Impacto do rastreio, diagnóstico e tratamento na mortalidade por câncer de colo de útero no Brasil: Impact of screening, diagnosis and treatment strategies on cervical cancer mortality in Brazil

Sara Rafaela Valcácio Camargo; Ana Karoline de Freitas Nascimento; Isabelle Ribeiro Barbosa

doi:10.17765/2176-9206.2025v18e13129

Autores/as

Sara Rafaela Valcácio Camargo Universidade Federal do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0000-0001-6984-3995
Ana Karoline de Freitas Nascimento Universidade Federal do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0000-0001-9161-9332
Isabelle Ribeiro Barbosa Universidade Federal do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0000-0002-1385-2849

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9206.2025v18e13129

Palabras clave:

câncer de colo de útero, mortalidade, acesso aos serviços de saúde

Resumen

Objetivo: analisar o impacto do rastreio, diagnóstico e tratamento na mortalidade por câncer de colo de útero no Brasil nos anos de 2009 e 2019. Método: A variável dependente foi a taxa de mortalidade por câncer de colo de útero, e as variáveis independentes foram a cobertura do exame citopatológico, proporção de diagnósticos tardios e o tempo entre diagnóstico e tratamento. Utilizou-se do modelo de dados em painel considerando as 27 unidades da federação do Brasil e o ano como variável de tempo. Resultados: a taxa de mortalidade por câncer de colo de útero variou de 8,57 óbitos a cada 100 mil mulheres em 2009 para 7,93 óbitos a cada 100 mil mulheres em 2019 e essa redução sutil não apresentou relação estatisticamente significativa com as variáveis independentes. Conclusão: os indicadores relativos ao rastreio, diagnóstico e tratamento não impactaram nas taxas de mortalidade por câncer de colo de útero.

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Biografía del autor/a

Sara Rafaela Valcácio Camargo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestranda em Saúde Coletiva na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com uma sólida formação em Enfermagem pela mesma instituição. Durante a graduação, destacou-se como monitora em disciplinas cruciais como Morfologia e Fisiologia Humana, Bioestatística e Saúde e Cidadania.Antes de ingressar na área da saúde, concluiu seu Ensino Médio e Técnico em Mecânica no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), onde desenvolveu um Trabalho de Conclusão de Curso que demonstrou sua capacidade de integrar conhecimentos técnicos da mecânica com a linguagem especializada em inglês.As áreas de interesse abrangem Saúde da Mulher, Epidemiologia e Tecnologias em Saúde. Demonstrando um compromisso sólido com a excelência acadêmica e a inovação, ela busca aplicar seus conhecimentos interdisciplinares para promover avanços significativos no campo da saúde pública

Ana Karoline de Freitas Nascimento, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Enfermeira pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (UFRN/FACISA). Técnica em Mecânica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Mestranda no Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva (PPGSaCol). Durante a graduação participou de programas de monitoria nas disciplinas Morfologia e Fisiologia Humana, Saúde e Cidadania, Bioestatística e Epidemiologia. Possui interessa nas áreas sobre questões raciais, Saúde Coletiva, Saúde da Criança e Determinantes Sociais. Atua como Enfermeira da Estratégia Saúde da Família na Unidade Básica de Saúde Bonsucesso

Isabelle Ribeiro Barbosa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

É docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Especialista em Epidemiologia, Doutora em Saúde Coletiva pela UFRN, com estágio sanduíche na Universidad de Zaragoza (Espanha). É Bolsista de produtividade em Pesquisa II pelo CNPq. É docente permanente do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva do Centro de Ciências da Saúde da UFRN e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/ UFRN. Possui experiência nas áreas de Saúde Coletiva com ênfase em Epidemiologia, nos seguintes temas de pesquisa: Epidemiologia das Desigualdades das condições de saúde e do acesso aos serviços de saúde, Saúde da população negra, Saúde mental e violências. Atuou no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) em Brasília-DF, na Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, na Coordenação-Geral de Políticas de Direitos da Pessoa Idosa em Situação de vulnerabilidade e discriminação múltipla e atuou no Conselho Nacional de Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI).

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