, índice de placa (IP) e índice de sangramento gengival (ISG) de 16 pacientes adultos em três fases: baseline, T1 e T2. Os indivíduos foram diagnosticados quanto à condição periodontal e responderam ao questionário sobre o impacto na rotina e qualidade de vida nos últimos seis meses pelo índice OHIP-14 (Oral Health Impact Profile). Os dados foram submetidos à análise estatística. Os pacientes foram classificados conforme o grau de cooperação em: colaboradores (75%), colaboradores irregulares (12,5%) e não colaboradores (12,5%). A PS e o NIC dos pacientes colaboradores durante as três fases não sofreram diferenças significativas. O ISG sofreu uma redução comparada ao baseline. A média do IP dos pacientes colaboradores sofreu uma pequena redução, ao contrário dos colaboradores irregulares. Não houve escores de impacto forte na avaliação do OHIP-14, demonstrando uma boa percepção da qualidade da saúde bucal pelos indivíduos. Os pacientes colaboradores tiveram um impacto fraco em relação à doença periodontal nas duas fases do estudo (T1 e T2). Os principais diagnósticos foram a gengivite associada ao biofilme (38,46%) e periodontite crônica avançada localizada (30,76%). Pode-se concluir que os pacientes, em sua maioria, mostraram-se colaboradores na TPS, mantendo sua condição periodontal estável ou progredindo para saúde periodontal.

Biografia do Autor

Adriana de Fátima Vasconcelos Pereira, Universidade Federal do Maranhão
Especialista e Mestre em Periodontia; Doutora em Odontologia; Professora Adjunta do Departamento de Odontologia II, Universidade Federal do Maranhão
Publicado
2015-12-31
Seção
Artigos Originais