Consumo de folhas de diferentes espécies arbóreas pelo diplópode Trigoniulus corallinus

Palavras-chave: Gongolos, Produção de coprólitos, Resíduos vegetais

Resumo

O descarte e a incineração de resíduos vegetais oriundos das podas de espécies arbóreas geram impactos ambientais. Com o intuito de mitigar estes impactos, o presente estudo teve como objetivo avaliar o consumo de diferentes folhas de espécies arbóreas pelo diplópode Trigoniulus corallinus (Gervais), a fim de determinar quais espécies vegetais da arborização urbana do munícipio do Rio de Janeiro seriam mais indicadas à gongocompostagem. Foram realizados bioensaios de mensuração do consumo de folhas e produção de coprólitos pelo T. corallinus em dois experimentos distintos, sendo o primeiro composto por 17 espécies arbóreas mais representativas no município do Rio de Janeiro e o segundo com duas espécies escolhidas a partir do primeiro experimento, o qual apresentou valores médios superiores em consumo, produção de coprólitos e sobrevivência para a espécie Delonix regia (Flamboyant) e os menores valores de produção de coprólitos e sobrevivência para Enterolobium contortisiliquum (Orelha-de-negro). O delineamento experimental adotado nos bioensaios foi o inteiramente casualizado. Os indivíduos de T. corallinus consumiram as folhas de todas as espécies arbóreas em ambos os bioensaios. Diplópodes da espécie T. corallinus são capazes de ingerir e transformar folhas e galhos finos de diferentes espécies arbóreas em coprólitos, porém, o consumo e a mortalidade dos indivíduos estão relacionados às características químicas inerentes a cada espécie arbórea

Biografia do Autor

Nathalia Oliveira Cruz Bugni, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ
Mestra em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, Seropédica (RJ), Brasil.
Luiz Fernando de Sousa Antunes, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ
Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia (PPGF) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Seropédica (RJ), Brasil.
José Guilherme Marinho Guerra, Embrapa Agrobiologia Pesquisador
Doutor em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Pesquisador da Embrapa Agrobiologia, Seropédica (RJ), Brasil.
Maria Elizabeth Fernandes Correia, Embrapa Agrobiologia Pesquisadora
Doutora em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Pesquisadora da Embrapa Agrobiologia, Seropédica (RJ), Brasil.

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Publicado
2020-10-01
Seção
Tecnologias Limpas