La protección penal del matrimonio y el principio de mínima intervención: delitos de los artes. 236 y 237 del Código Penal
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9184.2024v24n2.e12605Palabras clave:
Inducción al Error Esencial, Ocultación de fuera de juego, Conocimiento Previo del Impedimento, Casamiento, Intervención mínimaResumen
Su alcance es el análisis y exploración crítica de un importante problema político-criminal actual: la criminalización de conductas violatorias del matrimonio, cualesquiera que sean los arts. 236 y 237 del Código Penal, que ya no se ajusta a la función actual del sistema penal, criticando la actividad desenfrenada del Poder Legislativo que produce leyes penales para proteger bienes jurídicos sujetos a protección por otras esferas del Derecho, utilizando innecesariamente la fuerza simbólica-comunicativa del Derecho Penal, ampliando demasiado el alcance de las Ciencias Penales, hasta el punto de vulgarizar todo el ordenamiento jurídico penal por su uso indiscriminado. En primer plano, aborda la política criminal relativa a la libre planificación familiar, criticando el intervencionismo estatal en materia familiar, como ocurre en el Código Penal de 1940, destacando la necesidad de respetar los principios de mínima intervención y proporcionalidad antes de que el legislador aplique injerencias criminales para proteger. cualquier interés jurídico. Más adelante, presenta la importancia del bien jurídico-penal, destacando la familia como un bien categórico, y el matrimonio monógamo como un bien específico, “perjudicado” cuando se cometen los delitos descritos en los arts. 236 y 237 del Código Penal. Se analizan brevemente los tipos penales mencionados, criticando penalizaciones de carácter subsidiario, susceptibles de tutela por el Derecho Civil, que en la resolución de conflictos como este resultan mucho más efectivas que la intervención penal.
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