Reação de plantas de pimentão após cultivo de gramíneas no manejo de nematoide das galhas

Resumen

O uso de cultivares resistentes em sistema de rotação e/ou sucessão de culturas apresenta-se como uma das estratégias mais eficientes no controle de nematoides. Assim, objetivou-se avaliar a reação de plantas de pimentão após o cultivo de genótipos de milho e gramíneas forrageiras à Meloidogyne incognita. As sementes de milho e forrageiras foram semeadas em vasos, e após a germinação inoculou-se 5.000 ovos/juvenis de M. incognita, e as plantas foram crescidas até aos 50 dias. Em seguida, a parte aérea das plantas foi eliminada, permanecendo apenas o sistema radicular no solo. Mudas de pimentão cv. Ikeda foram transplantadas como indicadoras para cada vaso. Aos 50 dias de cultivo, avaliou-se: altura de plantas; massa fresca da parte aérea; comprimento, massa fresca e volume de raízes das plantas de pimentão; e variáveis associadas ao número de galhas e massa de ovos de M. incognita. Todos os genótipos de gramíneas avaliados influenciaram positivamente no desenvolvimento vegetativo das plantas de pimentão. O híbrido de milho Dow 2B710 e as gramíneas Andropogon gayanus (cv. Planaltina), Brachiaria brizantha (cv. MG-4) e Panicum maximum (cv. Massai), reduziram o número de galhas. Somente o híbrido de milho Dow 2B688 não teve efeito na redução da massa de ovos nas raízes, e com exceção do Dow 2B688 e P. maximum (cv. Aruna), as demais reduziram o número de juvenis nas raízes. Com exceção da testemunha, do A. gayanus (cv. Planaltina) e P. maximum (cultivares Tobiatã, Tanzania e Massai), os demais genótipos são eficientes no controle de M. incognita.

Biografía del autor/a

Tarciana Silva dos Santos, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE
Doutorado em Fitopatologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife (PE), Brasil.
Fernandes Antonio de Almeida, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
Doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) com ênfase em Fitopatologia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista - FCAV-UNESP, Campus de Jaboticabal (SP). Professor Associado III do Curso de Engenharia Agronômica na UFCG-CCTA e membro efetivo do Programa de Pós-Graduação em Horticultura Tropical- PPGHT, na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG/CCTA), Campina Grande (PB), Brasil.
Wéverson Lima Fonseca, Universidade Federal do Piauí
Doutorado em Agronomia/Fitotecnia pela Universidade Federal do Ceará. Professor efetivo do Colégio Técnico de Bom Jesus vinculado a Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus, (PI), Brasil.
Maria Lúcia Tiburtino Leite, Universidade Federal do Piauí
Mestrado em Agronomia Fitotecnia pela Universidade Federal do Piauí, Bom Jesus (PI), Brasil.
Augusto Matias de Oliveira, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Doutorando do Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal, linha de pesquisa Genética Molecular e Melhoramento Vegetal, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Campus JK, Brasil.
Rezanio Martins Carvalho, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE
Doutorado em Fitopatologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife (PE), Brasil.

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Publicado
2023-11-30
Sección
Agronegócio