Neurociencias Frente al Derecho Penal
Resumo
Os debates sobre a relação entre Neurociências e Direito Penal podem parecer muito atuais e inéditos, no entanto, pode-se argumentar que as origens são antigas. Sempre houve o debate entre “determinismo vs. indeterminismo ”, aquela ideia de que o mundo é predeterminado - de que tudo tem uma causa e pode ser explicado de acordo com leis naturais ou não. Este debate tradicional poderia ser transportado para hoje. No entanto, não será mais um debate filosófico ou cosmológico, mas será um debate mais objetivo listado atrás dos métodos empíricos, baseado na experiência e na observação concreta de certos fatos. Especificamente, será um debate que terá a ver com os dados específicos que as neurociências nos fornecem, e em que medida isso influencia - ou poderá influenciar - o Direito Penal vigente, ao mesmo tempo que vai repensar de que forma a incorporação dos Dados fornecidos por outras ciências e disciplinas condicionam - ou poderiam condicionar - a manutenção do Direito Penal que temos hoje.- Desta forma, o que afeta o debate é a manutenção ou não, de um Direito Penal da Culpa por De fato, ou seja, o debate se concentrará na base material da culpa, na ideia de que os seres humanos são culpados apenas na medida em que agem livremente.Referências
ABRALDES, Sandro F. Derecho Penal y Neurociencias. Sobre la deconstrucción del conflicto. Rubinzal Cuzoni, 15 mar. 2021.
BURNS, J. M.; SWERDLOW, R. H. Right orbitofrontal tumor with pedophilia symptom and constructional apraxia sign. Arch Neurol., v. 60, n. 3, p. 437-440, 2003. Disponible en: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12633158/. Acesso en: 4 nov. 2021.
FEIJOO SANCHEZ, Bernardo José. Derecho Penal y Neurociencias. Una relación tormentosa? Revista para el análisis del Derecho, Barcelona, v. 4, 2011. Disponible en: https://indret.com/wp-content/themes/indret/pdf/806.pdf. Acesso en: 4 nov. 2021.
FEIJOO SANCHEZ, Bernardo José. Derecho Penal, Neurociencias y Bien jurídico. Santiago: Olejnik, 2017.
FEIJOO SANCHEZ, Bernardo José. Retribución y prevención general. Buenos Aires: BdF, 2007.
GREENE, J.; COHEN, J. Para la ley, la neurociencia no cambia nada y lo cambia todo. Biological Sciences, v. 359, p.1775-1785, 2004. Disponible en: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1693457/. Acesso en: 4 nov. 2021.
RUBIA, Francisco J. El fantasma de la Libertad: datos de la Revolución Neurocientífica. Barcelona: Editorial Crítica, 2009. p. 148.
A Revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizado pelo periódico é a licença Commons Atribuição 4.0 Internacional. São permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remixar, transformar, e criar a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais), desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.