Compostagem de Dejetos de Suínos

  • Rogério Serpa Filho Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
  • Simone Sehnem Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
  • Alceu Cericato Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
  • Silvio Santos Junior Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
  • Augusto Fischer Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Palavras-chave: Meio Ambiente, Gestão Ambiental, Compostagem de Dejetos Suínos.

Resumo

O objetivo deste trabalho consiste em avaliar o sitema de compostagem como alternativa para o controle da poluição provocada por dejetos da suinocultura na propriedade denominada Granja Serpa II, localizada no município de Xanxerê - SC. Além disso, buscou-se verificar quais são os controles necessários ao processo de compostagem, acompanhar os projetos das edificações e manejo de composteiras mecanizadas instaladas nas propriedades rurais e conhecer e atender as exigências da Legislação Ambiental. O trabalho foi desenvolvico a partir de uma pesquisa cuja abordagem é descritiva, enfoque qualitativo e que realizou um diagnóstico em uma propriedade rural. Constatou-se que a compostagem atua diretamente no volume total dos dejetos produzidos, reduzindo-os consideravelmente e age também na maturação dos mesmos tornando-os menos agressivos em termos de contaminação microbiana. O sistema fechado de fluxo horizontal realizado em corredores de paredes estreitas e compridas, sobre os quais existe uma máquina de revolvimento que faz a distribuição do dejeto e revolvimento do composto, homogeniza o substrato e o dejeto, proporcionando aeração e precipitação do vapor. O produto final é um fertilizante orgânico inerte seco, com uma considerável qualidade para a utilização na agricultura. Conclui-se que a instalação de um sistema de compostagem para o tratamento de dejetos líquidos de suínos em uma granja de produção beneficia oprodutor com redução no custo de implantação, melhor qualidade agronômica do adubo orgânico e menor custo de transporte e distribuição. O tratamento dos dejetos via fermentação aeróbia em unidades de compostagem reduz significativamente o risco de impacto ambiental e os odores gerados quando comparado aos processos anaeróbios.

Biografia do Autor

Rogério Serpa Filho, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Especialista em Gestão Ambiental, ênfase em Auditoria, Perícia e Licenciamento Ambiental. E-mail: agronomoserpa@gmail.com
Simone Sehnem, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Doutora em Administração e Turismo pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI; Docente Permanente do Mestrado Profissional em Administração na Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC; Docente Colaboradora do Mestrado Acadêmico da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL. E-mail: simonesehnem_adm@yahoo.com.br
Alceu Cericato, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Mestre em Administração Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC; Coordenador do Curso de Agronomia na Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC Campus de São Miguel do Oeste. E-mail: acericato@gmail.com
Silvio Santos Junior, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Doutor em Agronegócios Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; Docente do Mestrado Profissional em Administração (em implantação na Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC). E-mail: silviosantos.junior@unoesc.edu.br
Augusto Fischer, Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Doutor em Administração Universidade de São Paulo – USPSP; Docente do Mestrado Profissional em Administração (em implantação na Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC). E-mail: augusto.fischer@unoesc.edu.br
Publicado
2012-11-06
Seção
Agronegócio