Transgenitalização e Adequação Social dos Transexuais

Autores

  • Diogo Rasia Escobar Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9184.2015v15n1p217-246

Palavras-chave:

Adequação Social, Transexualismo, Transgenitalização.

Resumo

A busca imperativa pelo ajuste sexual, daqueles inconformados com a sua sexualidade, caracteriza a síndrome do transexualismo como uma patologia. A transgenitalização apresenta-se como a única medida eficaz para adequar o sexo morfológico ao psicológico, eliminando a causa de repulsa que pode levar à automutilação e ao suicídio. O procedimento cirúrgico compõe a primeira fase do tratamento indicado a esses indivíduos, o qual se completará com a adequação social do transexual redesignado, ajustando-se o antigo prenome e sexo ao novo corpo. Nesse ponto, reside a questão primordial do estudo, o direito de inserção social dos transexuais frente à relativa imutabilidade dos Registros Públicos, perquirindo-se sobre a viabilidade da pretensa alteração. O silêncio da Lei acerca da problemática não obsta soluções que, certamente, aflorarão quando transposto o caminho alicerçado nos pressupostos dos direitos humanos, da dignidade da pessoa humana, dos direitos da personalidade, dos objetivos da República Federativa do Brasil e da inviolabilidade dos direitos à vida, à liberdade, à igualdade e à saúde.

Biografia do Autor

Diogo Rasia Escobar, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), Ijuí (RS), Brasil.

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Publicado

2015-07-15

Como Citar

Escobar, D. R. (2015). Transgenitalização e Adequação Social dos Transexuais. Revista Jurídica Cesumar - Mestrado, 15(1), 217–246. https://doi.org/10.17765/2176-9184.2015v15n1p217-246

Edição

Seção

Artigo de Opinião