LIQUID DEMOCRACY AND ITS BASIS WITHIN DEMOCRATIC THEORIES
Abstract
The theoretical basis of liquid democracy is discussed. It is a freely chosen possibility of deciding or delegating one´s decision on community issues, for instance, through the use of digital tools, identifying its co-relationship with direct and representative democracy, placing it within a certain theoretical field and verifying its possibilities within the control system of constitutionality. It may be argued whether liquid democracy is a new type of democracy or whether it presents new procedure tools, such as the internet, to attain targets already reached by other formats, such as in direct democracy or in representative democracy. Current study analyzes the theoretical bases of liquid democracy by identifying its co-relationship with direct, representative and popular democracy, placing it, if possible, within a certain theoretical field. Bauman´s liquid modernity is employed as referential and the procedure is foregrounded on the hypothetical and deductive method by bibliographical and documental research.References
ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. 11. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia. Trad. Marco Aurélio Nogueira. 8. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
CÁRCEL, Juan A. Roche. La frágil construcción de la democracia en la Grecia Antigua y la búsqueda del orden en la teoría democrática moderna y contemporánea. Res Publica: Revista de Filosofía Política, 30 (2013), 15-58 ISSN: 1576-4184.
COLÓN-RÍOS, Joel I. The end of the constitutionalism-democracy debate. Disponível em: <http://ssrn.com/abstract=1330636>. Acesso em: 30 nov. 2015.
CONSTANT, Benjamin. Da Liberdade dos antigos comparada à dos modernos. Traduzido da edição dos textos escolhidos de Benjamin Constant, organizada por Marcel Gauchet, intitulada De la Liberté cliez les Modernes . (Le Livre de Poche, Collection Pluriel. Paris, 1980.). Disponível em:< http://www.fafich.ufmg.br/~luarnaut/Constant_liberdade.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2015.
ELSTER, Jon. Constitucionalismo y democracia. Fondo de Cultura Económica. México, 2001.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS (FGV). Relatório IPCLBrasil: 1º semestre de 2015. São Paulo: FGV, 2015. Disponível em: < http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/14133>. Acesso em: 10 nov. 2015.
GARGARELLA, Roberto. La dificultad de defender el control judicial de las leyes In: Isonomía, n.º 6, 1997. pp. 55-70.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. Trad. Raul Fiker. São Paulo: Ed. da UNESP, 1991.
GOMES, Wilson. Participação politica on line: questões e hipóteses de trabalho In. MAIA, Rousiley C.M.; GOMES, Wilson; MARQUES, Francisco P.J.A. (Org.) Internet e participação política no Brasil. Porto Alegre: Sulina, 2011.
HARDT, Steve; LOPES, Lia C. R. Google Votes: a liquid democracy experiment on a corporate social network. Technical Disclosure Commons. Disponível em: <http://www.tdcommons.org/dpubs_series/79>. Acesso em: 15 nov. 2015.
JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: A lógica cultural do capitalismo tardio. Trad. Maria Elisa Cevasco; Iná Camargo Costa. São Paulo: Ática, 2007.
LIQUIDFEEDBACK. Sítio institucional. Disponível em: <http://liquidfeedback.org/>. Acesso em: 15 jan. 2016.
LYOTARD, Jean-François. O pós-moderno. Trad. Ricardo Corrêa Barbosa. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Trad. Marco Aurélio Nogueira. Petrópolis: Vozes, 2004.
MÉDICI, Alejandro. La Constitución Horizontal: teoria constitucional y giro decolonial. Centro de estúdios jurídicos y sociales Mispat, A.C. Facultad de Derecho de La Universidad Autónomo de San Luis Potosí; Educación para las Ciencias em Chiapas, A.C., 2012.
O’DONNELL, Guillermo. Delegative democracy? Kellogg Institute. Disponível em: < https://kellogg.nd.edu/publications/workingpapers/WPS/172.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2015.
SANTIAGO NINO, Carlos. La constitución de la democracia deliberativa. Barcelona: Editorial Gedisa, 1997.
SEN, Amartya. A ideia de justiça. Trad. Denise Bottmann e Ricardo Mendes. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
TOURAINE, Alain. O que é a democracia? Trad. Guilherme João de Freitas Teixeira. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
TUSHNET, Mark. Weak courts, strong rights. Princeton University Press, Princeton e Oxford, 2009.
VESTRI, Gabriele. Posibles experiencias de democracia y ciudadanía activa en el siglo XXI. Estudios de Derecho -Estud. Derecho- Vol. LXXI. Nº 157, junio 2014.
A Revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizado pelo periódico é a licença Commons Atribuição 4.0 Internacional. São permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remixar, transformar, e criar a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais), desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.