Obesidade, perfil lipídico e hábitos alimentares de escolares: comparação entre municípios de dois Estados da Região Sul do Brasil

  • Cassiano Macari
  • Andréia Rosane de Moura Valim
  • Clodoaldo Antônio De Sá
  • Priscila Tatiana da Silva
  • Cláudia Daniela Barbian
  • Miria Suzana Burgos
  • Lia Gonçalves Possuelo Universidade de Santa Cruz do Sul
DOI: https://doi.org/10.17765/1983-1870.2017v10n3p451-461
Palavras-chave: Composição corporal, Criança, Adolescente, Comportamento alimentar, Lipídeos.

Resumo

O objetivo foi comparar o perfil nutricional, lipídico e hábitos alimentares de escolares de dois municípios do sul do Brasil. O estudo transversal avaliou indicadores de obesidade, perfil lipídico e hábitos alimentares de escolares de 7-17 anos, de Santa Cruz do Sul–RS e Chapecó–SC. Observou-se diferença (p<0,05) no sobrepeso/obesidade (37,0% Chapecó vs 29,2% Santa Cruz do Sul) e circunferência da cintura elevada (34,8% Chapecó vs 21,2% Santa Cruz do Sul); triglicerídeos (41,4%) e HDL-C (23,5%) foram mais elevados em Chapecó (p<0,001) e colesterol total (56,1%), LDL-C (36,4%) e glicemia (8,7%) em Santa Cruz do Sul (p<0,05). Chapecó apresenta maior consumo de frutas (16,8% infrequente) e doces (41,3% frequente) e Santa Cruz do Sul de feijão/arroz (57,0% diário), refrigerantes (24,4% diário) e salgadinhos (24,0% diário) p<0,05. Conclui-se que houve diferenças no perfil nutricional, lipídico e hábitos alimentares entre dois municípios, demonstrando que indicadores de saúde podem variar em diferentes regiões.

Biografia do Autor

Cassiano Macari
Mestre em Promoção da Saúde, pelo programa de Pós-graduação em Promoção da Saúde, da Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, RS. Brasil.
Andréia Rosane de Moura Valim
Doutora em Biologia Celular e Molecular (UFRGS), Docente do Programa de Pós-graduação – Mestrado em Promoção da Saúde e do Departamento de Biologia e Farmácia, da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), RS, Brasil.
Clodoaldo Antônio De Sá
Doutor em Ciência do Movimento Humano (UFSM). Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (Mestrado e Doutorado), da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ), Chapecó, SC - Brasil.
Priscila Tatiana da Silva
Graduada em Educação Física (UNISC). Mestranda em Promoção da Saúde, no Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde, da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), RS, Brasil.
Cláudia Daniela Barbian
Graduada em Educação Física (UNISC). Mestranda em Promoção da Saúde, no Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde, da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), RS, Brasil.
Miria Suzana Burgos
Doutora em Ciências de La Educación (UPSA). Docente do Departamento de Educação Física e Saúde e do Programa de Pós-graduação – Mestrado em Promoção da Saúde, da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), RS, Brasil.
Lia Gonçalves Possuelo, Universidade de Santa Cruz do Sul
Doutora em Ciências Biológicas - Bioquímica (UFRGS). Docente Adjunto da UNISC e do Programa de Pós-graduação Mestrado em Promoção da Saúde, da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Brasil

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Publicado
2018-02-12
Edição
v. 10 n. 3 (2017): set./dez.
Seção
Artigos Originais
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