Ecofeminismo e Ecossocialismo como ferramentas para um desenvolvimento sustentável feminista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9184.2024v24n1.e12378

Palavras-chave:

Sustentabilidade, Fraternidade, Socialismo, Meio ambiente, Mulher

Resumo

O artigo objetivou desenvolver uma análise teórica relacionando ecofeminismo e ecossocialismo acerca das relações de gênero e proteção ambiental. Tem-se como questão problema: De que forma é possível uma sustentabilidade de gênero por meio do ecossocialismo? Para respondê-lo, partiu-se da percepção da desigualdade de gênero e as violações de direitos femininos por meio da filosofia ecofeminista. Em seguida, pugnou-se por um posicionamento ecofeminista socialista para um efetivo desenvolvimento sustentável e identificou-se a relação existente entre os fundamentos ecossocialistas e sua relação com a fraternidade enquanto conceito jurídico de deveres sociais e, a partir disso, pugnou-se por um posicionamento ecofeminista socialista para um efetivo desenvolvimento sustentável para além do crescimento econômico. Usou-se do método dedutivo de abordagem e dos métodos de procedimento bibliográfico e documental. Ao fim, foi possível averiguar que as perspectivas apontadas, além de correlacionáveis, se apresentam, como um caminho adequado para uma efetiva vivência humana sustentável.

Biografia do Autor

Fernanda Caroline Alves de Mattos, Universidade Tiradentes

Doutoranda em Direitos Humanos na Universidade Tiradentes - UNIT, Bolsista pela CAPES, Mestra em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP, Graduada em Direito pela Universidade Tiradentes - UNIT. Participante do grupo de pesquisa Direito e sexualidade (UFBA), do diretório CNPq. Pesquisadora vinculada ao Grupo de Pesquisa em Gênero, Família e Violência vinculado ao CNPq. Colaboradora do Grupo de Pesquisa Crítica Marxista do Direito da UFPA.

Grasielle Borges Vieira de Carvalho, Universidade Tiradentes

Doutora em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo/SP. Mestre em Direito Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Especialista em Direito Penal e em Interesses Difusos e Coletivos pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo. Docente e pesquisadora do PPGD/UNIT e do curso de graduação em Direito da Universidade Tiradentes - UNIT/SE, nas disciplinas de Direito Penal, Processo Penal, Execução Penal e Criminologia. Editora Executiva da Revista Interfaces Científicas Humanas e Sociais da Editora Universitária Tiradentes - Grupo Tiradentes. Líder dos Grupos de Pesquisas de Execução Penal e do Grupo sobre Gênero, Família e Violência do Diretório de Pesquisa do CNPq. Membro Suplente do Conselho Penitenciário do Estado de Sergipe (CONPEN). Atualmente é coordenadora do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direitos Humanos da Universidade Tiradentes.

Clara Cardoso Machado Jaborandy, Universidade Tiradentes

Doutora e Mestre em Direito na Universidade da Bahia - UFBA, Brasil. Especialista em Direito Público e Graduada em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Atualmente, é Professora do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Universidade Tiradentes (UNIT/SE), na linha "Direitos Humanos, Novas Tecnologias e Desenvolvimento Sustentável". Também leciona na Graduação em Direito da Universidade Tiradentes e em cursos de pós-graduação da Universidade Tiradentes e da Escola Judicial de Sergipe.

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Publicado

2024-07-03

Como Citar

Alves de Mattos, F. C., Borges Vieira de Carvalho, G., & Cardoso Machado Jaborandy, C. (2024). Ecofeminismo e Ecossocialismo como ferramentas para um desenvolvimento sustentável feminista. Revista Jurídica Cesumar - Mestrado, 24(1), 237–249. https://doi.org/10.17765/2176-9184.2024v24n1.e12378

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Seção

Artigo Original