Banco de Ovário: Uma Alternativa para Preservação de Fertilidade em Mulheres Diagnosticadas com Câncer
Palavras-chave:
Criopreservação, Fertilidade Feminina, Câncer, Foliculogênese
Resumo
Nas últimas décadas, a terapia oncológica tem demonstrado, de maneira positiva, um grande impacto na taxa de sobrevivência de pacientes com câncer. Estima-se que, em longo prazo, milhares de mulheres conseguirão superar e sobreviver ao câncer. Entretanto, a quimioterapia e/ou a radioterapia destroem as células germinativas nas gônadas e podem levar a infertilidade permanente. Diferentemente dos homens, cujos métodos de preservação de fertilidade estão clinicamente definidos, em mulheres as metodologias empregadas ainda são limitadas. A retirada e congelamento do tecido ovariano previamente ao início da oncoterapia para a utilização futura em procedimentos de reimplante tecidual têm sido sugeridos como principal alternativa terapêutica de preservação e restauração da função endócrina e reprodutiva em mulheres diagnosticadas com câncer. Até o momento, já foram registrados mais de 20 nascimentos oriundos da associação das técnicas de criopreservação e transplante de tecido ovariano em mulheres. Como ainda não foi desenvolvido um protocolo de criopreservação do tecido ovariano capaz de garantir a manutenção da viabilidade folicular e oocitária exatamente como a observada no tecido fresco, ainda há muita cautela na utilização desta nova tecnologia na prática clínica. Diante da urgência de discussões sobre a aplicabilidade clínica do banco de tecido ovariano, o presente estudo revisará os principais esforços referentes ao desenvolvimento e à aplicação da técnica de criopreservação de tecido ovariano no tratamento de infertilidade de mulheres submetidas à terapia oncológica.
Publicado
2013-12-18
Edição
Seção
Artigos de Revisão
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