Derecho administrativo sancionalidad y amplia procesualidad en el estado de derecho constitucional y en la jurisprudencia del stj y stf

Palabras clave: Estado constitucional de derecho, proceso administrativo sancionador, amplia procesalidad, superación del principio de legalidad, principio de legalidad administrativa

Resumen

Este artículo analiza los contornos jurídicos del proceso sancionador administrativo a la luz del concepto de amplia procesalidad en el marco de un ideal de Estado Constitucional de Derecho, en el que la Administración Pública entiende el deber de la realización de los derechos fundamentales a través del proceso. . En este contexto, con base en el método hipotético-deductivo y con el objetivo de esclarecer los alcances y límites del derecho sancionador de la administración del Estado, evalúa las posiciones de la Corte Superior de Justicia y del Tribunal Supremo Federal que estabilizan la debida legalidad administrativa. proceso., para concluir que el principio de legalidad cedió ante el principio de legalidad administrativa, otorgando un mayor rango de valoración de la libertad en el ámbito de la decisión punitiva administrativa-estatal.

Biografía del autor/a

Sandro Lúcio Dezan, Centro Universitário de Brasília (UniCEUB)
Doctor en Ciencias Jurídicas Públicas, de la Facultad de Derecho de la Universidad de Minho (UMinho), Braga, Portugal; Doctor en Derecho, por el Centro Universitario de Brasilia (UniCEUB); Doctora en Derechos y Garantías Fundamentales, por la Facultad de Derecho de Vitória (FDV) y Máster en Derechos y Garantías Fundamentales, por la Facultad de Derecho de Vitória (FDV). Profesor Titular de Derecho Administrativo de la Licenciatura en Derecho y del Programa de Posgrado, Maestría y Doctorado Stricto Sensu, en el Centro Universitario de Brasilia (UniCEUB); Investigador del Centro de Justicia y Gobernanza (JusGov), Grupo JusCrim - Justicia Penal y Criminología; y Líder del Grupo de Investigación “Hermenéutica del Derecho Administrativo y Políticas Públicas” del PPGD del Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Brasília/DF.

Citas

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Raimundo Parente de. Juridicidade contra legem no processo administrativo: limites à possibilidade à luz dos postulados da razoabilidade e da proporcionalidade. Porto Alegre: Livraria dos Advogados, 2010.

ANDRADE, José Carlos Vieira de. O dever de fundamentação expressa do acto administrativo. Lisboa: Almedina, 2007.

ANTUNES, Luís Felipe colaço. A fundamentação do ato e o procedimento administrativo. Revista do Ministério Público, p. 11-30, ano 20, número 77, jan./mar., 1999.

ANTUNES, Luís Filipe Colaço. A teoria do acto e a justiça administrativa: o novo contrato natural. Coimbra: Almedina, 2015.

BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Processo administrativo disciplinar. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

BARROSO, Luis Roberto. Neoconstitucionalismo e constitucionalização do Direito (O triunfo tardio do direito constitucional no Brasil). Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, 240: 1-42, Abr./Jun. 2005.

BARROSO, Luis Roberto. A constitucionalização do direito e suas repercussões no âmbito administrativo. In: ARAGÃO, Alexandre Santos de; MARQUES NETO, Floriano de Azevedo (Coord.). Direito administrativo e seus novos paradigmas. Belo Horizonte: Fórum, 2012, p. 31-63.

BARROS, Marco Antonio Loschiavo Leme de. Processo, precedentes e as novas formas de justificação da Administração Pública brasileira. Revista Digital de Direito Administrativo. Vol. 3, n. 1, p. 133-149, 2016.

BARROSO, Luis Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

BENAVIDES, Sergio Luis Arenas. Los fundamentos de la constitucionalidad de la potestad sancionadora de la Administración: elementos configuradores y delimitadores. Universidad de Concepción, Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales, Escuela de postgrado, 2013.

BERGEL, Jean-Louis. Théorie générale du droit. Paris: Dalloz, 2003.

BINENBOJM, Gustavo. A constitucionalização do direito administrativo no Brasil: um inventário de avanços e retrocessos. Revista Brasileira de direito Público (RBDP), Belo horizonte, Ano 4, n. 14, p. 9-53, jul/set 2006.

