Só engravida quem quer? Práticas educativas nas ações de planejamento reprodutivo
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9206.2021v14n4e9094Palavras-chave:
Assistência à saúde, Planejamento familiar, Saúde sexual e reprodutiva, Sistema único de saúdeResumo
O estudo objetivou compreender as fragilidades e potencialidades nas ações de planejamento reprodutivo na rede de atenção à saúde, com ênfase nas práticas educativas junto às usuárias. A pesquisa é do tipo qualitativa e foi realizada em Unidades de Saúde da Atenção Primária e Secundária, localizadas em um município da Região Metropolitana, no interior do nordeste brasileiro, nos meses de fevereiro a março de 2015. O estudo contou com 20 participantes: quatro enfermeiras, 12 usuárias e quatro informantes-chaves, que são profissionais que atuam nas unidades em estudo. Utilizou-se entrevista semiestruturada e observação sistemática para coleta de dados e análise hermenêutica-dialética para sua organização. No cotidiano dos serviços, a educação em saúde se restringe às palestras e à temática preventiva da concepção. As usuárias expressaram pouca informação e compreensão sobre planejamento reprodutivo e uso dos métodos. Considera-se que a prática educativa requisita estratégias dialógicas para o reconhecimento de demandas e necessidades singulares na busca da garantia dos direitos sexuais e reprodutivos na atenção integral à saúde.Downloads
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