Social and family dynamics and vulnerability of incarcerated females

Keywords: Characteristics of the family, females, Prisons, Family relationships.

Abstract

Family and social dynamics and vulnerabilities of incarcerated females are analyzed. Current descriptive, exploratory and mixed study was undertaken with 57 incarcerated females in the female prison of Mato Grosso. Data were collected between October 2016 and October 2017. Data analysis was based on the Calgary Model of Family Evaluation. Among internal and external structure family characteristics, heterosexuals were predominant, with collective family structure, living with parents and with their children prior to incarceration. Family life cycle was characterized by adults with children and intermediate birth order. Family limits were described flexible and totality of incarcerated females have a passive role in family structure. Extensive families were dominant, with some religious beliefs, insisting on narratives of harmonious family environments. De-structured family characteristics were identified as an important aspect that pushes the female into crime.

Author Biographies

Maria Aparecida de Jesus Xavier Gusmão, Universidade do Estado de Mato Grosso, câmpus de Tangará da Serra - MT
Acadêmica de Enfermagem na Universidade do Estado de Mato Grosso, Câmpus de Tangará da Serra (MT)
Ana Cláudia Pereira Terças-Trettel, Universidade do Estado de Mato Grosso, câmpus de Tangará da Serra - MT
Docente Adjunta do Curso de Enfermagem. UNEMAT - Tangará da Serra. Docente Permanente no Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Vagner Ferreira do Nascimento, Universidade do Estado de Mato Grosso, câmpus de Tangará da Serra - MT
Docente Adjunto do Curso de Enfermagem. UNEMAT - Tangará da Serra,
Thalise Yuri Hattori, Docente Adjunto Curso de Enfermagem UNEMAT - Tangará da Serra
Docente Adjunto do Curso de Enfermagem. UNEMAT - Tangará da Serra
Luiz Eduardo Brescovit, FAEST-UNISSERRA
Docente FAEST-UNISSERRA
Marina Atanaka, Universidade Federal de Mato Grosso
Docente Permanente do Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Elba Regina Sampaio de Lemos, Fundação Oswaldo Cruz
Doutora em Medicina Tropical IOC/FIOCRUZ. Pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro

References

Lobato A, Nascimento ED, Silva GLS, Cirne EA, Santos APFS. Mulheres criminosas: analisando a relação entre a desestruturação familiar e criminalidade. Paraíba (PB). In: Anais do XV ENABRAPSO. [internet] 2009 Mai 01-Ago 17 [acesso em 2018 Abr 23]; p. 10. Disponível em: http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/242.%20mulheres%20criminosas.pdf.

Faria LRU de. A população carcerária feminina relacionada aos crimes econômicos lucrativos e não lucrativos [monografia] Graduação em Economia. Rio Grande do Sul: LUME, Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. [internet] 2010 [acesso em 2018 Abr 23]; 72p. Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/29468.

Santos EL, Simon BS, Schimitd SMS, Machado BP. J. nurs. health [internet] 2016 [acesso em 2018 Nov 15]; 6 (1): 4-16. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/brasil/resource/pt/bde-31712.

Mignon S. Questões de saúde de mulheres encarceradas nos Estados Unidos. Cien Saude Colet. [internet] 2016 [acesso em 2018 Abr 23]; 21 (7): 2051-2060. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000702051&lng=en&nrm=iso.

Matos R, Machado C. Criminalidade feminina e construção do género: Emergência e consolidação das perspectivas feministas na Criminologia. Aná. Psicológica, Lisboa, [internet] 2012 [acesso em 2018 Nov 15]; 30 (1-2). Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312012000100005&lng=pt&nrm=iso.

Ministério da Justiça (BR). Infopen Mulheres - Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias 2014. Depen - Departamento Penitenciário Nacional. [internet] 2015 [acesso em 2018 Abr 26]. Disponível em: http://www.justiça.gov.br/noticias/estudo-traca-perfil-da-populacao-penitenciaria-feminina-no-brasil/relatorio-infopen-mulheres.pdf.

Cassol PD, Silva MBO, Dinarte PV. “A vida mera das obscuras”: sobre a vitimização e a criminalização da mulher Rev. Direito Práx. [internet] 2018 [acesso em 2018 Nov 15]; 9 (2): 810-831. DOI: 10.1590/2179-8966/2017/25503.

Jesus ACF de, Oliveira LVO, Oliveira EA, Brandão GCG, Costa GMC. O significado e a vivência do abandono familiar para presidiárias, Rev Ciencia e Saude. [internet] 2015 [acesso em: 2018 Abr 26]; 8 (1): 19-25. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/about/.

Diniz D, Paiva J. Mulheres e prisão no Distrito Federal: itinerário carcerário e precariedade da vida. Rev Bras de Ciências Criminais. [internet] 2014 [acesso em 2018 Nov 15]; 111: 313-328. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5024572.

Cortina MOC. Mulheres e tráfico de drogas: aprisionamento e criminologia feminista. Rev. Estud. Fem. [internet] 2015 [acesso em 2018 Nov 15]; 23 (3): 761-778. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2015000300761&lng=en&nrm=iso

Cerveny CMO. A família como modelo - desconstruindo a patologia. 2ª ed. São Paulo: Livro Pleno, 2011. 158p.

