Utilização de áreas de preservação permanente como instrumento pedagógico para ações em educação ambiental
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9168.2023v16n2e9952Palavras-chave:
Juventude, Mata ciliar, Pedagogia da presença, SemiáridoResumo
: Os projetos de recuperação de áreas degradadas devem estar atrelados com as metodologias didáticas de Educação Ambiental por meio de práticas formais e não-formais. Este trabalho constitui-se de um estudo realizado com trinta discentes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Pedro Bezerra Filho no município de Camalaú (PB), entre os meses de fevereiro de 2017 a fevereiro de 2018, em uma unidade experimental no Sítio Viegas. A amostra ocorreu com estudantes das três séries do ensino médio divididos aleatoriamente em três turmas. A metodologia constou de três avaliações, abordando as seguintes áreas temáticas: Vivência e Convivência no Semiárido brasileiro, Manejo e Conservação da Caatinga e Recuperação de Mata Ciliar através de Sistemas Agroflorestais. As avaliações foram realizadas separadamente com três turmas distintas, sendo a primeira composta por estudantes que acessaram as aulas teóricas e práticas; a segunda com estudantes que acessaram apenas as aulas teóricas; e a terceira com estudantes que não acessaram quaisquer aulas oferecidas pelo projeto, sendo esta última, a testemunha. Pode-se observar a eficiência dos espaços não-formais no ganho cognitivo dos discentes, possibilitando práticas que podem servir de instrumento didático nos momentos de construção do conhecimento. Verificou-se que as aulas de campo responderam positivamente como suporte técnico/pedagógico em atividades docentes e desenvolveram habilidades de percepção ambiental, comunicação, leitura espacial, domínio de conteúdo, liderança grupal, planejamento em equipe, observação técnica e de experimentação científica.Referências
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