Videogames ativos e não ativos fisicamente causam benefícios cardiovasculares durante e após a prática?
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9206.2020v13n1p215-225Palavras-chave:
Frequência cardíaca, Jogos de vídeo, Pressão arterial, Realidade virtual, Sistema cardiovascularResumo
O objetivo deste estudo foi revisar na literatura os efeitos proporcionados pelos videogames (ativos e inativos) nos aspectos cardiovasculares (pressão arterial, frequência cardíaca e duplo produto). A revisão sistemática foi realizada com estudos que analisaram as respostas cardiovasculares durante e após a prática de videogames ativos e inativos. Buscas realizadas por dois pesquisadores de forma independente nas bases de dados eletrônicas Pubmed, Scielo, Bireme (Medline). Diante disso, 375 estudos foram analisados, após os critérios de inclusão e exclusão, 15 artigos restaram, e 13 foram selecionados. Verificou-se que os videogames ativos proporcionaram maiores aumentos de FC e PA durante as sessões comparados com videogame inativo. Após as sessões com videogames ativos tais variáveis apresentaram redução comparado ao repouso de forma aguda e crônica. Ambos os videogames promovem alterações cardiovasculares agudas. Contudo, apenas os ativos alcançam intensidades moderadas a vigorosas provocando benefício cardiovascular hipotensor pós sessão. Sugere-se a troca do tempo de tela em jogos inativos por videogames ativos.Downloads
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