Justicia Multinivel y la de Transición: Reparación Integral y la Revolución Legislativa de la Ley de Amnistía de Brasil

Palabras clave: Reparación Integral, Corte IDH, Solución Legislativa, Ley de Amnistía, Caso Vladimir Herzog, Caso Gomes Lund

Resumen

En el presente estudio se tiene el intuito de evaluar la responsabilidad civil del Estado brasileño en los casos de la Guerrilla del Araguaia y Vladmir Herzog. Aunque en ambos casos Brasil haya sido condenado en el ámbito interno, por el STF, y también en ámbito internacional por la Corte Interamericana, esa sentencia no se efectivó. Esto porque la Corte determinó la revocación de la ley de amnistía, lo que no fue acatado por el estado brasileño. De este modo, todos los que cometieron crímenes durante la dictadura militar fueron “perdonadas” debido a esta ley, lo que impide la reparación integral y efectiva de los daños.

Biografía del autor/a

Maria Fernanda de Toledo Pennacchi Tibiriçá Amaral, Toledo Prudente Centro Universitário
Licenciado en Derecho por Toledo Prudente Centro Universitário en 2019. Posgrado en Derecho Tributario por el IBET (2020-2022). Estudiante de Maestría en Sistema Constitucional de Garantías (ITE-Bauru). Maestro. Supervisor del Foro Simulado Toledo Prudente.
Sérgio Tibiriçá Amaral, Instituição Toledo de Ensino de Bauru - ITE
Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Doutorado e Mestrado em Direito) da Instituição Toledo de Ensino de Bauru - ITE/Bauru. Coordenador do Curso de Direito da Toledo Prudente Centro Universitário. Mestre e Doutor pela ITE-Bauru. Professor titular das cadeiras de Teoria Geral do Estado/Ciências Políticas e Direito Internacional.

Citas

ALMEIDA, Francisco Ferreira de. Direito internacional público. 2. ed. Coimbra: Coimbra Ed., 2003.

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.

BRASIL. Lei nº 6683, de 28 de agosto de 1979. Concede anistia e dá outras providências. Brasília, ago. 1979.

CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. A interação entre o direito internacional e o direito interno na proteção dos direitos humanos. Arquivos do Ministério da Justiça, Brasília, v. 46, n. 182, p. 27-54, jul./dez., 1993.

CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Caso Gomes Lund e outros versus Brasil. (Sentença 24 de novembro de 2010).

CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Caso Vladimir Herzog e outros versus Brasil. (Sentença 15 de março de 2018).

CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Caso Baena Ricardo y otros versus Panamá. (Sentença 2 de febrero de 2001).

CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Direitos e garantias de crianças no contexto da migração e/ou em necessidade de proteção internacional. Opinião Consultiva OC-21/14 de 19 de agosto de 2014. Série A nº 21.

DIÉZ DE VELASCO VALLEJO, Manuel. Instituciones de derecho internacional público. 12. ed. Madrid: Tecnos, 1999.

FISCHER-LESCANO, Andreas; TEUBNER, Gunther. Regime-collisions: the vain search for legal unity in the fragmentation of global law. Michigan Journal of International Law, Ann Arbor, v. 25, n. 4, 2004.

GASPARI, Elio. A Ditadura Escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

INSTITUTO VLADIMIR HERZOG (IVH). Caso Herzog. Disponível em: http://vladimirherzog.org/casoherzog/. Acesso em: 16 jun. 2022.

KELSEN, Hans. Princípios do direito internacional. Ijuí: UNIJUÍ, 2010.

KRSTICEVIC, Viviana. Reflexões sobre a execução das decisões do Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos. In: CENTRO PELA JUSTIÇA E O DIREITO INTERNACIONAL. (org.). Implementação das decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos: jurisprudência, instrumentos normativos e experiências nacionais. Rio de Janeiro: CEJIL, 2009.

KUCINSKI, Bernardo. O fim da ditadura militar. São Paulo: Contexto, 2001.

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. 2. e 4. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007; 2010.

MEDIO AMBIENTE Y DERECHOS HUMANOS. Solicitada por la República de Colombia. Resumen Oficial Emitido por la Corte Interamericana. Opinión Consultiva OC-23/17 de 15 de noviembre de 2017, p. 2. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/docs/opiniones/resumen_seriea_23_esp.pdf.

MIRANDA BONILHA, Haaider. El sistema interamericana de derechos humanos. In: Derecho Procesal Costitucional. Diretor Cientifico Eduardo Andrés Velandia Canosa. Bogotá, Colombia: VC; Associación Colombiana de Derecho Procesal Costitucional, 2014.

PIOVESAN, Flávia. Implementation through intrastate levels of government, including federal, state/provincial and municipal jurisdictions. In: WORKING SESSION ON THE IMPLEMENTATION OF INTERNATIONAL HUMAN RIGHTS OBLIGATIONS AND STANDARDS IN THE INTER-AMERICAN SYSTEM. Anais eletrônicos [...]. Washington: Comissão Interamericana de Direitos Humanos, 2003. Disponível em: www.internationaljusticeproject.org/pdfs/Piovesan-speech.pdf. Acesso em: 17 jun. 2022.

PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. São Paulo: Saraiva, 2007.

QUIROGA, Célia Medina; ROJAS, Claudio Nash. Sistema Interamericano de Derechos Humanos: Introducción a sus Mecanismos de Protección. Chile: Faculdade de Derecho, Universidad de Chile, 2011. Disponível em: http://www.cdh. uchile.co/media/publicaciones/pdf/79.pdf. Acesso em: 13 fev. 2022.

RAMIREZ, Sergio García. Cuestiones de la jurisdicción interamericana de derechos humanos. Anuario mexicano de derecho internacional, Cidade do México, v. 8, 2008. Disponível em: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-46542008000100005. Acesso em: 15 maio. 2022.

RAMIREZ, Sergio García. Los derechos humanos y la jurisdicción interamericana. México: Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), 2002.

RAMOS, André de Carvalho. A responsabilidade internacional do Estado por violação de Direitos Humanos. New York: Oxford University Press, 2005.

ROJAS, Claudio Nash. Las Reparaciones ante la Corte Interamericana de Derechos Humanos (1988-2007). 2. ed. Universidad de Chile, Facultad de Derecho, Centro de Derechos Humanos, 2009. Disponível em https://www.corteidh.or.cr/tablas/r15428.pdf.

VARELLA, Marcelo Dias. Direito Internacional Público. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Publicado
2022-09-08
Sección
Doutrinas