Cecilio HPM, Santos KS, Marcon SS. Modelo Calgary de Avaliação da Família: experiência em um projeto de extensão. Cogitare Enferm. [internet] Set 2014 [acesso em 2018 Mai 02]; 19 (3): 536-544. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/32729/23239.

Wright LM, Leahey M. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. 5ª ed. São Paulo: Medsi; 2012. 365p.

Nascimento LC, Dantas IRO, Andrade RD, Mello DF de. Genograma e ecomapa: contribuições da enfermagem brasileira. Texto Contexto Enferm. [internet] 2014 Jan-Mar [acesso em 2018 Mai 04]; 23 (1): 211-220. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v23n1/pt_0104-0707-tce-23-01-00211.pdf.

Moreno JL. Quem Sobreviverá? Fundamentos da Sociometria, Psicoterapia de Grupo e Sociodrama. Goiânia: Dimensão Editora; 1992. 450p.

Graça BC da, Mariano MM, Silva JH da, Nascimento VF, Hattori TY, Terças ACP. Perfil sociodemográfico e prisional das detentas de um município do médio norte de Mato Grosso. Semina Ciênc Biol Saude. 2018; 39 (3). No prelo.

Macedo FRM, Terra FS, Santos SVM, Miranda RPR, Santana APA, Pereira AS. Perfil Socioeconômico e saúde ginecológica de presidiárias. SANARE. [internet] 2016 [acesso em 2018 Mai 19]; 15 (2): 30-36. Disponível em: https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/viewFile/1035/581.

Pereira ÉL. Famílias de mulheres presas, promoção da saúde e acesso às políticas sociais no Distrito Federal, Brasil. Cien Saude Colet. [internet] 2016 [acesso em 2018 Mai 19]; 21 (7): 2123-2134. =S1413-81232016000702123&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.

Silva AD. Mãe/mulher atrás das grades: a realidade imposta pelo cárcere à família monoparental feminina [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, 224p. Disponível em: http://books.scielo.org/id/vjtsp/pdf/silva-9788579837036.pdf

Mirabete JF. Execução Penal: comentários a lei Nº 7.210, de 11-7-1984. 12ª ed. São Paulo: Atlas; [internet] 2014 [acesso em 2018 Mai 20]; 1072. Disponível em: http://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:rede.virtual.bibliotecas:livro:2006;000779430.

Jesus ACF, Oliveira LV, Oliveira EA, Brandão GCG, Costa GMC. O significado e a vivência do abandono familiar para presidiárias. Ciência & Saúde [internet] 2015 [acesso em 2018 Nov 15]; 8 (1): 19-25. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/viewFile/19535/13139

Dias MFM. A influência da religião na ressocialização do cidadão preso [monografia] Graduação em Direito. Caruaru: Centro Universitário Tabosa de Almeida Asces - UNITA; [internet] 2017 [acesso em 2018 Mai 21]; 59p. Disponível em: http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/921.

Francisco RS. Homossexualidade feminina no cárcere: estratégias e (re) configurações de gênero como forma de sobrevivência. Vértices. [internet] 2015 [acesso em 2018 Mai 22]; 17 (1): 7-21. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/282208011_Female_homosexuality_the_case_of_the_Carlos_Tinoco_da_Fonseca_female_prison_in_Campos_dos_Goytacazes_RJ.

Correia F, Mota C. Papel do ambiente familiar no desenvolvimento de sintomatologia psicopatológica em jovens adultos. Psicologia Clinica. [internet] 2017 [acesso em 2018 Mai 22]; 29 (2): 253-271. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-

Bronfenbrenner, U. Bioecologia do desenvolvimento humano: tornando os seres humanos mais humanos. Porto Alegre: Artmed, 2011.

Priori C. A construção social da identidade de gênero e as mulheres na prisão. Rev NUPEM [Internet]. 2012 [acesso em 2018 Nov 15]; 3 (4): 191-0. Disponível em: http://www.fecilcam.br/revista/index.php/ nupem/article/viewFile/89/64

Oliveira LV, Costa GMC, Medeiros KKAS, Cavalcanti AL. Epidemiological profile of female detainees in the Brazilian state of Paraíba: a descriptive study. Online Braz J Nurs [Internet]. 2013 [acesso em 2018 Nov 15]; 12 (4): 892-901. Disponível em: http://www.objnursing. uff.br/index.php/nursing/article/view/4284

Corsino PKD, Nascimento V, Lucieto GC, Hattori TY, Graça BC, Espinosa MM e Terças-Trettel ACP. Eficácia de ação educativa com reeducandas de cadeia pública de Mato Grosso sobre o vírus HPV. Revista Saúde e Pesquisa [internet] 2018 11 (1): 115-126. [acesso em: 2018 Jun 22]. Disponível em: http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/6372/3160.

Published
2019-03-04
Section
Artigos Originas - Promoção da Saúde