Verificação do Parasitismo em Centros de Educação Infantil de Paranavaí (PR): Envolvendo Ações Sanitárias Primárias Desenvolvidas Nessa Comunidade
Palavras-chave:
Creches, Parasitismo Infantil, Verminoses / KindergartenResumo
As enteroparasitoses são um sério problema de saúde pública no Brasil. Em crianças usuárias de creches, a situação se agrava, devido a hábitos higiênicos precários, baixa imunidade, afetando o desenvolvimento físico, psicossomático e social, podendo levar ao agravamento da subnutrição, aumento de infecções e anemia. O presente trabalho teve como objetivo verificar a incidência de enteroparasitoses em crianças de 0 a 6 anos, frequentadoras de Centros de Educação Infantil Municipal e Filantrópicos de Paranavaí (PR), bem como identificar nas residências dos bairros atendidos pelas creches, condições sanitárias condicionantes e indutoras de doenças parasitárias. O exame coproparasitológico de cada criança foi realizado pelos métodos de Faust e colaboradores e Hoffman Pons e Janer. Constatou-se uma prevalência geral de 44,89% de positividade para enteroparasitas. Nas crianças infectadas, os parasitas mais frequentes foram: Giardia duodenalis (23,64%), Entamoeba coli (9,51%), Endolimax nana (5,59%), Ascaris lumbricoides (2,24%), ancilostomídeos (2,24%), Strongyloides stercoralis (0,98%) e Enterobius vermicularis (0,70%). Foram verificadas associações entre a ocorrência de enteroparasitos e o nível de saneamento e higiene dos lares nos bairros pesquisados, sendo as mais prevalentes: não realização da desinfecção de verduras/frutas pelo hipoclorito de sódio (62,81%), onde 58,29% não sabem como realizar este procedimento; 13,32% dos lares já tiveram portadores de enteroparasitoses. A prevalência de enteroparasitos entre crianças matriculadas em creches públicas sugere uma complexa estrutura epidemiológica, na qual fatores relacionados ao saneamento básico e à educação sanitária necessitam ser exaustivamente explorados, possibilitando a minimização desta patologia através de atitudes profiláticas. 'ABSTRACT: Enteroparasitosis is a serious issue in Brazilian public health. The situation is very serious in kindergarten children due to poor hygiene habits and low immunity which affect physical, psychosomatic and social development. These factors may cause a deepening of sub-nutrition conditions and an increase in infections and anemia. The occurrence of enteroparasitosis in 0 – 6 year-old children from government-run and philanthropic education centers in Paranavaí PR Brazil, is assessed. The study also identifies homes in the districts attended to by the kindergartens with disease-inducing sanitary conditions. Coproparasitological exams in each child were undertaken by method by Faust and colleagues and by Hoffman Pons & Janer. A general predominance of 44.89% positivity for enteroparasites was reported. The most frequent parasites in the infected children were Giardia duodenalis (23.64%), Entamoeba coli (9.51%), Endolimax nana (5.59%), Ascaris lumbricoides (2.24%), ancylostomosis (2.24%), Strongyloides stercoralis (0.98%) and Enterobius vermicularis (0.70%). Associations between the occurrence of enteroparasitosis and sanitation and hygiene levels in the homes was verified, among which the most prevalent were lack of disinfection of vegetables and fruits with sodium hypochlorite (62.81%); 58.29% did not know how to perform the cleansing procedure; 13.32% of homes already had people who suffered from enteroparasitosis. The prevalence of enteroparasitosis among children in government-run kindergartens suggest a complex epidemiological structure in which factors related to basic sanitation and sanitary education should be thoroughly employed to minimize the pathology by prophylactic measures.Downloads
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Publicado
2014-11-04
Como Citar
Rodrigues, R., Hirano, M. M., & Larentes, T. S. (2014). Verificação do Parasitismo em Centros de Educação Infantil de Paranavaí (PR): Envolvendo Ações Sanitárias Primárias Desenvolvidas Nessa Comunidade . Saúde E Pesquisa, 7(3). Recuperado de https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/3653
Edição
Seção
Promoção da Saúde
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