Utilização de um parque público para atividade física: estudo prospectivo em uma cidade de pequeno porte do Sul do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9206.2021v14Supl.1.e8334

Palavras-chave:

Atividade motora, Epidemiologia, Meio ambiente, Saúde pública

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar a estabilidade, durante um período de 12 meses, no uso e não uso de um espaço público para atividade física (AF) em adultos residentes de Canguçu (RS). Um segundo objetivo foi verificar a associação de estabilidade com variáveis sociodemográficas, comportamentais, nutricionais e de saúde. Por meio de um processo de amostragem acidental, 109 usuários e 109 não usuários do espaço público foram selecionados e responderam a um questionário. Cerca de 12 meses após a primeira coleta de dados, todos os sujeitos responderam ao mesmo questionário. A associação entre o status de utilização do espaço público e as variáveis independentes foi avaliada pelo teste do qui-quadrado, adotando-se um nível de significância de 5%. A maioria dos participantes era do sexo masculino (54,1%) e tinha entre 18 e 29 anos (77,5%). Quanto ao status de uso, 70,7% dos usuários continuaram a frequentar e 34,3% dos não usuários começaram a usar o espaço. Políticas públicas destinadas a promover a atividade física devem levar em consideração estes resultados, o que pode ajudar a atrair mais indivíduos para a prática nesse local, além de melhorar a prática de quem já a utiliza

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Igor Retzlaff Doring, Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Mestre no Programa de Pós-Graduação em Educação Física, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas (RS), Brasil.

Eduardo Lucia Caputo, Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Doutor no Programa de Pós-Graduação em Educação Física, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas (RS), Brasil.

Guilherme da Fonseca Vilela, Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Mestre no Programa de Pós-Graduação em Educação Física, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas (RS), Brasil.

Marcelo Cozzensa da Silva, Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Professor no Programa de Pós-Graduação em Educação Física, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas (RS), Brasil.

Felipe Fossati Reichert, Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Professor no Programa de Pós-Graduação em Educação Física, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas (RS), Brasil

Referências

1. Hallal P, Andersen LB, Bull FC, Guthold R, Haskell W. e Ekelund U. Global physical activity levels: surveillance progress, pitfalls, and prospects. The Lancet. 2012.

2. Lee IM, Shiroma EJ, Lobelo F, Puska P, Blair SN, Katzmarzyk PT. Effect of physical inactivity on major non-communicable diseases worldwide: an analysis of burden of disease and life expectancy. The Lancet. 2012;380.

3. Wen CP, Wai JP, Tsai MK, Yang YC, Cheng TY, Lee MC, et al. Minimum amount of physical activity for reduced mortality and extended life expectancy: a prospective cohort study. The Lancet. 2011;378.

4. WHO (World Health Organization). Insufficient physical activity. Geneva: WHO; 2015.

5. Bedimo-Rung AL; Mowen AJ, Cohen DA. The significance of parks to physical activity and public health: A conceptual model. Am. J. Prev. Med. 2005.

6. Kaczynski AT, Henderson KA. Environmental correlates of physical activity: a review of evidence about parks and recreation. Leisure Sciences. 2007;29(4):315-54.

7. Coombes E, Jones AP, Hillsdon M. The relationship of physical activity and overweight to objectively measured green space accessibility and use. Soc Sci Med. 2010.

8. Veitch J, Bola K, Crawford D, Abbott L, Salmon J. Is park visitation associated with leisure-time and transportation physical activity? Prev Med. 2013.

9. Fermino RC, Reis RS, Cassou AC. Fatores individuais e ambientais associados ao uso de parques e praças por adultos de Curitiba-PR, Brasil. Rev Bras Cineantropometria e Desemp Humano. 2012;14(4):377-89.

10. Fermino RC, Reis SR, Hallal P, Farias Junior JC. Perceived environment and public open space use: a study with adults from Curitiba, Brazil. Int J Behav Nutr Phys Act. 2013;10(1):1.

11. Florindo AA, Salvador EP, Reis RS. Physical activity and its relationship with perceived environment among adults living in a region of low socioeconomic level. J Phys Act Health. 2013; 10(4):563-71.

12. Lopes AAS, Lanzoni AN, Hino AAF, Rodriguez-Añez CR, Reis RS. Perceived neighborhood environment and physical activity among high school students from Curitiba, Brazil. Rev. bras. Epidemiol. 2014;17(4):938-53.

13. Farias Junior JC, Reis RS, Hallal PC. Atividade física e fatores psicossociais e ambientais em adolescentes do Nordeste do Brasil. Cad. Saúde Pública. 2014;30(5):941-51.

14. Fermino RC, Hallal PC, Reis RS. Frequência de uso de parques e prática de atividades físicas em adultos de Curitiba, Brasil. Rev Bras Med Esporte. 2017;23(4).

15. Barreta E, Barreta M, Peres KG. Nível de atividade física e fatores associados em adultos no Município de Joaçaba, Santa Catarina, Brasil. Cad. Saúde Pública. 2007;23(7):1595-602.

16. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica. Censo populacional 2017. Rio de Janeiro; 2017 [acesso em 2019 jun. 12]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br

17. Reis R,Vieira, J, Petroski, E. (2002). Escala de autopercepção do ambiente para a realização de atividades físicas. Rev Bras Ativ Fís Saúde. 2002;7:14-2.

18. Silva DAS, Petroski El, Reis RS. Barreiras e facilitadores de atividades físicas em frequentadores de parques públicos. Motriz. 2009;15(2):219-27.

19. Collet C, Chiaradia BM, Reis RS, Do Nascimento JV. Fatores determinantes para a realização de atividades físicas em parque urbano de Florianópolis. Rev Bras Ativ Fís e Saud. 2012;13(1):15-23.

20. Scholz J, Klein MC, Behrens TE, Johansen-Berg H. Training induces changes in the architecture of white matter. Nat Neurosci. 2009;12(11):1370-71.

21. Florindo AA, Salvador EP, Reis RS, Guimarães VV. Percepção do ambiente e prática de atividade física em adultos residente sem região de baixo nível socioeconômico. Rev Saúde Pública 2011;45(2):302-10.

22. Kruger G, Duarte CP, Santos CL. Atividade física na fase da meia-idade: motivos de adesão e de continuidade. Rev Movim. 2001;7(15):75-88.

Arquivos adicionais

Publicado

2021-12-20

Como Citar

Doring, I. R. ., Caputo, E. L., Vilela, G. da F., Silva, M. C. da ., & Reichert, F. F. . (2021). Utilização de um parque público para atividade física: estudo prospectivo em uma cidade de pequeno porte do Sul do Brasil. Saúde E Pesquisa, 14((Supl. 1), 1–14. https://doi.org/10.17765/2176-9206.2021v14Supl.1.e8334

Edição

Seção

Artigos Originas - Promoção da Saúde