PRÁCTICA MÉDICA Y DIRECTIVAS ANTICIPADAS DE VOLUNTAD: UN ANÁLISIS ÉTICO-JURÍDICO DE LA CONFORMACIÓN HARMÓNICA ENTRE LOS PRESUPUESTOS AUTONOMÍA Y ALTERIDAD

Palabras clave: Directivas Anticipadas de Voluntad, Autonomía de los mejores intereses, Bioética principialista, Alteridad

Resumen

Artículo destinado a la avaluación de la adecuada conformación práctica de la actuación médica considerando los modelos de autonomía pertinentes al procedimiento de las Directivas Anticipadas de Voluntad, conocidas también como Testamento Vital, y el presupuesto de la alteridad. La autonomía de los mejores intereses, reconocida por la propuesta de la bioética principialista, puede ser consubstanciada por el ejercicio de la capacidad decisoria del médico, que puede ir al encuentro a la perspectiva decisoria deseada por el paciente, por lo debe ser basada en el horizonte propuesto por el sentido de alteridad. Se tiene como objetivo el delineamiento claro de la medida de actuación de la decisión médica en favor de conformar adecuadamente la protección de los bienes jurídicos involucrados, de modo a continuar considerando la incidencia de la voluntad del paciente en los procesos relacionados al fin de su existencia.

Biografía del autor/a

Ana Thereza Meireles Araújo, Universidade Católica do Salvador (UCSal)
Doutora em Relações Sociais e Novos Direitos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre em Direito Privado e Econômico pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora da Universidade Católica do Salvador (UCSal), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e da Faculdade Baiana de Direito.
Mônica Neves Aguiar da Silva, Universidade Católica do Salvador
Doutora em Direito das Relações Sociais PUC/SP. Professora da Universidade Católica do Salvador (UCSal) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Citas

BEAUCHAMP, Tom; CHILDRESS, James. Princípios de Ética Médica. Tradução Luciana Pudenzi. São Paulo: Loyola, 2002.

BLINDERMAN, Craig D.; ANDREW BILLINGS, J. Comfort Care for Patients Dying in the Hospital. The new england journal o f medicine, dec. 24, 2015.

BRASIL. Conselho Federal de Medicina. Resolução 1805/2006. Disponível em: <http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2006/1805_2006.htm>. Acesso em: 25 fev. 2017.

BRASIL. Conselho Federal de Medicina. Resolução 1995/2012. Dispõe sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes. Disponível em: <http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2012/ 1995_2012.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2017.

BRASIL. Código Penal. Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso em: 03 mar. 2017.

CARAMELLI, Paulo; TONIDANDEL, Maira. Como diagnosticar as quatro causas mais freqüentes de demência? Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 24, Supl. I, 2002.

CARNEIRO, António Vaz; ANTUNES, João Lobo; FREITAS, António Falcão de. Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Relatório sobre o Estado Vegetativo Persistente. Portugal, 2005. Disponível em: . Acesso em: 25 fev. 2017.

COOK, Deborah; GRAEME ROCKER. Dying with Dignity in the Intensive Care Unit. The new England Journal of Medicine, june 26, 2014.

DURÁN, Maria Ángeles. La calidad de muerte como componente de la calidad de vida. Revista Españhola de Investigaciones Sociológicas. Disponível em: <http://www.reis.cis.es/REIS/PDF/REIS106031167998092686.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2017.

GARAY, Oscar. Derechos fundamentales de los pacientes. Buenos Aires: Ad-Hoc, 2003.

KNOBEL, Marcos; SILVA, Ana Lúcia Martins. O paciente terminal: vale a pena investir no tratamento? Einstein, São Paulo, v.2, 2004.

LEVINAS, Emmanuel. Entre nós: ensaios sobre a alteridade. Tradução de Pergentino Pivatto. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.

MOUREIRA, Diogo Luna. O reconhecimento e a legitimação da autonomia privada aplicada ao Biodireito. In: CONPEDI. Anais... Manaus: Conpedi. Disponível em: <http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos>. Acesso em: 02 ago. 2014.

RICH, Karen L. Introduction to Bioethics and Ethical Decision Making. In: BUTTS, Janie B; RICH, Karen L. Nursing Ethics: across the curriculum and into practice. Fourth Edition. Jones & Bartlett Learning, 2016.

SCHNEEWIND, Jerome B. A invenção da autonomia. Tradução de Magda França Lopes. São Leopoldo: Unisinos, 2005.

SCHNEEWIND, Jerome B. Kant e a moralidade como resultado de nossa autonomia. Revista do Instituto Humanistas Unisinos, São Leopoldo, v. 417, ano XIII, 2013.

SCHRAMM, Fermim Roland. Finitude e Bioética do Fim da vida. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 58, n. 1, 2012. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/rbc/n_58/v01/pdf/1artigoopinicaofinitudebioeticafim vida.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2017.

SCHRAMM, Fermim Roland; FLORIANI, Ciro Augusto. Cuidados paliativos: interfaces, conflitos e necessidades. Ciência & Saúde Coletiva, v. 13, n. Sup 2, 2008.

SEMPRINI, Andrea. Multiculturalismo. Tradução de Laureano Pelegrin. Bauru, SP: EDUSC, 1999.

SOUZA, Ricardo Timm. Sentido e alteridade: dez ensaios sobre o pensamento de Emmanuel Levinas. Porto Alegre: EDI-PUCRS, 2000.

TEIXEIRA, Ana Carolina Brochado. Saúde, corpo e autonomia privada. Rio de Janeiro: Renovar, 2010.

VILLAS-BÔAS, Maria Elisa. Da eutanásia ao prolongamento artificial: aspectos polêmicos na disciplina jurídico-penal do final da vida. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

Publicado
2017-12-20
Sección
Artigo Original