Satisfação de puérperas após intervenção fisioterapêutica em educação em saúde
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9206.2019v12n1p141-150Palavras-chave:
Educação em Saúde, Fisioterapia, Maternidade, Puerpério.Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a satisfação de puérperas após intervenção fisioterapêutica em educação em saúde. Estudo transversal e observacional que contou com a participação de 63 puérperas internadas em alojamento conjunto de uma maternidade. Foram realizadas atividades de educação em saúde abordando modificações e adaptações do puerpério, utilizando materiais de apoio de baixo custo, linguagem simples e exercícios preventivos. As mulheres também receberam uma cartilha educativa elaborada pelos pesquisadores. Posteriormente, foi realizada a avaliação da satisfação da puérpera em relação ao atendimento fisioterapêutico. A maioria das puérperas apresentou-se muito satisfeitas (55,5%) e satisfeitas (44,4%) com o atendimento. O esclarecimento de dúvidas foi melhor que esperado (39,6%) e como esperado (47,6%). A maioria das participantes sanou dúvidas (93,6%), afirmou que participaria novamente da atividade e recomendaria a assistência para outras mulheres (93,6%). Estratégias fisioterapêuticas de educação em saúde são satisfatórias para mulheres do puerpério imediato.Downloads
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde. Câmara de Regulação do Trabalho em Saúde. Brasília, 2006.
Alves, VS. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface. 2005; 9 (16): 39-52.
Santos ACC, Ferreira EJ, Santos L dos, Souza OSQ. Relato de experiência no contexto da educação em saúde o cuidado maternoinfantil. J Nurs UFPE. 2015; 9: 8474-8.
Vieira F, Bachion MM, Salge AKM, Munari DB. Diagnósticos de enfermagem na Nanda no período pós-parto imediato e tardio. Esc Anna Nery. 2010; 14 (1): 83-9.
Silva LA, Nakano AMS, Gomes FA, Stefanello J. Significados atribuídos por puérperas adolescentes à maternidade: autocuidado e cuidado com o bebê. Texto & contexto enferm. 2009 jan-mar; 18 (1): 48-56.
Cabral FB, Oliveira DLLC. Vulnerabilidade de puérperas na visão de Equipes de Saúde da Família: ênfase em aspectos geracionais e adolescência. Rev Esc Enferm USP. 2010; 44 (2): 368-75.
Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual técnico. Brasília, 2006.
Souza ABQ, Fernandes BM. Diretriz para assistência de enfermagem: ferramenta eficaz para a promoção da saúde no puerpério. Rev Rene. 2014; 15 (4): 594-604.
Andrade RD, Santos JS, Maia MAC, Mello DF. Fatores relacionados à saúde da mulher no puerpério e repercussões na saúde da criança. Esc Anna Nery 2015; 19 (1): 181-186.
Santos ACC, Ferreira EJ, Santos L dos, Souza OSQ. Relato de experiência no contexto da educação em saúde o cuidado maternoinfantil. J Nurs UFPE. 2015; 9: 8474-8.
Brasil. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES 3/2014. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de junho de 2014 - Seção 1 - p. 8-11. Brasília, 2014.
Panúncio-Pinto MP, Rodrigues MLV, Fiorati RC. Novos cenários de ensino: a comunidade e o território como espaços privilegiados de formação de profissionais da saúde. Medicina (Ribeirão Preto). 2015; 48 (3): 257-64.
Nankwanga A, Phillips J. Factors influencing utilisation of postnatal services in Kampala, Uganda. Journal of Community and Health Sciences. 2008; 3 (01): 19- 27.
Neuwald MF, Alvarenga LF. Fisioterapia e educação em saúde: investigando um serviço ambulatorial do SUS. Boletim Saúde. 2005; 19: 73-82.
Odunaiya NA, Ilesanmi T, Fawole AO, Oguntibeju OO. Attitude and practices of obstetricians and gynecologists towards involvement of physiotherapists in management of obstetric and gynecologic conditions. Int J Womens Health. 2013; 3 (5): 109-114.
Oliveira JB, Quirino GS, Rodrigues DP. Percepção das puérperas quanto aos cuidados prestados pela equipe de saúde no puerpério. Rev Rene. 2012; 13 (1): 74-84.
Dodou HD, Oliveira TDA, Oriá MOB, Rodrigues DP, Pinheiro PNC, Luna IT. Educational practices of nursing in the puerperium: social representations of puerperal mothers. Rev Bras Enferm. 2017; 70 (6): 1250-8.
Correa MSM, Feliciano KVO, Pedrosa EN, Souza AI. Acolhimento no cuidado à saúde da mulher no puerpério. Cad Saude Publica. 2017; 33 (3).
Correa MS, Feliciano KV, Pedrosa EN, Souza AI. Women’s perception concerning health care in the post-partum period: a meta-synthesis. Open J Obstet Gynecol 2014; 4: 416-26.
Fornell, C. et al. The American customer satisfaction index: nature, purpose, and findings. Journal of Marketing. 1996; 60 (4): 07-18.
Guerreiro EM, Rodrigues DP, Azevedo AB, Ferreira, MA. Educação em saúde no ciclo gravídico-puerperal: sentidos atribuídos por puérperas. Rev. bras. enferm. 2014: 67 (1); 13-21.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: Nutrição Infantil, aleitamento materno e alimentação complementar. Caderno de Atenção Básica. Brasília, 2009.
Santos RV, Penna CMM. A educação em saúde como estratégia para o cuidado à gestante, puérpera e ao recém-nascido. Texto contexto - enferm. 2009; 18 (4): 652-660.
Sword W, Watt S. Learning needs of postpartum women: Does socioeconomic status matter? Birth. 2005: 32, 86-92.
Lopes GVDO, Menezes IMO, Miranda AC, Araujo KL, Guimarães ELP. Acolhimento: quando o usuário bate à porta. Rev Bras Enferm 2014; 67: 104-10.
Baldoino AS, Veras RM. Análise das atividades de integração ensino-serviço desenvolvidas nos cursos de saúde da Universidade Federal da Bahia. Ver Esc Enferm USP. 2016; 50: 17-24.
Silva TS, Melo RO, Sodré MP, Moreira RCR, Souza ZCSN. A extensão universitária e a prevenção da violência obstétrica. Rev. Ciênc. Ext. 2017; 13 (1): 176-189.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A submissão de originais para a revista Saúde e Pesquisa implica na transferência da Carta Concessão de Direitos Autorais, pelos autores, dos direitos de publicação digital para a revista após serem informados do aceite de publicação.A Secretaria Editorial irá fornecer da um modelo de Carta de Concessão de Direitos Autorais, indicando o cumprimento integral de princípios éticos e legislação específica. Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista são de direito do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações, indicando claramente a revista Saúde e Pesquisa como o meio da publicação original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o uso gratuito dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte. A Saúde e Pesquisa adota a licença Creative Commons Attribution 4.0 International.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.