La Nueva Técnica de Ingeniería Genética CRISPR/CAS9 y su Repercusión Ética: Los Avances y Desafíos de su Aplicación a la Luz Del Principio de la Dignidad de la Persona Humana
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9184.2020v20n1p103-117Palabras clave:
Ingeniería genética, CRISPR-CAS9, Eugenesia, Dignidad de la persona humana, Impacto socialResumen
El objetivo de este artículo es desarrollar un análisis reflexivo a respeto de las posibles consecuencias sociales que podrán transcurrir del uso de tecnologías de edición genética en seres humanos. Se investiga, en especial, la nueva técnica llamada CRISPR-CAS9, que trajo gran innovación en esa área. Se discuten, a la luz del principio de la dignidad de la persona humana, las desigualdades sociales que pueden advenir de la diseminación de esa práctica y el impacto social que causará, cuando de su implantación. Se examina también, la posibilidad de la ampla utilización de los avanzados recursos de eugenesia crear una nueva categoría de la “súper-humanos”, formada por individuos con acceso a esos recursos, en detrimento de otros, que permanecerían en categorías inferiores, predestinados a desempeñar papeles menos privilegiados en la sociedad. Se concluye, entonces, aunque no se deba renunciar a los avances de la ciencia y de la tecnología, es con prudencia y evaluación que ellos deben ser incorporados a la humanidad.Citas
ACADEMIAS de Ciências e de Medicina dos EUA admitem edição genética de embriões humanos no futuro; G1, 14 fev, 2017. Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/academias-de-ciencias-e-de-medicina-dos-eua-admitem-edicao-genetica-de-embrioes-humanos-no-futuro.ghtml. Acesso em: 06 dez. 2018.
ANSEDE, Manuel. Com modificação genética em bebês, China criou uma nova estirpe de humanos: pesquisador lamenta a suposta criação de duas meninas modificadas geneticamente na China. El País, 27 nov. 2018. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/11/26/ciencia/1543253567_659329.html. Acesso em: 06 dez. 2018.
BELLUZ, Julia. Is the CRISPR baby controversy the start of a terrifying new chapter in gene editing?He Jiankui reminds us scientists can use CRISPR to quietly meddle with the human genome — without oversight. Vox, 03 dez. 2018. Disponível em: https://www.vox.com/science-and-health/2018/11/30/18119589/crispr-technology-he-jiankui. Acesso em: 06 dez. 2018.
BBC. O vírus que o governo australiano importou da América do Sul para matar coelhos, 27 maio 2018. BBC. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-44275162. Acesso em: 28 nov. 2018.
BERGEL, Salvador Dario. O impacto ético das novas tecnologias de edição genética. Revista Bioética, Brasília, v. 25, n. 3, p. 454-461, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/bioet/v25n3/pt_1983-8042-bioet-25-03-0454.pdf. Acesso em: 21 nov. 2018.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988 com alterações até a Emenda Constitucional nº 99 de 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 28 nov. 2018.
BRASIL247. Edição do genoma: o que é, afinal, a técnica CRISPR. Brasil 247, 08 set. 2017. Disponível em: https://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/316191/Edi%C3%A7%C3%A3o-do-genoma-O-que-%C3%A9-afinal-a-t%C3%A9cnica-Crispr.htm. Acesso em: 29 nov. 2018.
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Criminologia genética: perspectivas e perigos. Curitiba: Juruá, 2008.
CHINÊS que diz ter editado genes de bebês desaparece e levanta suspeita de prisão, dizem jornais: universidade nega que He Jiankui tenha sido preso; cientista não é encontrado desde a última quarta-feira, após evento em Hong Kong. GLOBO, 03 dez. 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/12/03/chines-que-diz-ter-editado-genes-de-bebes-desaparece-e-levanta-suspeita-de-prisao-dizem-jornais-do-pais.ghtml. Acesso em: 05 dez. 2018.
CÓDIGO DE ÉTICA. Bioética. Código de Ética. Disponível em: http://codigo-de-etica.info/etica-medica/bioetica.html. Acesso em: 05 dez. 2018.
DEL CONT, Valdeir. Francis Galton: eugenia e hereditariedade. Scientiae Studia, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 201-218, abr./jun. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662008000200004. Acesso em: 10 fev. 2019.
FERNANDES, Bianca da Silva. Cesare Lombroso e a teoria do criminoso nato. Jusbrasil, 2018. Disponível em https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/artigos/625021486/cesare-lombroso-e-a-teoria-do-criminoso-nato. Acesso em: 27 nov. 2018.
HABERMAS, Jürgen. O futuro da natureza humana: a caminho de uma eugenia liberal? Tradução de Karina Jannini. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
JONAS, Hans. Técnica, medicina e ética: sobre a prática do princípio da responsabilidade. Tradução do Grupo de Trabalho Hans Jonas da ANPOF. São Paulo: Paulus, 2013.
LEMISZ, Ivone Balao. O princípio da dignidade da pessoa humana: reflexão sobre o princípio da dignidade humana à luz da Constituição Federal. DireitoNet, 25 mar. 2010. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5649/O-principio-da-dignidade-da-pessoa-humana. Acesso em: 04 dez. 2018.
MELDAU, Débora Carvalho. Eugenia. Infoescola. Disponível em: https:// https://www.infoescola.com/genetica/eugenia/. Acesso em: 29 nov. 2018.
MELDOLESI, Anna. Edição do genoma: o que é, afinal, a técnica Crispr. Equipe Oásis, 8 set. 2017. Disponível em: https://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/316191/Edi%C3%A7%C3%A3o-do-genoma-O-que-%C3%A9-afinal-a-t%C3%A9cnica-Crispr.htm. Acesso em: 27 nov. 2018.
MENDES, Ingrid Sandy; APÓSTOLO, Rodrigo Augusto Cunha. CRISPR-CAS9: implicações técnicas e sociais. In: CONGRESSO DE TECNOLOGIAS APLICADAS AO DIREITO, 1, Belo Horizonte, 2017. Disponível em: https://www.conpedi.org.br/publicacoes/6rie284y/3j3zda80/3v3SSjG20erzr138.pdf. Acesso em: 26 nov. 2018.
UNESCO. Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos, de 11 de novembro de 1997. UNESCO, 1997. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001229/122990por.pdf. Acesso em: 24 nov. 2018.
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A Revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizado pelo periódico é a licença Commons Atribuição 4.0 Internacional. São permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remixar, transformar, e criar a partir do trabalho, mesmo para fins comerciais), desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.