Ecofeminism and Ecosocialism as tools for feminist sustainable development
Abstract
The article aims to develop a theoretical analysis relating ecofeminism and ecosocialism to gender relations and environmental protection. The problem question is: How is gender sustainability possible through ecosocialism? In order to answer it, we started from the perception of gender inequality and violations of women's rights through ecofeminist philosophy. We then argued for a socialist eco-feminist position for effective sustainable development and identified the relationship between eco-socialist foundations and their relationship with fraternity as a legal concept of social duties and, from this, we argued for a socialist eco-feminist position for effective sustainable development beyond economic growth. A deductive approach and bibliographic and documentary methods were used. In the end, it was possible to ascertain that the perspectives pointed out, as well as being correlated, present themselves as an appropriate path towards an effective sustainable human experience.References
ALVES, José Eustáquio Diniz. Desafios da equidade de gênero no século XXI. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 24, n. 2, p. 629-638, ago. 2016. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2016000200629&lng=pt&nrm=iso
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988. Brasília/DF: Senado Federal, 1988.
BUTLER. Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 17ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.
CORREIA, Álef Augusto Pereira. OLIVEIRA, Eduardo Chagas. Transconstitucionalismo: limites e possibilidades para efetivação dos direitos humanos fundamentais. Revista Humanidades e Inovação. v. 7, n. 20, pp. 68-81, jun./dez., 2020.
COSTA, Maria da Graça. Agroecologia, (eco)feminismos e “bem viver”: emergências decoloniais do movimento ambientalista brasileiro. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. (org.) Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. 1. ed. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020, pp.346-361.
DALY, Herman. Crescimento sustentável? Não, obrigado. Tradução de Vicente Rosa Alves. In: Ambiente & Sociedade – Vol. VII nº. 2 jul./dez. 2004
DE MARCO, Cristhian Magnus. MEZZAROBA, Orides. O direito humano ao desenvolvimento sustentável: contornos históricos e conceituais. Veredas do Direito, Belo Horizonte, v.14, n.29, p.323-349, Mai./Ago., 2017.
FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Tradução Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2019.
FEDERICI, Silvia. Reencantando o mundo: feminismo e a política dos comuns. Tradução Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2022.
FERNANDES, Sabrina. Ecossocialismo a partir das margens. Jacobin Brasil. 20 de jul. 2020a. Disponível em: https://jacobin.com.br/2020/07/ecossocialismo-a-partir-das-margens/. Acesso em: mai. 2022
FERNANDES, Sabrina. Se quiser mudar o mundo: um guia político para quem se importa - São Paulo: Planeta, 2020b
FREITAS, Rosana de Carvalho Martinelli; NÉLSIS, Camila Magalhães; NUNES, Letícia Soares. A crítica marxista ao desenvolvimento (in)sustentável. In: Revista Katálysis, Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 41-51, jan./jun. 2012.
HERRERA FLORES, Joaquín. A reinvenção dos direitos humanos. Tradução Carlos Roberto Diogo Garcia; Antônio Henrique Graciano Suxberger; Jefferson Aparecido Dias. – Florianópolis: Fundação Boiteux, 2009.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais, 2018. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101551. Acesso em: jun. 2022.
JABORANDY, Clara Cardoso Machado. A efetivação de direitos fundamentais transindividuais e o princípio jurídico da fraternidade. In: MACHADO, Carlos Augusto Alcântara. JABORANDY, Clara Cardoso Machado. BARTOZZO, Luciene Cardoso. Direito e Fraternidade: em busca de concretização. Aracaju: EDUNIT, 2018, pp. 63-78
JABORANDY, Clara Cardoso Machado. A fraternidade no direito constitucional brasileiro: um instrumento para proteção de direitos fundamentais transindividuais. Tese (Doutorado em Direito Público) – Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA, 2016.
LAUTIER, Bruno. Desenvolvimento. In: HIRATA, Helena. LABORIE, Françoise. LE DOARÉ, Hélène. SENOTIER, Danièle. (org.) Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
LÖWY, Michael. O que é ecossocialismo? 2. ed. São Paulo: Cortez, 2014.
