Avaliação Higiênico-Sanitária de Linguíças Tipo Frescal após Inspeção Sanitária Realizada por Órgãos Federal, Estadual e Municipal na Região Noroeste do Paraná

  • Daniel Mantovani Universidade Federal do Paraná - UFPR
  • Marcos Lúcio Corazza Universidade Federal do Paraná - UFPR
  • Lúcio Cardozo Filho Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Sílvio Claúdio da Costa Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Indústria Cárnea, Controle de Qualidade, Legislação

Resumo

As indústrias de alimentos devem garantir a qualidade higiênico-sanitária de seus produtos desde a produção até o consumo pelos clientes. Para isso, os responsáveis pela vistoria e inspeção sanitária são os órgãos competentes vinculados ao governo federal, estadual e municipal na aplicação de normas bem como na verificação do atendimento aos padrões e condições previstas em legislação específica. O presente trabalho objetivou avaliar, por meio de análises microbiológicas e físico-químicas, a qualidade higiênico-sanitária de linguiças tipo frescal, com base no padrão de identidade e qualidade definido pela Normativa n.º 4, de 31 de março de 2000, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) e qualidade microbiológica pela RDC n.o 12, ANVISA. As amostras foram compostas de 18 lotes com 5 amostras representativas, acondicionadas em embalagens plásticas lacradas de 1Kg de linguiças frescal, adquiridas de três empresas industrializadoras de produtos cárneos, cedidas por seus responsáveis do controle de qualidade na produção. Análises microbiológicas foram realizadas para os seguintes micro-organismos: Staphylococcus coagulase positiva, Salmonella sp, Clostridium sulfito redutor, coliformes totais e fecais, bactérias Psicrotrófilas. Em relação às análises físico-químicas a metodologia aplicada é descrita pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL). Os resultados obtidos em relação às análises microbiológicas, seus valores estavam dentro dos padrões da legislação vigente. Porém, os resultados das análises físico-químicas evidenciaram valor abaixo de 5,0 para o pH e valores de proteína abaixo de 12%, bem como a presença de amido considerado como uma inconformidade pela legislação vigente.

Biografia do Autor

Daniel Mantovani, Universidade Federal do Paraná - UFPR
Discente do curso de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos no Departamento de Engenharia Química na Universidade Federal do Paraná - UFPR. E-mail: danieluns@yahoo.com.br
Marcos Lúcio Corazza, Universidade Federal do Paraná - UFPR
Docente do curso de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos no Departamento de Engenharia Química na Universidade Federal do Paraná - UFPR. E-mail: corazza@ufpr.br
Lúcio Cardozo Filho, Universidade Estadual de Maringá - UEM
Docente do curso de Pós-Graduação no Departamento de Engenharia Química na Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail: cardozo@deq.uem.br
Sílvio Claúdio da Costa, Universidade Estadual de Maringá
Docente do curso de Pós-Graduação em Ciências de Alimentos na Universidade Estadual de Maringá- UEM. E-mail: sccosta@uem.br
Publicado
2011-09-29
Seção
Artigos Originais