Morfolofogia de Aneurismas da Parte Abdominal da Aorta: Segmento Infrarrenal

  • Gabriela de Souza Reginato
  • Angela Maria Pereira Alves Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Marcia Miranda Torrejais
  • Carmem Patricia Barbosa Lopes Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Josiane Medeiros Mello Universidade Estadual de Maringá - UEM
Palavras-chave: Doenças da Aorta, Aneurisma Aórtico, Aorta Abdominal

Resumo

O objetivo desse trabalho foi descrever a morfologia dos aneurismas da parte abdominal da aorta no segmento infrarrenal, utilizando como método a revisão de literatura. A parte abdominal da aorta infrarrenal, apresenta em condições normais, em média de 2 a 2,3 cm de diâmetro. Quando esse diâmetro for igual ou maior que 1,5 vezes, pode-se considerar um aneurisma. O aneurisma da parte abdominal da aorta apresenta evolução lenta, sendo, na maioria dos casos assintomáticos, de difícil diagnóstico e causa de morte súbita. Ocorrendo predominantemente em indivíduos do sexo masculino com faixa etária de 60 anos, sua etiologia é multifatorial, sendo a aterosclerose, o tabagismo e a hipertensão arterial os mais predominantes. A formação dos aneurismas é decorrente, principalmente, da degeneração das lamelas elásticas, que se inicia na camada íntima e se propaga para a média e adventícia. A ruptura da elastina já pode ser observada em grau máximo nos estágios iniciais da dilatação. Estudos mostram que um aneurisma de aorta abdominal pode tornar-se roto quando atingem diâmetro maior que 5,0 cm evento que culmina com o óbito.

Biografia do Autor

Gabriela de Souza Reginato
Bióloga. Especialista em Anatomia e Histologia. Universidade Estadual de Maringá - UEM, PR, Brasil
Angela Maria Pereira Alves, Universidade Estadual de Maringá - UEM
Bióloga. Doutora em Ciências Biológicas; Universidade Estadual de Maringá – UEM, PR, Brasil.
Marcia Miranda Torrejais
Bióloga. Doutora em Ciências Biológicas; Universidade Estadual do Oeste do Paraná, PR, Brasil.
Carmem Patricia Barbosa Lopes, Universidade Estadual de Maringá - UEM
Bióloga. Doutora em Ciências Biológicas; Universidade Estadual de Maringá – UEM, PR, Brasil.
Josiane Medeiros Mello, Universidade Estadual de Maringá - UEM
Centro de Ciências Biológicas Departamento de Ciências Morfológicas; Universidade Estadual de Maringá – UEM, PR, Brasil.
Publicado
2014-07-25
Seção
Artigos de Revisão