BINENBOJM, Gustavo. A constitucionalização do direito administrativo no Brasil: um inventário de avanços e retrocessos. Revista Eletrônica sobre a Reforma do Estado (RERE), Salvador, Instituto Brasileiro de Direito Público, nº. 13, p. 1-44, março/abril/maio, 2008.

BINENBOJM, Gustavo. Uma teoria do direito administrativo, direitos fundamentais, democracia e constitucionalização. Rio de Janeiro, São Paulo e Recife: Renovar, 2008.

BLANCHET, Luiz Alberto; GABARDO, Emerson. A aplicação dos princípios de direito penal no direito administrativo: uma análise do princípio da insignificância econômica. A&C – Revista de Direito Administrativo e Constitucional. Belo Horizonte, Ano 12, n. 47, p. 127-150, jan./mar., 2012.

BOBBIO, Norberto. Teoria da norma jurídica. Tradução Ariani Bueno Sudatti. São Paulo: Edipro, 2014.

BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. Tradução Ariani Bueno Sudatti. São Paulo: Edipro, 2014.

CAETANO, Marcelo. Princípios fundamentais do direito administrativo. Coimbra: Almedina, 1996.

CASADO, Belén. El derecho sancionador civil: consideraciones generales y supestos. Málaga: Universidad de Málaga, 2009.

CHAINAIS, Cécile; FENOUILLET, Dominique; GUERLIN, Gaëtan. Les sanctions en droit contemporain: la sanction, entre techinique et politique. Vol 1 e 2. Paris: Dallos, 2012.

CHICOSKI, Davi. A legalidade administrativa e a crise do positivismo jurídico. Revista Digital de Direito Administrativo. Vol. 3, n. 1, p. 254-283, 2016.

CRETELLA JUNIOR, José. Direito administrativo do Brasil: processo administrativo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1962.

CRETELLA JUNIOR, José. Tratado de direito administrativo: o pessoal da administração pública. Vol. IV. Rio de Janeiro: Forense, 1967.

CUNHA, Ricarlos Almagro Vitoriano. Segurança jurídica e crise no direito. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2012.

CUNHA, Ricarlos Almagro Vitoriano. Hermenêutica e argumentação no direito. Curitiba: CRV, 2014.

DELLIS, Georges. Droit pénal et droit administrstif. Paris: LGDJ, 1997.

DEZAN, Sandro Lúcio. Nulidades no processo administrativo disciplinar: à luz das teorias gerais do processo e do ato administrativo. Curitiba: Juruá, 2021.

DEZAN, Sandro Lúcio. Uma teoria do direito público sancionador: fundamentos da unidade do sistema punitivo. Belo Horizonte: Lumen Juris, 2021.

ENTERRÍA, Eduardo García, FERNÁNDEZ, Tomás-Ramón. Hacia uma nueva justicia administrativa. 2. ed. Madrid: Civitas, 1992.

ENTERRÍA, Eduardo García de. Reflexiones sobre la ley y los principios generales del derecho. Madrid: Editorial Civitas, 1996.

ENTERRÍA, Eduardo García, FERNÁNDEZ, Tomás-Ramón. Curso de derecho administrativo. Vol. II, 16. ed. Madrid: Civitas, 2013.

FERRAZ JR, Tercio Sampaio. A ciência do direito. São Paulo: Atlas, 2010.

FERREIRA, Marcelo Zago Gomes. Moderna visão do indiciamento penal no curso investigativo. Revista Brasileira de Ciências Policiais, Brasília, v. 4, n. 2, p. 79-104, jul/dez 2013.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método. Vol. I. Petrópolis: Vozes, 2014.

GALBUSERA, di Francesca. La capacità di intendere e di volere. In. CAGNAZZO, Alessandra (Org.). La sanzioni amministrative: príncipi generali. Roma: Giappichelli Editore – Torino, 2011.

GONZÁLEZ, Rosa Fernanda Gómez. Necesidad-esencialidad de criterios legales para la determinación de una sanción administrativa. Revista de Derecho, vol. 45, n. 2, p. 531-544, 2018.

HAURIOU, André. A utilização em direito administrativo das regras e princípios do direito privado. Tradução de Paulo da Mata Machado. Revista de Direito Administrativo. Fundação Getúlio Vargas – FGV, 1945. f. I. fasc. 2.

