Competência para legislar sobre as Class Actions nos Estados Unidos: diferenças do sistema brasileiro de tutela coletiva e riscos comuns de retrocessos

  • Sebastião Sérgio da Silveira Universidade de São Paulo - USP; Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP
  • Gregório Assagra de Almeida

Resumen

RESUMEN. En los Estados Unidos, en relación con las acciones colectivas, hay más inseguridad e inestabilidad en términos de legislación que en Brasil. Primero, por el hecho de que, en Brasil, la mayoría de las acciones colectivas tienen dignidad constitucional (la Acción Civil Pública es el mejor ejemplo, artículo 129, III, de la CR/1988), por lo que aquí el proceso de reforma de la Constitución es muy rígido y complejo. En los Estados Unidos, los Estados miembros son autónomos y pueden sancionar, cada uno a su manera, las acciones colectivas. Sin embargo, la mayoría de los Estados, en la práctica, adoptan la disciplina prevista en la Regla 23 del Código Federal de Procedimiento Civil de los Estados Unidos. Además, la Corte Suprema de los Estados Unidos tiene jurisdicción, transferida por el Congreso de los Estados Unidos en 1934, para legislar sobre cuestiones de procedimiento, incluidas las pruebas. En Brasil, el Poder Judicial no tiene competencia para crear normas sobre derecho procesal. La competencia para legislar sobre derecho procesal es exclusiva del Poder Legislativo de la Unión (artículo 22, I, de la CR/1988). Los tribunales brasileños tienen competencia sólo para crear sus reglamentos internos, pero no la tienen para legislar sobre derecho procesal o sobre prueba. Actualmente, sin embargo, los tribunales brasileños tienen un enorme poder para crear precedentes obligatorios, especialmente con la llegada del CPC/2015 (artículo 927). En Brasil, los Estados no pueden legislar sobre derecho procesal, salvo reglas específicas de procedimiento o autorización expresa de la Unión vía Ley Complementaria (artículos 22, párrafo único, 24, inciso XI, ambos de la CR/1988). Sin embargo, existen muchos riesgos comunes en Estados Unidos y Brasil, ante el malestar y los fuertes movimientos que ejercen los poderes económicos y políticos contra las acciones colectivas en Brasil y Class Actions en Estados Unidos.

Biografía del autor/a

Sebastião Sérgio da Silveira, Universidade de São Paulo - USP; Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP
Mestre e Doutor pela PUC-SP, Pós-Doutorado na FD de Coimbra. Professor na FDRP-USP e UNAERP, Promotor de Justiça
Gregório Assagra de Almeida
Pós-doutor pela Syracuse University, New York, Estados Unidos, onde foi Visiting Scholar. Doutor e Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Graduado pela Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp). Procurador de Justiça aposentado do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Foi coordenador da Procuradoria de Justiça com Atuação nos Tribunais Superiores do MPMG.

Citas

ALMEIDA, Gregório Assagra de. Manual das ações constitucionais. Belo Horizonte: DelRey, 2007.

ALMEIDA, Gregório Assagra de. Direito processual coletivo brasileiro: um novo ramo do direito processual. São Paulo: Saraiva, 2003.

ALMEIDA, Gregório Assagra de. Direito material coletivo: superação da summa divisio direito público e direito privado por uma nova summa divisio constitucionalizada. Belo Horizonte: Del Rey, 2008.

ALVIM, Teresa Arruda; DANTAS, Bruno. Recurso Especial, Recurso Extraordinário e a nova função dos Tribunais Superiores: precedentes no direito brasileiro. 6. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019.

BERALDO, Maria Carolina Silveira. Processo e procedimento à luz da Constituição Federal de 1988: normas processuais e procedimentais civis. Coleção Direitos Fundamentais e Acesso à Justiça no Estado Constitucional de Direito em Crise, vol. 17 (Gregório Assagra de Almeida – coordenador). Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2019.

BONE, Robert G.: Walkin the Class Action maze: toward a more functional Rule 23. United States of America: University of Michigan Journal of Law Reform 1097, 2013. Disponível: http://repository.law.umich.edu/mjlr/vol46/iss4/1

DICKERSON, Thomas A. Class actions the law of 50 States. United States of America – New York: Law Journal Press, 2015.

FEDERAL JUDICIAL CENTER. Manual for Complex Litigation. Fourth Edition. United States of America: 2004. Disponível in: http://www.fjc.gov/public/pdf.nsf/lookup/MCL40000.pdf/$file/MCL40000.pdf

GIDI, Antonio. A class action como instrumento de tutela coletiva dos direitos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

GIDI, Antonio. Twombly e Iqbal: Il Ruolo Della Civil Procedure Nello Scontro Politico-Ideologico Della Società Statunitense (Twombly and Iqbal: The Role of Civil Procedure in the Political and Ideological Battle in American Society) (May 22, 2011). Int'l Lis, p. 104, 2010. Available at SSRN: http://ssrn.com/abstract=1849403

GREER, Marcy Hogan. A practitioner’s guide to class actions. United States of America: American Bar Association, 2010.

INSEDEGOV: http://supreme-court-justices.insidegov.com/

ISSACHAROFF, Samuel. Civil procedure. Third Edition. United States of America: Fundation Press/Thomson Reuters, 2012.

KARLSGODT, Paul G. World class actions: a guide to group and representative actions around the Globe. United States – New York: Oxford University Press, 2012.

KLONOFF, Robert h. The decline of class actions. United States of America: Washington University Law Review, 90 Wash. U.L. Rev. 729, 2013.

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Sistema brasileiro de precedentes: natureza, eficácia, operacionalidade. 2.ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

MARINONI, Luiz Guilherme. Julgamento nas cortes supremas: precedentes e decisão do recurso diante do novo CPC. 2. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.

MARINONI, Luiz Guilherme. Precedentes obrigatórios. 6. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista do Tribunais, 2019.

MITIDIERO, Daniel. Cortes Superiores e Cortes Supremas: do controle à interpretação, da jurisprudência ao precedente. 3. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.

MULLENIX, Linda S. Judicial Power and The Rules Enabling Act. United States of America: 46 Mercer law Review, 733, Winter, 1995. Disponível in: WestlawNest@2015 Thomson Reuters.

REDISH, Martin R. Wholesale justice: constitucional democracy and the problem of the class action lawsuit. United States of America: Stanford Law Books, 2009.

RULE 23 SUBCOMMITTEE REPORT. Disponível in: https://law.duke.edu/sites/default/files/centers/judicialstudies/jul2015/I._Rule_23_Subcommittee_Report-pgs_243-297.pdf

SUPREME COURT OF THE UNITED STATES: http://www.supremecourt.gov/about/biographies.aspx.

TRASK, Andrew. What Will Be in the Coming Class Action Amendments? United States of America: Class Action Counter Measures, December 10, 2014. Disponível: http://www.classactioncountermeasures.com/2014/12/articles/uncategorized/what-will-be-in-the-coming-class-action-amendments/

Publicado
2023-08-31
Sección
Doutrinas