MORIN, Edgar. Fraternidade: para resistir à crueldade do mundo. Tradução Edgard de Assis Carvalho. São Paulo: Palas Athena, 2019.
MORTALE, T.; MOREIRA, S.; NEIMAN, Z. Gênero e meio ambiente em estudo de revisão da pesquisa social sobre desigualdade socio-ambiental no Brasil. Revista Campo-Território, [S. l.], v. 15, n. 37 Ago., p. 169–196, 2020. DOI: 10.14393/RCT153708. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/51060. Acesso em: jul. 2022.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher (CEDAW). Disponível em: https://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2013/03/convencao_cedaw.pdf. Acesso em: jun. 2022.
PULEO, Alicia H. Ecofeminismo: una alternativa a la globalización androantropocéntrica. In: ROSENDO, Daniela. (org.) Ecofeminismos: fundamentos teóricos e práxis interseccionais. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2019, pp. 36-54.
PULEO, Alicia H. Libertad, igualdad, sostenibilidad. Por un ecofeminismo ilustrado. Isegoría, [S.l.], n. 38, p. 39-59, junho 2008. Disponível em: http://isegoria.revistas.csic.es/index.php/isegoria/article/view/402. Acesso em: jun. 2022.
SACHS, Jeffrey. A era do desenvolvimento sustentável. Tradução Jaime Araújo, 1ª ed., Lisboa – Portugal: Conjuctura Atual Editora, 2017.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. A mulher na sociedade classes. 3. ed. – São Paulo: Expressão Popular, 2013.
SHIVA, Vandana. El saber propio de las mujeres y la conservación de la biodiversidad. In: MIES, María; SHIVA, Vandana. La praxis del ecofeminismo. Barcelona: Icaria Atrazyt, 1998, pp. 13-26.
SILIPRANDI, Emma. Um olhar ecofeminista sobre as lutas por sustentabilidade no mundo rural. In: PETERSEN, PAULO (org.) Agricultura familiar camponesa na construção do futuro – Rio de janeiro: AS-PTA, 2009, pp. 139-151.
SILVA, Daniel Moreira da. RANGEL, Tauã Lima Verdan. A temática ambiental com arena política e de afirmação de gênero: uma análise do ecofeminismo. Derecho y cambio social. n. 55, 2019.
SILVA, S. A. Ecofeminismo: em defesa da dignidade das mulheres e da natureza. In: Simpósio Internacional de Mariologia, 2017, Recife, Anais[...]Recife: Semana Teológica da UNICAP, 2017.
SOARES, Vera. Políticas públicas para a igualdade: papel do Estado e diretrizes. In: GODINHO, Tatau. SILVEIRA, Maria Lúcia da.(org.). Políticas públicas e igualdade de gênero. São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher, 2004, pp. 113-126.
SOUSA, M. A. S. Gênero e Meio Ambiente na Amazônia Roraimense: Um olhar sobre o Encontro da Água com a vida das Mulheres do Projeto de Assentamento Equador, Rorainópolis. 158 f. Dissertação (Mestrado em Recursos Naturais). Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais, UFRR/Boa Vista, 2010.
TORNQUIST, Carmem Susana; LISBOA, Teresa Kleba; MONTYSUMA, Marcos Freire. Mulheres e Meio Ambiente. Revista Estudos Feministas, Florianópolis v.16, n.3, p.865-69, 2010.
UNITED NATION ORGANIZATION. Progress of the world’s women 2019–2020. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2019/06/Progress-of-the-worlds-women-2019-2020-en.pdf. Acesso em: jun. 2022.
VIZEU, Fabio; MENEGHETTI, Francis Kanashiro; SEIFERT, Rene Eugenio. Por uma crítica ao conceito de desenvolvimento sustentável. In: Cad. EBAPE.BR - FGV, v. 10, nº 3, artigo 6, Rio de Janeiro, pp. 568-583, Set. 2012.
Copyright (c) 2024 Revista Jurídica Cesumar - Mestrado
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizado pelo periódico é a licença Commons Atribuição 4.0 Internacional. São permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remixar, transformar, e criar a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais), desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.