Estatuto do Pertencimento Brasileiro: Identificando Mentalidades e Representações em Práticas Contemporâneas
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9184.2015v15n2p539-564Palavras-chave:
Estatuto Jurídico do Pertencimento no Brasil, Mentalidades, Representações, Variáveis SocioantropológicasResumo
Propõe-se, aqui, que a maneira pela qual conhecemos determinado sistema jurídico, e o direito privado que lhe é próprio, constitui-se em mentalidades e representações oriundas de um substrato cultural que é, ao mesmo tempo, resultado de um certo pensamento e instrumentos de produção desse mesmo pensamento. Nessa esteira, a concepção moderna do direito de propriedade está historicamente condicionada a um determinado paradigma, advindo do embate entre a dogmática cristã e a racionalidade de pensamento, especialmente construído entre os séculos XVI e XIX. Durante esse período, presencia-se uma profunda mudança epistemológica na maneira de se construir ciência e de se visualizar o papel do regramento jurídico no Ocidente. Hoje, compreende-se necessário repensar o formalismo daí resultante, a fim de enriquecer a compreensão do direito com o reconhecimento de inúmeras variáveis socioantropológicas. No que concerne ao tema deste artigo, mapear representações ou mentalidades do estatuto do pertencimento brasileiro torna-se um dos diversos exemplos de uma nova percepção do sistema jurídico.Downloads
Publicado
2015-11-30
Como Citar
Correa Henning, A. C., Anselmi Duarte da Silva, M., & Colaço, T. L. (2015). Estatuto do Pertencimento Brasileiro: Identificando Mentalidades e Representações em Práticas Contemporâneas. Revista Jurídica Cesumar - Mestrado, 15(2), 539–564. https://doi.org/10.17765/2176-9184.2015v15n2p539-564
Edição
Seção
Doutrinas
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