Injúrias dentárias em dentes decíduos: estudo longitudinal

  • Marina de Lourdes Calvo Fracasso Universidade Estadual de Maringá Marina de Lourdes Calvo Fracasso
  • Gabriela Cristina Santin Universidade Estadual de Maringá
  • Gabriela Machado de Oliveira Terra Universidade Estadual de Maringá
  • Graziela Martioli Universidade Estadual de Maringá
  • Maria Gisette Arias Provenzano Universidade Estadual de Maringá
  • Andressa Camillo Universidade Estadual de Maringá
  • Sandra Mara Maciel Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Traumatismo dentário, Dentição, Dentição permanente

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar 139 crianças, com histórico de traumatismo em dentes decíduos, verificando as sequelas e a associação com gênero e idade. 33,8% da amostra apresentavam entre 24 e 35 meses no momento do trauma e 61,2% do gênero masculino. Quanto ao tipo de injúria dental e tecido de suporte, as mais prevalentes foram a fratura de esmalte (28,1%) e a luxação lateral (17,3%). Na dentição decídua, diagnosticou-se descoloração da coroa (18%), reabsorção radicular inflamatória (7,9%) e lesão periapical (6,5%). 13,7% dos dentes permanentes estavam irrompidos, sendo 2,9% com hipoplasia de esmalte; radiograficamente, 2,2% apresentou atraso na erupção e 2,2% a posição anormal do dente. O Teste Qui-quadrado mostrou associação da idade no momento do trauma com injúria dentária (p=0,02); tipo de injúria dentária (p=0,01) e sequelas clínicas nos dentes decíduos (p=0,02). Conclui-se que é elevada a prevalência de sequelas diagnosticadas no acompanhamento, demonstrando a importância da preservação.

Biografia do Autor

Marina de Lourdes Calvo Fracasso, Universidade Estadual de Maringá Marina de Lourdes Calvo Fracasso
Docente Associada e Coordenadora do Programa de Residência em Odontopediatria da Universidade Estadual de Maringá (UEM); Docente do Programa de Pós-graduação em Odontologia Integrada Mestrado na Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil.
Gabriela Cristina Santin, Universidade Estadual de Maringá
Doutora em Odontologia pela USP/FORP; Docente Adjunta na Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil.
Gabriela Machado de Oliveira Terra, Universidade Estadual de Maringá
Residente na modalidade especialização em Odontopediatria pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil.
Graziela Martioli, Universidade Estadual de Maringá
Residente na modalidade especialização em Odontopediatria pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil.
Maria Gisette Arias Provenzano, Universidade Estadual de Maringá
Doutora em Odontologia pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR); Docente Adjunta Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil.
Andressa Camillo, Universidade Estadual de Maringá
Discente no curso de Odontologia Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil.
Sandra Mara Maciel, Universidade Estadual de Maringá
Doutora em Saúde Pública pela USP; Docente do Programa de Pós-graduação em Odontologia Integrada na Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil.
Publicado
2017-03-29
Seção
Artigos Originas - Promoção da Saúde