HAURIOU, Maurice. Précis de droit administratif et de droit public. Paris: Recueil Sirey, 1933.

HUNGRIA, Nélson. Ilícito administrativo e ilícito penal. Revista de Direito Administrativo (RDA), v. 1, n. 1 (1945), p. 24-31.

JUSTEN FILHO, Marçal. Conceito de interesse público e a “personalização” do Direito Administrativo. Revista Trimestral de Direito Público, n. 26, São Paulo: Malheiros, p. 115-136, 1999

KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Tradução de João Batista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

LLOBREGAT, José Garberí. Derecho administrativo sancionador prático. Vols. I e II. Barcelona: Editorial Boch, 2012.

LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MARCHI, Francisca Moya. La aplicación de principios del Derecho penal en el Derecho administrativo sancionador: comentarios a partir del último fallo Bocamina. Anuario De Derecho Público – UDP, p. 227-239, 2014.

MATTIAS, Guyomar. Les sanctions administratives. Paris: Lextenso (LGDJ), 2014.

MAURER, Hartmut. Elementos de direito administrativo alemão. São Paulo: Sergio Antonio Fabris Editor, 2000.

MAYER, Otto. Derecho administrativo alemán: Tomo I. Parte Geral. Tradução de Horacio H. Heredia y Ernesto Krotoschin. Buenos Aires: Editorial Depalma, 1949.

MEDAUAR, Odete. A processualidade no direito administrativo. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. O conteúdo do regime jurídico-administrativo e seu valor metodológico. Revista de Direito Público, n. 2, São Paulo: RT, p. 44-61, out./dez. 1967.

MELLO, Rafael Munhoz de. Processo administrativo, devido processo legal e a Lei n.º 9.784/99. Revista de Direito Administrativo – RDA, 227: 83-104, jan./mar., 2002.

MENEGALE, J. Guimarães. O estatuto dos funcionários públicos. Vol. II. São Paulo: Forense, 1962.

MONTE, Mário Ferreira. Lineamentos de direitos das contraordenações. 2. ed. Braga: AEDUM, 2014.

NIETO, Alejandro. Derecho administrativo sancionador. 5. ed. Madrid: Tecnos, 2012.

OLIVEIRA, Regis Fernandes de. Infrações e sanções administrativas. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

OSÓRIO, Fábio Medina. Direito administrativo sancionador. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005.

QUINZACARA, Eduardo Cordero. El Derecho administrativo sancionador y su relación con el Derecho penal. Revista de Derecho (Valdivia), vol. XXV, núm. 2, p. 131-157, diciembre, 2012.

REBOLLO PUIG, Manuel et al. Derecho administrativo sancionador. Revista Española de Derecho Administrativo. Madrid, n. 173, p. 155-179, noviembre 2015.

REBOLLO PUIG, Manuel et al. Panorama del derecho administrativo sancionador em España: los derechos y las garantías de los ciudadanos. Estud. Socio-Jurídico, Bogotá (Colombia), 7(1): 23-74, enero-junio de 2005.

SCHMIDT-ASSMANN, Eberhard. La teoría general del derecho administrativo como sistema: objeto y fundamentos de la construcción sistemática. Madrid: Marcial Pons, 2003.

SIERRA, Javier Enrique Merlano. La identidad sustancial entre el delito y la infracción administrativa: anotaciones a propósito de la aplicación analógica de la ley en el derecho administrativo sancionador. Revista de Derecho, Universidad del Norte, 30: p. 341-360, 2008.

TEITGEN-COLY, Catherine. Pouvoir et devoir d’instruction du juge administratif. Paris: Mare & Martin, 2015.

VILANOVA, Lourival. Escritos jurídicos e filosóficos. Vol. I. São Paulo: AXIS MVNDI IBEST, 2003.

VILANOVA, Lourival. Escritos jurídicos e filosóficos. Vol. II, São Paulo: AXIS MVNDI IBEST, 2003.

VITTA, Heraldo Garcia. A sanção no direito administrativo. São Paulo: Malheiros, 2003.

WATANABE, Kazuo. Da cognição no processo civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1987.

ZAGREBELSKY, Gustavo. La ley y su justicia: tres capítulos de justicia constitucional. Madrid: Editorial Trotta, 2008.

Publicado
2024-07-02
Sección
Artigo Original