Perfil epidemiológico de crianças nascidas de mães HIV positivas em região metropolitana da Amazônia

  • Núria Jussara Lima Silva Fisioterapeuta. Graduada pela Universidade da Amazônia (UNAMA), Belém, PA, Brasil.
  • Flavia Maciel Lobato Fisioterapeuta. Graduada pela Universidade da Amazônia (UNAMA), Belém, PA, Brasil.
  • Nayan Leonardo Sousa Lopes Fisioterapeuta. Graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), Belém, PA, Brasil.
  • Ana Júlia Cunha Brito Fisioterapeuta. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano pela Universidade da Amazônia, Docente da Faculdade Cosmopolita, Belém, PA, Brasil.
  • George Alberto da Silva Dias Fisioterapeuta, Doutor em Doenças Tropicais pelo NMT/UFPA/PA, Docente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado do Pará, Belém (Pa), Brasil.
  • Biatriz Araújo Cardoso Fisioterapeuta, Doutora em Ciências pelo Programa de Medicina Tropical pelo Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ, Docente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado do Pará, Belém (Pa), Brasil.
  • Dayse Danielle Oliveira Silva Fisioterapeuta. Doutora em Ciências da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho,Docente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil.
Palavras-chave: Sorodiagnóstico da AIDS, Transmissão vertical de doença infecciosa, antirretrovirais

Resumo

O objetivo desta pesquisa é descrever o perfil epidemiológico de crianças nascidas de mães HIV positivas, atendidas na Unidade de Referência Materno-Infantil e do Adolescente (UREMIA), em Belém-Pará no ano de 2015. Estudo descritivo transversal, com análise dos fatores que descrevem o cenário de nascimento de 125 crianças de mães HIV positivas. Utilizaram-se os testes G (Aderência) e Qui-quadrado para a análise estatística (p≤0,05). Do total de 125, 96% das mães realizaram pré-natal com duas a seis consultas e grande parte descobriu o HIV durante a gestação (39%) ou no parto (14%), e, 75% fizeram o uso de antirretrovirais (AZT) após o diagnóstico da infecção. Apenas 6% das crianças possuem HIV, 6% não usaram AZT e 5% amamentaram. Assim, as mães deste estudo são da zona urbana, realizaram o pré-natal e fizeram uso precoce do AZT, quanto aos lactentes nasceram de parto normal, fizeram uso do AZT podendo contribuir para baixa transmissão vertical.

Biografia do Autor

Núria Jussara Lima Silva, Fisioterapeuta. Graduada pela Universidade da Amazônia (UNAMA), Belém, PA, Brasil.
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Flavia Maciel Lobato, Fisioterapeuta. Graduada pela Universidade da Amazônia (UNAMA), Belém, PA, Brasil.
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Nayan Leonardo Sousa Lopes, Fisioterapeuta. Graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), Belém, PA, Brasil.
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Ana Júlia Cunha Brito, Fisioterapeuta. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano pela Universidade da Amazônia, Docente da Faculdade Cosmopolita, Belém, PA, Brasil.
Faculdade Cosmopolita
George Alberto da Silva Dias, Fisioterapeuta, Doutor em Doenças Tropicais pelo NMT/UFPA/PA, Docente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado do Pará, Belém (Pa), Brasil.
Departamento de Ciência do Movimento Humano
Biatriz Araújo Cardoso, Fisioterapeuta, Doutora em Ciências pelo Programa de Medicina Tropical pelo Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ, Docente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado do Pará, Belém (Pa), Brasil.
Departamento de Ciência do Movimento Humano
Dayse Danielle Oliveira Silva, Fisioterapeuta. Doutora em Ciências da Reabilitação pela Universidade Nove de Julho,Docente do Departamento de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado do Pará, Belém, PA, Brasil.
Departamento de Ciência do Movimento Humano

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Publicado
2018-11-13
Seção
Artigos Originais