Espécies de Candida causadoras de vulvovaginites e resistência aos antifúngicos utilizados no tratamento

Palavras-chave: Candida spp., Candidíase vulvovaginal, Reação em cadeia da polimerase, Testes de sensibilidade microbiana

Resumo

Neste estudo foram identificadas espécies de Candida em isolados de secreção vaginal, avaliados os perfis de suscetibilidade in vitro a antifúngicos e correlacionados com os antifúngicos prescritos para pacientes em um serviço de atenção primária. A identificação das espécies pela Reação em Cadeia da Polimerase mostrou que 36,5% dos isolados foram caracterizados como espécie não-C.albicans. Nos testes de sensibilidade a maioria dos isolados foi suscetível a cetoconazol, fluconazol e itraconazol, contudo cerca de 40% e 50% apresentaram resistência ou sensibilidade dose-dependente a miconazol e nistatina, respectivamente. A análise dos fármacos prescritos para as pacientes revelou que 34,2% dos isolados foram considerados resistentes aos agentes utilizados no tratamento. Diversas espécies de Candida podem causar vulvovaginite com variados perfis de suscetibilidade aos antifúngicos comumente utilizados no tratamento. A identificação das espécies de Candida é relevante para o gerenciamento epidemiológico das infecções, além de ser útil, assim como os testes de suscetibilidade, na escolha do tratamento farmacológico mais eficaz para a paciente.

Biografia do Autor

Diogo Luan de Oliveira, Universidade Comunitária da Região de Chapecó
Farmacêutico. Pós-graduado em Análises Clínicas. Área de Ciências da Saúde. Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ, Chapecó (SC), Brasil.
Juliana Cristina Schmidt, Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ
Doutora em Biologia Celular e Molecular (UFPR). Professora da Área de Ciências da Saúde e da Pós-graduação em Diagnóstico Clínico Laboratorial e Farmacologia da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ), Chapecó (SC), Brasil.

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Publicado
2021-12-20
Seção
Artigos Originais