Aspectos biotecnológicos da silagem biológica de resíduos do Tambaqui

Cristiane Cunha Guimarães; Ivana Vieira Maciel; André Ferreira Silva; Antonio Fábio Lopes de  Souza; Klaramelia Consuelo Ramón Carpio; Antônio José Inhamuns da  Silva

doi:10.17765/2176-9168.2021v14n1e006861

Cristiane Cunha Guimarães Universidade Federal do Amazonas - UFAM https://orcid.org/0000-0003-1970-3403
Ivana Vieira Maciel Universidade Federal do Amazonas - UFAM https://orcid.org/0000-0003-3072-0124
André Ferreira Silva Universidade Federal do Amazonas - UFAM https://orcid.org/0000-0003-3343-9530
Antonio Fábio Lopes de Souza Universidade Federal do Amazonas - UFAM https://orcid.org/0000-0003-4097-2886
Klaramelia Consuelo Ramón Carpio Universidade Federal do Amazonas - UFAM https://orcid.org/0000-0001-7176-4700
Antônio José Inhamuns da Silva Universidade federal do Amazonas - UFAM https://orcid.org/0000-0001-8663-2786

DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9168.2021v14n1e006861

Palavras-chave: Colossoma macropomum, Fermentação microbiana, Lactobacillus plantarum, Valor nutricional

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de produção de silagem a partir do reaproveitamento dos resíduos provenientes do beneficiamento do tambaqui. Os tratamentos se diferenciaram quanto à quantidade de inóculo (culturas puras da bactéria Lactobacillus plantarum ATCC 8014), sendo de 2,5%; 5,0%; e 7,5% (v/p). O período de inoculação da silagem foi de 35 dias. Os parâmetros de pH foram T1 - 4,81±0,04; T2 - 4,91±0,06; e T3 - 4,85±0,03; para acidez titulável os percentuais de T1 - 3,43±0,03; T2 - 3,43±0,05; e T3 -3,51±0,04. Durante a avaliação centesimal da silagem biológica úmida do resíduo de tambaqui os tratamentos mostraram-se sem diferença significativa e se mantiveram próximos em relação ao resíduo in natura, enquanto que na silagem biológica desidratada as características de rendimento e físico-químicas da silagem em todos os tratamentos apresentaram resultados expressivos e de alta qualidade com PB em T1 - 32,49±0,54; T2 - 33,65±1,26; e T3 - 37,15±1,0; teor lipídico em T1 - 30,44±0,09; T2 - 36,44±4,35; e T3 - 33,92±3,65; cinzas em T1 - 15,44±0,23; T2 - 16,46±0,29; e T3 - 15,67±0,37. O desenvolvimento da silagem de pescado biológico torna-se uma alternativa para a indústria pesqueira, promovendo um destino sustentável e lucrativo aos resíduos gerados durante o processamento, constituindo uma opção de matéria-prima de qualidade para o desenvolvimento de produtos com alto valor agregado de nutrientes, com potencial para utilização na alimentação de animal.

Biografia do Autor

Cristiane Cunha Guimarães, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Mestra em Ciência Animal, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus (AM), Brasil.

Ivana Vieira Maciel, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Graduanda em Engenharia de Pesca, Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus (AM), Brasil.

André Ferreira Silva, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Mestre em Ciência Animal, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Zootecnista da AADESAM/SEPROR/IDAM, Brasil.

Antonio Fábio Lopes de Souza, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Doutor em Ciências Pesqueiras nos Trópicos, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Ciência Sociais Educação, e Zootecnia (ICSEZ), Parintins (AM), Brasil.

Klaramelia Consuelo Ramón Carpio, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Mestre em Ciências Pesqueiras nos Trópicos pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus (AM), Brasil.

Antônio José Inhamuns da Silva, Universidade federal do Amazonas - UFAM

Doutor em Ciência de Alimentos, Professor Titular junto a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Docente colaborador no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Recursos Pesqueiros (PPGCARP), Brasil.

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