Adubação nitrogenada associada à inoculação de Bradyrhizobium japonicum pode aumentar a produtividade e o teor de proteínas de grãos de soja?

Alan Mario Zuffo; Rafael Felippe Ratke; Jorge González Aguilera; Fábio Nogueirol dos Santos Filho; Lidiane Arissa Yokota; Denise Batista de Morais

doi:10.17765/2176-9168.2020v13n4p1391-1407

Alan Mario Zuffo Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS https://orcid.org/0000-0001-9704-5325
Rafael Felippe Ratke Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS https://orcid.org/0000-0001-6930-3913
Jorge González Aguilera Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS https://orcid.org/0000-0002-7308-0967
Fábio Nogueirol dos Santos Filho Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS https://orcid.org/0000-0003-3104-8165
Lidiane Arissa Yokota Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS https://orcid.org/0000-0001-5478-9930
Denise Batista de Morais Universidade Federal do Piauí - UFPI https://orcid.org/0000-0002-4084-3569

DOI: https://doi.org/10.17765/2176-9168.2020v13n4p1391-1407

Palavras-chave: Fixação biológica de nitrogênio, Glycinemax (L.) Merrill, Sulfato de amônia, Ureia

Resumo

A suplementação com nitrogênio (N) mineral com diferentes fontes pode incrementar a produtividade e o teor de proteínas dos grãos de soja. Objetivando-se determinar a resposta da soja a fontes e doses de N, associada à inoculação de Bradyrhizobium japonicum, dois experimentos foram conduzidos em Latossolo Vermelho no Cerrado brasileiro, durante a safra 2018/2019. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, disposto em esquema fatorial 2 × 2 × 5, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por dois ambientes (UFMS 1 e UFMS 2), duas fontes de nitrogênio (ureia: 45% de N e sulfato de amônio: 21% de N) e cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha–1 de N) aplicados no pleno florescimento (estádio R2). Na formação do legume (estádio R3) foram avaliadas a altura das plantas, teor de clorofila, área foliar e matéria seca aérea. Na colheita foram determinados a inserção do primeiro legume, número de legume, número de grãos por legume, massa de mil grãos, produtividade e o teor de proteínas dos grãos. A adubação não incrementou os componentes de produção, produtividade e o teor de proteína dos grãos, independentemente das fontes e doses de N na aplicação. Por isso, conclui-se que as estirpes de B. japonicum são eficientes para a nutrição de soja cultivada em solo de média a alta fertilidade, não havendo necessidade de se aplicar nitrogênio durante o pleno florescimento.

Biografia do Autor

Alan Mario Zuffo, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS

Doutor em Agronomia, docente visitante do Programa de Pós-graduação em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Chapadão do Sul (MS) Brasil

Rafael Felippe Ratke, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS

Doutor em Agronomia, docente colaborador do Programa de Pós-graduação em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Chapadão do Sul (MS) Brasil.

Jorge González Aguilera, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS

Doutor em Agronomia, docente visitante do Programa de Pós-graduação em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Chapadão do Sul (MS) Brasil

Fábio Nogueirol dos Santos Filho, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS

Graduando em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Chapadão do Sul (MS) Brasil

Lidiane Arissa Yokota, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS

Graduando em Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Chapadão do Sul (MS) Brasil.

Denise Batista de Morais, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Mestre em Agronomia no Programa de Pós-graduação em Agronomia da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Bom Jesus (PI) Brasil.

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